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08/09/2007 - 02h30

Renan, Memória, Vale do Rio Doce, Forças Armadas

da Folha Online

Renan

"De que forma aquelas pessoas tão especiais, reunidas para votação secreta em secreta sessão em Brasília, darão a conhecer o resultado do conclave? Fumaça? Documento ultra-secreto do tipo 'rasgue antes de ler'? Tambores? Cinismo por escrito? Quadro de avisos? Todos os acima?"

FERNANDO SALINAS LACORTE (Rio de Janeiro, RJ)

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"Acredito que a proporção de senadores íntegros seja tão pequena que não daria quórum para votar a cassação do presidente da Casa.
Assim, é conveniente que ele se mantenha no cargo, proporcionando maior homogeneidade ao grupo."

JOSÉ GERALDO ALVES AMARANTE (São Carlos, SP)

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Memória

"Quem viveu o tempo dos governos militares lembra que, naquela época, nada era feito no país que estivesse em desacordo com o pensamento das Forças Armadas. Com o advento dos governos civis, com o passar do tempo, essa dependência ao humor dos chefes militares foi diminuindo e sendo perfeitamente assimilada por eles.
Com a promulgação da Lei da Anistia, criada para promover a conciliação das partes envolvidas na luta armada durante o regime militar, mais um passo foi dado para encerrar esse capítulo de nossa história recente e curar feridas ainda existentes.
Por que, então, o governo Lula resolveu patrocinar e lançar oficialmente o livro 'Direito à Memória e à Verdade', no qual somente o lado guerrilheiro da história conta a sua versão?
Essa posição errada do governo reavivou lembranças quase adormecidas e motivou uma reação bastante previsível por parte do Exército, reação essa respondida pela ameaça de Nelson Jobim.
Cabe a pergunta: se fosse escrito um outro 'Direito à Memória e à Verdade', desta vez sob a ótica dos militares, haveria a mesma solenidade de lançamento do livro no Palácio do Planalto, com a presença de Lula? E o ministro Jobim iria ameaçar quem manifestasse sua contrariedade por estar do outro lado da história?"

RISOLETA TARTA FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

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Vale

"O professor Tarso Cabral Violin ('Painel do Leitor', 7/9) deveria nos mostrar como o Estado pode administrar e tornar lucrativa uma empresa, pois, em nossa história, não faltaram estatais para quase tudo e o país seguiu pobre. Outros países com essa tendência são pobres e, curiosamente, países onde quase não há estatais são muito ricos EUA, Reino Unido, Japão, Coréia...
Não seria melhor o Estado ter agilidade para controlar excessos da iniciativa privada do que encher de funcionários públicos estatais, com o custo sendo pago por nossos impostos?
E vejam só os resultados da Vale: competitiva, lucrativa e pagando impostos."

FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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Forças Armadas

"Considerei infeliz o artigo de Clóvis Rossi de 7/9 (Opinião, pág. A2), em que questiona o papel das Forças Armadas. Como ele citou diversas situações que não representam ameaças ao país, restou-lhe sugerir que poderíamos desativá-las, já que seria desnecessário equipá-las, pois isso significa enorme investimento.
A defesa do território nacional, o policiamento de nossas fronteiras, poderiam perfeitamente ser executados pelas milícias do MST, reforçadas pelas tropas internacionais das Farc e forças bolivarianas. Chávez, Evo Morales, Kirshner aplaudiriam a sugestão.
Já no caso do inimigo interno, a segurança ficaria por conta das bem-armadas forças do PCC, do CV..."

JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)

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Patriotismo e independência

"No artigo do senador/escritor José Sarney no Dia da Independência ('A construção do Brasil'), ele aborda que somos uma nação construída de um milagre civil, pois somos um dos maiores países do mundo, sem problemas raciais (não é verdade, pois há um enorme hiato entre brancos e negros), étnicos (?), de religião, de fronteira. Mas ele se esqueceu de dizer que temos umas das piores classes políticas do planeta _corrupta, atrasada, nepotista, sectária, míope e sem projeto de futuro, o que explica em parte o enorme contingente de excluídos, com poucos detendo muito e muitos sem ter nada.
Diante de um quadro desse, é muito difícil desenvolver qualquer sentimento de patriotismo, o que torna o brasileiro ufanista somente durante a Copa do Mundo."

LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

 
 

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