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30/04/2011 - 10h16

Deputados do Japão aprovam R$ 77 bilhões para reconstrução

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Câmara de Deputados do Japão aprovou neste sábado um primeiro orçamento de emergência, de 4,02 trilhões de ienes (cerca de R$ 77 bilhões), para financiar a reconstrução do nordeste do país, devastado por um terremoto de magnitude 9,0 seguido por um tsunami no último dia 11 de março.

Segundo a agência local Kyodo, a previsão é que o orçamento seja aprovado já nesta segunda-feira pelo Senado, a Câmara de menor influência das duas que compõem o Parlamento (Dieta) japonês.

Este orçamento extra, que deverá ser seguidos por outros dois, foi apresentado à Dieta na quinta-feira (28), uma semana após ter sido projetado pelo governo.

Hiro Komae/Associated Press
Carteiro Kenjiro Ishimori faz entregas e, Ishinomaki (Miyagi), uma das áreas mais afetadas pelo tremor
Carteiro Kenjiro Ishimori faz entregas e, Ishinomaki (Miyagi), uma das áreas mais afetadas pelo tremor

O terremoto de magnitude 9 deixou 14.616 mortos, enquanto 11.111 pessoas ainda estão desaparecidas. O tremor deixou ainda quase 70 mil casas destruídas e 130 mil pessoas sem lar.

A maior parcela do orçamento aprovado neste sábado, 1,2 trilhão de ienes (R$ 23 bilhões), servirá para reconstruir povoados inteiros e restaurar estradas, pontes, portos e ferrovias arrasadas pelo terremoto e o posterior tsunami.

Outros 360 bilhões de ienes (R$ 6,91 bilhões) serão destinados à construção de casas temporárias, 30 mil das quais devem estar prontas até o fim de maio.

Haverá ainda 350 bilhões de ienes (R$ 6,7 bilhões) para financiar a retirada das toneladas de escombros que estão amontoadas ao longo de dezenas de quilômetros no litoral de Miyagi, Fukushima e Iwate, as três províncias mais afetadas.

O restante da verba ficará reservado para indenizar as vítimas, promover a atividade empresarial e fomentar o uso de geradores de energia, perante os problemas em várias usinas térmicas e nucleares.

Apesar de não haver a previsão da emissão de nova dívida para custear o plano aprovado neste sábado, o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, reconheceu que este projeto legislativo será seguido por um segundo orçamento de emergência para o qual o país precisará recorrer aos bônus.

TRÊS ANOS

Também neste sábado, Tóquio, o Ministério do Ambiente japonês estimou em três anos o tempo necessário para a retirada dos milhões de toneladas de escombros deixados pelo terremoto.

Calcula-se que há quase 25 milhões de toneladas de escombros nas três províncias do nordeste japonês atingidas pelo desastre --Iwate, Fukushima e Miyagi.

A maior dificuldade para as autoridades das províncias afetadas é encontrar lugares para armazenar temporariamente os escombros que atualmente estão amontoados ao longo de dezenas de quilômetros no litoral de Miyagi, Fukushima e Iwate.

 

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