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Equador "culpa" a OEA por crise entre Venezuela e Colômbia
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DA ANSA, EM QUITO
O Equador lamentou nesta quinta-feira o ocorrido entre Venezuela e Colômbia, que levou ao rompimento das relações diplomáticas, criticando a postura do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza.
"Hoje é um dia triste para as relações de amizade entre os povos da América Latina e lamentavelmente quem foi chamado e foi advertido não cumpriu com seu dever: o secretário-geral da OEA", disse o chanceler Ricardo Patiño, ao comentar o tema.
"Insulza tem agora a responsabilidade pelo que ocorreu na região por não ter atendido as consultas que nós pedimos", complementou o chanceler em entrevista coletiva.
No exercício da presidência temporária da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), o Equador também foi acionado hoje para que realize uma reunião "imediata" sobre a crise entre as nações.
"Solicitamos de maneira imediata" que se reúnam os chanceleres do bloco para que o governo venezuelano "denuncie e leve ao debate esta agressão para que a Unasul dê uma resposta", declarou o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro.
Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela também afirmou ter "alertado a Presidência Pro Tempore da Unasul que, em vista da presença de bases estrangeiras em território colombiano, esta nova agressão configura um cenário para uma escalada perigosa".
UNASUL
De Buenos Aires, Rafael Folonier, secretário de Néstor Kirchner, ex-presidente de seu país e atual secretário-geral da Unasul, confirmou que o argentino "colaborará na mediação" que será liberada pelo mandatário equatoriano, Rafael Correa.
O rompimento dos laços diplomáticos foi anunciado por Hugo Chávez na tarde de hoje. Na ocasião, acompanhado de Diego Maradona, ele disse ter sido "obrigado" a tomar tal atitude frente às acusações colombianas. Autoridades de Bogotá denunciam que guerrilheiros estariam escondidos em seu país com o consentimento de Caracas.
A decisão foi tomada no momento em que o Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) se reunia em Washington para analisar a crise.
Perante os membros da entidade, a representação colombiana denunciou a presença de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) em ao menos 87 acampamentos em cidades venezuelanas. Foram apresentados documentos, imagens, vídeos e coordenadas de onde estariam instalados os criminosos.
A Venezuela, por meio do diplomata Roy Chaderton Matos, repudiou as declarações e negou que estas fossem novas denúncias, esclarecendo que em 2005 já foram feitas inspeções nas regiões citadas.
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