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08/08/2011 - 11h16

OCDE prevê desaceleração da economia mundial no 2º semestre

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DA EFE, EM PARIS (FRANÇA)

Os indicadores compostos mostram que a recuperação econômica perdeu impulso entre abril e junho na maioria dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico). A previsão para este segundo semestre é de que o crescimento continuará pequeno.

Em junho, o indicador para os 33 Estados-membros da OCDE recuou três décimos, para 102,2 pontos --ainda acima do nível de 100 pontos que marca a média de longo prazo, como detalhou a OCDE em comunicado.

O indicador, que mede com antecipação pontos de inflexão no ciclo econômico, mostrou a desaceleração também na zona do euro, onde passou dos 102,1 pontos de maio para 101,5 em junho.

No Grupo dos Oito (G8, que reúne os países mais industrializados e desenvolvidos economicamente do mundo) ocorreu uma queda de três décimos, que deixou seu indicador em 102,7 pontos, frente aos 103 do mês anterior.

Sobre os dados de maio, a OCDE afirmou que os sinais da presença de um possível ponto de inflexão nos Estados Unidos, Japão e Rússia foram mais fortes, enquanto que o Canadá, França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Brasil, China e Índia mantiveram os sinais de arrefecimento em sua atividade econômica.

Concretamente, a baixa dos Estados Unidos foi de um décimo, para 103,1 pontos, enquanto a do Japão foi de dois décimos, para os 103,6 pontos, e a da Rússia de três, para os 103,2 inteiros.

Entre outros grandes países, os maiores recuos do indicador ocorreram no Brasil (-1,1 ponto, para 96,6), na Índia (-9 décimos, para 96,1), na Itália (-7 décimos, para 100,2), na França (-6 décimos, para 100,6) e no Canadá (-5 décimos, para 100,5).

Na prática, os grandes países analisados sofreu deterioração nos últimos 12 meses de seu indicador, com notáveis exceções do Japão, Estados Unidos e Rússia, que acumulam neste período progressão de 2,9 pontos, de 2,8 e de 2,7, respectivamente.

No lado contrário, países como Índia, Brasil e Itália destacaram-se por recuos no período de 5,6 pontos no primeiro caso e 4,7 e 3,1 nos dois restantes, enquanto outros como a França e o Reino Unido perderam nesse período 1,8 pontos.

 

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