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28/12/2012 - 10h18

Seleção de curtas traz o início do mito Chaplin em Hollywood

DE SÃO PAULO

"O Vagabundo" remete a um dos personagens mais célebres do cinema e é o nome de dois curtas realizados por Chaplin em momentos distintos de sua carreira.

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O volume 17 da Coleção Folha Charles Chaplin, que chega às bancas e livrarias no próximo domingo, 6 de janeiro, traz um deles, além de outros seis curtas.

Trata-se do filme de 1916, marcado na filmografia de Chaplin por conter uma das sua cenas mais brutais: Edna Purviance é açoitada pelo vilão,papel de Eric Campbell.

Os curtas foram feitos nos estúdios Essanay, ao longo de 1915, e Mutual, a partir de fevereiro de 1916. É na segunda empresa que Chaplin chega ao estrelato hollywoodiano e se torna o artista mais bem pago de sua época.

VEJA TRECHO DO FILME "O VAGABUNDO"

Veja vídeo

Também por então, Chaplin passou a explorar com maestria as possibilidades criadas pelos objetos em cena para fazer rir.

Faz isso magistralmente no curta "Uma Hora da Madrugada", em que, bêbado, chega a sua casa e interage apenas com móveis e tapetes.

O mesmo expediente é explorado em "A Casa de Penhores", em que Chaplin interpreta um "médico de coisas" que dá consulta a um relógio despertador. Ambos estão neste volume 17.

A retomada de recursos cômicos, aliás, foi muito utilizada por Chaplin. Assim é que "Luzes da Cidade" retoma a cena do bêbado que interage com objetos e faz rir, de modo conciso e eficiente.

O DVD traz, ainda, "Carlitos Policial", "O Conde", "Carlitos Bombeiro" e "Carlitos em Apuros", coletânea de cenas de filmes na Essanay.

COLEÇÃO

Com 20 volumes, a Coleção Folha Charles Chaplin reúne a obra completa de Charles Spencer Chaplin (1889-1977), que ajudou a redefinir a história do cinema mundial com sua sensibilidade e talento.

A seleção de longas traz o filme "O Grande Ditador", no qual tropas perseguem a população judaica enquanto o verborrágico Hynkel planeja dominar o mundo. Em meio às vítimas, encontra-se um sósia do tirano, um barbeiro que escapa do campo de concentração e toma seu lugar.

Lançado em 1940, quando a Alemanha se impunha na Europa, o filme foi um dos primeiros a retratar a barbárie nazista. Com humor, Chaplin satirizou Adolf Hitler e ridicularizou o autoritarismo.

Já a seleção de curtas traz, além de "Dia de Pagamento", outros quatro: "Um Dia de Prazer", "Os Ociosos", "Um Idílio Campestre" e "Laços de Liberdade", concebidos entre 1918 e 1922.

Os filmes comprovam a versatilidade de Chaplin que, além de fazer rir, sabia criticar as injustiças do mundo.

 

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