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08/09/2012 - 05h30

Leitor rebate artigo sobre inclusão racial na Ilustríssima

LEITOR PIERO C. LEIRNER
DE SÃO CARLOS (SP)

Sobre o artigo "As armas e as cotas", de Luiz Felipe de Alencastro ("Ilustríssima", 2/9), é preciso fazer reparações e ponderações. Se o autor tivesse realizado uma mínima pesquisa nos livros de alunos da Aman (academia militar que forma os futuros oficiais do Exército), veria que há um percentual de afrodescendentes maior do que na maioria das outras instituições brasileiras, sobretudo no corpo de diretores de instituições privadas.

Houve generais negros desde a década de 1960 --bem antes, portanto, do parâmetro de comparação utilizado no artigo (os EUA). Mas é notório que, assim como no resto do Brasil, ainda há alguma distorção, não só em relação ao fator étnico, mas, sobretudo, de gênero (embora, ao contrário do que disse o artigo, há mulheres em Forças Armadas combatentes, pelo menos na Força Aérea).

PIERO C. LEIRNER, antropólogo (São Carlos, SP)

RESPOSTA DO HISTORIADOR LUIZ FELIPE DE ALENCASTRO - Escrevi "há, desde o século 19, certo número de oficiais afrodescendentes". A referência aos EUA limita-se à situação atual. Em estudo, a socióloga Maria Rosa Lombardi informa que as funções das mulheres, ao menos na Marinha, são geralmente restritas aos serviços administrativos e de saúde. Não comparei a situação com a dos "diretores de instituições privadas" por uma razão simples: as Forças Armadas representam a nação, e as instituições privadas, não.

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