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25/11/2012 - 07h30

Chaplin ensaia seu pioneirismo em `O Casamento de Carlitos'

DE SÃO PAULO

"O Casamento de Carlitos" (1914) não é um filme qualquer. Quando os estúdios ainda se esforçavam para conceber histórias breves, Chaplin protagonizava aquela que é considerada a primeira comédia em longa-metragem do cinema americano.

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"O Casamento de Carlitos" --ao lado de uma coletânea de seis curtas filmados na mesma época-- compõe o 11º volume da Coleção Folha Charles Chaplin, que chega às bancas no próximo domingo, dia 25/11.

Aqui também o artista encarna um personagem distinto do vagabundo que o tornou célebre.

Na trama, Tillie é uma mulher simples que se encanta pelo interesseiro Carlitos, mas que é trocada por uma moça rica.

VEJA TRECHO DE "O CASAMENTO DE CARLITOS"

Veja vídeo

O conjunto encerra a fase de comédias singelas encenadas por Chaplin em seu ano de estreia em Hollywood. Entre janeiro e dezembro de 1914, Charles Chaplin encenou 35 filmes.

As comédias da Keystone eram desenvolvidas com um espírito de improvisação, o que desafiava a capacidade criadora do jovem recém-chegado da Inglaterra.

Nos roteiros que marcam a fase inicial de sua carreira, além de se casar, Carlitos interpreta um personagem que é pai em "O Engano".

O volume conta ainda com os românticos "Carlitos e Mabel Assistem às Corridas" e "Carlitos e Mabel de Passeio", o delirante "Carregadores de Pianos" e o lírico "O Passado Pré-Histórico".

Já "Dinamite e Pastel" mostra o dilema de padeiros que reivindicam melhores condições de trabalho. É Chaplin ensaiando sua arte de fazer rir sem ignorar as questões sociais.

COLEÇÃO

Com 20 volumes, a Coleção Folha Charles Chaplin reúne a obra completa de Charles Spencer Chaplin (1889-1977), que ajudou a redefinir a história do cinema mundial com sua sensibilidade e talento.

A seleção de longas traz o filme "O Grande Ditador", no qual tropas perseguem a população judaica enquanto o verborrágico Hynkel planeja dominar o mundo. Em meio às vítimas, encontra-se um sósia do tirano, um barbeiro que escapa do campo de concentração e toma seu lugar.

Lançado em 1940, quando a Alemanha se impunha na Europa, o filme foi um dos primeiros a retratar a barbárie nazista. Com humor, Chaplin satirizou Adolf Hitler e ridicularizou o autoritarismo.

Já a seleção de curtas traz, além de "Dia de Pagamento", outros quatro: "Um Dia de Prazer", "Os Ociosos", "Um Idílio Campestre" e "Laços de Liberdade", concebidos entre 1918 e 1922.

Os filmes comprovam a versatilidade de Chaplin que, além de fazer rir, sabia criticar as injustiças do mundo.

 

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