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08/03/2011 - 18h21

Obama e Cameron discutem zona de exclusão aérea na Líbia

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o premiê do Reino Unido, David Cameron, concordaram nesta terça-feira em planejar um "completo espectro de possíveis respostas" à Líbia, incluindo um embargo de armas e a imposição de uma zona de exclusão aérea no país.

A Casa Branca enfatizou o "completo espectro de respostas" em um comunicado sobre a conversa telefônica entre os dois líderes nesta terça-feira, destacando o potencial de uma resposta militar dos EUA e de seus aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte" enquanto a Líbia dá sinais de ir em direção a uma guerra civil.

O comunicado diz que Obama e Cameron concordaram que o objetivo deve ser acabar com a violência e a saída do ditador líbio, Muammar Gaddafi, "o mais rápido possível".

Os dois "concordaram em prosseguir com o planejamento, incluindo na Otan, de um completo espectro de possíveis respostas, incluindo vigilância, assistência humanitária, aplicação do embargo de armas e uma zona de exclusão aérea", diz o texto.

Impor uma zona de exclusão aérea provavelmente envolve um complexo comprometimento do poderio militar americano, mas cada vez mais pedidos por isso tem sido feitos, já que forças leais a Gaddafi atacam rebeldes com ataques aéreos.

As estimativas de mortes variam de centenas a milhares.

Os principais conselheiros de segurança nacional de Obama irão se reunir nesta quarta-feira para delinear quais ações são realistas e possíveis para pressionar Gaddafi a acabar com a violência e deixar o poder, disseram autoridades.

A reunião, que será realizada na Casa Branca, irá examinar as ramificações de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia e potenciais opções militares, apesar de a decisão final ficar com Obama, de acordo com as fontes, que falaram sob condição de anonimato.

A secretária de Estado, Hillary Clinton, o conselheiro de Segunda Nacional, Tom Donilo, e o chefe da CIA (agência de inteligência americana), Leon Panetta, estão entre os que devem participar das discussões.

 

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