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31/10/2007 - 02h30

Copa 2014, Banco Central, Zeca Baleiro, tropicalismo, médicos

da Folha Online

Copa 2014

"Começamos muito mal, levando 12 governadores e mais o nosso presidente com o dinheiro público, sem a menor necessidade, para assistir à indicação já sacramentada do nosso país para sediar a Copa do Mundo de futebol. Peço que a imprensa livre fique de olho nos demais gastos do governo neste evento."

ANTONIO LOURENÇO MACCHIA (São Paulo, SP)

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"Estava lendo o artigo 'Uma chance para mudar São Paulo' ('Tendências/Debates', 30/10), do sr. Eduardo Bittencourt Carvalho, e não conseguia entender as agressões ao estádio Cícero Pompeu de Toledo, no bairro do Morumbi, ao custo das melhorias e demais delongas. Quando terminei, fui saber quem era a pessoa que assinava o artigo e, só aí, foi que entendi tudo: conselheiro vitalício do S. C. Corinthians Paulista e ex-deputado estadual. Então tá! Que tal propor fazer a abertura do Mundial de 2014 no Parque São Jorge? Parece que a Folha, às vezes, gosta de desperdiçar esse espaço."

RICARDO NASSIF HUSSNI (São Paulo, SP)

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"Não tenho nada contra eventos esportivos, mas, na minha escala de valores, futebol é menos importante. Gostaria que tivessem prioridade saúde, educação e infra-estrutura, como saneamento, que também significa saúde, e uma infinidade de carências que existe em nosso país. Só não entendo uma coisa: quando é para melhorar o sistema público de saúde --um idoso vai ao pronto-socorro com seis costelas fraturadas e nem uma radiografia é feita-- e a educação, como a construção de hospitais, centros de saúde, escolas, saneamento básico, a resposta é 'não tem dinheiro'. Agora, quando é para construir coisas absurdas que a grande maioria da população só ajudará a pagar e manter através dos impostos também absurdos, já que não temos o devido retorno e não usufruirá, aí tem dinheiro que nem ladrão consegue acabar. Produzir cientistas não dá voto."

CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

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BC

"As recentes nomeações de funcionários de carreira para diretorias estratégicas do BC, divulgadas na reportagem 'Meirelles anuncia troca na diretoria do BC' ( Dinheiro, 27/10), podem atuar em benefício da autonomia da instituição em relação aos interesses das instituições financeiras. O sindicato vê na escolha um indício de mudança no direcionamento político do BC, que passa a buscar sua autonomia e a exercer sua missão, que vinha sendo preterida por diretores oriundos do mercado e do meio acadêmico. Ao valorizar seu quadro funcional, o órgão se fortalece e estimula seus funcionários.
Esperamos que os novos diretores cumpram seu compromisso institucional, olhando com mais boa vontade para os interesses do BC e da sociedade e menos para os interesses do mercado.
Com a posse dos três novos diretores, dos oito que comporão a diretoria, serão cinco os diretores provenientes dos quadros do BC."

EDUARDO STALIN, presidente em exercício do Sinal --Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central - Regional São Paulo (São Paulo, SP)

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Zeca Baleiro

"Simplesmente ridículo e sem propósito a coluna escrita pelo sr. Zeca Baleiro ('Tendências/Debates', 29/10). Ele pergunta: 'Por que um cidadão vem a público mostrar sua revolta com a situação do país, alardeando senso de justiça social, só quando é roubado?'. Eu pergunto: por que um cidadão vem a público criticar outro cidadão revoltado com a situação do país? Porque ambos os cidadãos têm o direito de se manifestar, já que o espaço no jornal lhes foi dado.
Mas é uma pena que o espaço tenha sido desperdiçado dessa maneira. Em vez de utilizá-lo de forma inteligente e estimular o debate de soluções para o problema, a impressão que realmente ficou é que o sr. Zeca Baleiro usou-o de forma egoísta apenas para desfazer a má impressão de sua primeira carta."

PETER LAY (São Paulo, SP)

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"Após a publicação de dois textos irrelevantes (Huck e Ferréz) e um repugnante (Reinaldo Azevedo), a Folha conseguiu encontrar alguém digno de espaço no jornal: o cantor e compositor Zeca Baleiro. Obrigado, Zeca, pois seu texto me fez acreditar que ainda existem pessoas decentes neste mundo e que é possível construir um futuro melhor."

MAX GIMENES (Santo André, SP)

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Tropicalismo

"Não sou nenhuma estudiosa de movimentos culturais, muito menos profunda conhecedora de música, mas peço licença para dizer algumas palavras sobre a reportagem 'Antagonismos formaram o caleidoscópio tropicalista' ( Ilustrada, 28/10). Dizer assim, na primeira pessoa, pois o que se segue nada mais são que imbróglios pessoais.
Desde que estudei sobre o tropicalismo, no primeiro ano da graduação em jornalismo há praticamente 10 anos, muitas são as pulgas que me coçam as orelhas. Não direi nada do modelo do terno de Gil, nem que o movimento não era bem moderno; jamais duvidei que os que carregavam a bandeira da tropicália caminhavam contra o vento. Mas algo não me fazia sentido.
Parte do que me instigava foi descortinado pela entrevista de Zé Celso à Folha. Saber que Tropicalismo não é só esta vitamina desnorteada que mistura cores e cantores me aliviou. Nunca pensei que o movimento se limitara a Caetano e Gil como querem os marketeiros. Quando li o 'Manifesto Antropofágico' de Oswald de Andrade, pensei que havia descoberto o cerne do movimento, mas autores, imagens e imprensa me diziam estar errada.
Aliás, na música, a inventividade de um Tom Zé combina muito mais com a Tropicália que a dupla escolhida pela mídia. Não que esta seja embrutecidamente ignóbil, pelo contrário. Caetano e Gil têm sim sua importância. Mas Tropicália não é só isso.
Mesmo agradecida aos repórteres Luiz Fernando Vianna e Eduardo Simões por me terem dito da maconha de Zé Celso --como se isto fosse algo inédito e insabido--, me sinto compartilhar das impressões do reitor de 'O Rei da Vela': há muito mais do Tropicalismo que só algumas canções e dois cantores. Há um Oswald, um Hélio Oiticica, um Glauber Rocha que contribuíram sim para o surgimento da Tropicália.
Nada contra os queridinhos da mídia, mas, nas comemorações dos 40 anos do movimento, nada mais justo do que lembrar aqueles que deram cores, sons e interpretações a ele. Afinal, simplismos não combinam com tropicalismos."

LUCIANA TIBÚRCIO CAMPOS GONÇALVES (Uberlândia, MG)

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Médicos

"Certamente, se fizéssemos uma avaliação usando a política brasileira como termo de comparação, poderíamos dizer sem medo de errar que, pela sua importância, um médico vale dez senadores. Porém, em termos pecuniários, vergonhosamente, vale apenas um décimo de um senador."

GERALDO SIFFERT JUNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

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Mandato presidencial

"Um terceiro mandato presidencial significa 'golpismo'. É o desejo de restringir o Estado de Direito e a democracia, transformando o regime em totalitário, perenizando o poder, conseqüentemente, a miséria, a corrupção, a roubalheira e a impunidade."

DAVID NETO (São Paulo, SP)

 
 

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