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EUA não têm problema com usina nuclear iraniana de Bushehr, diz Hillary
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DA REUTERS
Os EUA não têm problema com a usina nuclear iraniana de Bushehr, que começou a ser abastecida nesta terça-feira, mas com outras centrais onde armas atômicas podem estar sendo construídas, disse a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
"Nosso problema é com locais como [a central de] Natanz, a central secreta de Qom [revelada há um ano] e outras em que acreditamos que está sendo levado a cabo um programa de armas", afirmou.
Especialistas iranianos começaram hoje a abastecer, pela primeira vez, o reator da usina de Bushehr, situada às margens do golfo Pérsico, segundo a televisão estatal PressTV.
A central, que produzirá energia nuclear, começará a operar assim que as 163 barras de urânio enriquecido forem colocadas no núcleo do reator, segundo a fonte.
Behrouz Mehri - 25.fev.2009/AFP |
Foto de 2009 mostra engenheiros iranianos trabalhando na central de Bushehr, que começou a ser abastecida hoje |
"Eu escutei algumas coberturas da imprensa que, vocês sabem, oh meu Deus, os iranianos estão começando [a operar] seu reator. Não é o caso", disse Hillary, em encontro com o seu par austríaco, Michael Spindelegger. "[O reator] visa [produzir] energia nuclear civil, não armas nucleares."
Segundo a secretária de Estado, a usina de Bushehr, construída pela Rússia, não tem nada a ver com o aspecto do programa nuclear iraniano que motivou um cerco internacional a Teerã nos últimos anos.
O início do abastecimento da central, no entanto, foi utilizada pelo regime iraniano para supostamente provar que seu programa nuclear não está sendo afetado pelas novas sanções econômicas, aprovadas em junho passado após fracasso nas negociações multilaterais.
"GRANDE VITÓRIA"
A informação foi antecipada ontem (25) pelo presidente da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa do Parlamento iraniano, Alaedin Boroujerdi, que definiu a ocasião como "uma grande vitória do Irã" sobre as grandes potências.
"Alemanha, Reino Unido e França se opuseram a transferir aos pesquisadores a tecnologia para [construir] centrífugas. Mas hoje em dia, temos entre 7.000 e 8.000", destacou Boroujerdi, citado pela agência estatal Irna.
"Apesar das políticas dos EUA e de certos Estados europeus, que impuseram sanções à República Islâmica, seguiremos adiante com nossas políticas. Se eles não constroem uma usina para o Irã, o Irã o fará por si próprio", acrescentou.
Teerã começou a construir a usina nuclear de Bushehr na década de 1970 com ajuda da Alemanha, mas o projeto foi interrompido pela Revolução Islâmica de 1979, que depôs o último xá da Pérsia, Mohammad Reza Pahlevi.
Os trabalhos foram retomados há dez anos, com a colaboração da Rússia, e concluídos em meados deste ano após uma série de atrasos.
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