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Leitores comentam morte da neta de Portinari por vazamento de gás
Leitores afirmam que mortes por vazamentos de gás são mais frequentes do que normalmente se imagina.
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A morte da neta de Portinari recebeu, com razão, destaque na cobertura da Folha ("Vazamento de gás em banheiro mata neta de Portinari, na zona sul do Rio", 25/3). Porém senti falta de uma explicação científica sobre o que acontece nesses casos, infelizmente frequentes. É provável que o agente tóxico não seja propriamente o gás, seja de rua ou de bujão. Este, se escapa em local fechado, apresenta risco de explosão ao contato com alguma faísca.
Zanone Fraissat - 6.fev.12/Folhapress |
Neta de Portinari morreu após vazamento de gás |
Mas o que ocorre com frequência (e pode ser o caso em pauta) é vazamento de monóxido de carbono (CO), que compete com o sítio da hemoglobina, molécula que transporta oxigênio para o sangue. Dessa forma o cérebro é privado de oxigênio, ocorre o desmaio e, se não houver atendimento, a morte. Estando a pessoa em uma banheira, o desmaio leva a afogamento. É um processo traiçoeiro, pois o CO não tem cheiro e a pessoa não só não percebe o que está acontecendo como até se sente bem, antes de desmaiar.
A Folha, com sua excelente equipe de "Ciência", poderia dar esses esclarecimentos ao leitor, inclusive alertando para a imperiosa necessidade de instalação de aquecedores em área externa. Essas informações certamente diminuiriam o número de vítimas fatais do CO.
MARIA TERESA ARAUJO SILVA (São Paulo, SP)
*
Quando resolvi substituir o boiler por um aquecedor a gás, tomei conhecimento de que o aparelho não poderia ser colocado no próprio banheiro: tinha de ser colocado na área de serviço dada a necessidade de ventilação. A Comgás argumentou, aliás, que era proibido instalá-lo no banheiro.
Assim, é incompreensível a forma como morreu a jovem Maria Candida Portinari, de 16 anos. Incompreensível porque, em um edifício provavelmente de luxo, o aquecedor a gás foi inexplicavelmente instalado dentro do banheiro. A perda da jovem não deve ter sido a primeira ocorrida dessa forma. Agora, o que se deve evitar é que outros acidentes semelhantes ocorram. Uma manchete noticiando o infausto ocorrido e a notícia esclarecedora da morte não são suficientes.
PEDRO LUÍS DE CAMPOS VERGUEIRO (São Paulo, SP)
*
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