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14/05/2008 - 02h30

Marina Silva, trânsito, educação, Dilma

da Folha Online

Marina Silva

"Gostaria de escrever uma longa carta à mulher Marina, mas, como o espaço é exíguo, só tenho a dizer: obrigada por tudo o que fez e o que tentou fazer pelo Brasil.
Uma vez, pessoalmente, num seminário aqui em São Paulo, pude dizer olhando em seus olhos que eu sentia orgulho de tê-la à frente de um ministério tão importante para as nossas vidas! Mas uma hora cansa, não é? As 'forças' que vivem na sombra do nosso tão sofrido país acabam sempre por exaurir aqueles que lutam bravamente por querer as coisas certas nos lugares certos! Um dia, quem sabe?, seremos a Alemanha em matéria de consciência ambiental, não é?"

SILVIA LEVY ROSAS (São Paulo, SP)

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"A declaração do senhor Rui Prado, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, a respeito da saída da ministra Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente ('Espero que o próximo ministro não seja tão radical quanto a Marina. Ela era uma barreira para o desenvolvimento econômico do Brasil') dá a dimensão da importância que foi a ministra para conter o tal desenvolvimento a qualquer custo que impera nessas pessoas.
O presidente Lula tem agora uma responsabilidade muito maior na indicação do próximo ministro, que não pode ser atrelado e submisso ao tal agronegócio devastador."

ALCIDES ARROYO FILHO (São José do Rio Preto, SP)

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Trânsito

"Nas cidades, o engarrafamento, e nas estradas, os buracos. Compra-se o automóvel com uma merreca de sinal e parcelas a perder de vista, mas, em compensação, fica-se preso no trânsito. Os caminhoneiros padecem nos péssimos trajetos, ora buracos, ora atoleiros, entre o produtor rural e o armazém ou porto. O governo arrecada, gasta mal e não investe em manutenção ou duplicação das rodovias (não vê nem sabe de nada); daí o caos nas cidades e no interior.
Solução? Já que o governo insiste em não investir e só sabe conjugar o verbo arrecadar, o jeito é triplicar os impostos nos automóveis para desestimular a compra interna, ou, então, fechar a maioria das fábricas, visto que o parque industrial automotivo brasileiro é, mundialmente, o maior em quantidade de fábricas. Senão, dentro em breve, se gastará mais tempo entre casa/trabalho/casa do que no trabalho. Também, Lula não é povo. Só anda de avião ou com um séqüito de batedores facilitando seu trajeto nas cidades."

HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)

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"Muitas falsas impressões são colocadas nos jornais a respeito do trânsito de São Paulo. Hoje, em translado do ABC até Campinas, registrei em fotos as verdadeiras causas do trânsito. No ABC, um caminhão fechando a via de forma a forçar sua entrada na fila do congestionamento. Ainda no ABC, um caminhão de entulho ultrapassando lentamente, na contramão, um caminhão carregado de terra. Na marginal Tietê, caminhões trafegando em fila na pista da esquerda. Na av. Marquês de São Vicente, um motoboy estabanado caído e sendo atendido. A culpa, como muitos desavisados insistem, são dos veículos, vitimas imobilizadas destes acidentes."

UBIRATÃ CALDEIRA (São Bernardo do Campo, SP)

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Educação

"Com satisfação li o artigo 'Universidade paga não segue lei de professor exclusivo' ( Cotidiano, 12/5). Finalmente se destaca o descalabro da 'negociata', não do negócio que é o ensino privado em nosso país. As universidades privadas que selecionam os ingressantes com critérios que visam tão-somente a adimplência, e não a capacitação e o nível dos ingressantes, amparam-se em legislação frouxa e não são cobradas quanto à esperada adequação. A grande maioria destas 'universidades' se prevalece de percentis de professores pós-graduados de uma ou de outra faculdade entre aquelas que alberga para atingir o patamar mínimo, enquanto em outras este índice fica abaixo da crítica. É sabido que muitos professores, detentores do título de doutor, omitem tal fato para evitar a demissão que certamente ocorrerá. O número de doutores que não conseguem colocação é assombroso, permanecendo nas universidades públicas em busca de um ou mais pós-doutorados, enquanto aguardam oportunidades que jamais se apresentam, pois contratar um doutor em tempo integral gera um custo inadmissível. O excelente sistema Capes/MEC, tão exigente com os programas de pós-graduação 'stricto sensu', investe nos programas (Proap, em bolsas de mestrado e doutorado) enormes montantes de recursos financeiros, sem interagir dentro do próprio Ministério para que se cobre o controle do número de doutores que são demitidos para minimizar custos. As FAPs, através de bolsas e auxílios-pesquisa concedidos, detectam poucos retornos quanto à absorção de egressos e a perpetuação de projetos em face a não contratação de titulados. Caso se abra a 'caixa-preta' do sistema privado de ensino, poder-se-á constatar o lodaçal em que estamos imersos e que se perpetuará caso não se inicie a cobrança das exigências legais relativas ao (ínfimo) percentual de 30% de docentes em dedicação integral."

CARLOS EDUARDO LARSSON (São Paulo, SP)

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"Parabéns pela reportagem 'Universidade paga não segue lei de professor exclusivo'. Gostaria de acrescentar ao meu depoimento que os professores se empenham, através de suas organizações, como o Sindicato dos Professores do ABC (Sinpro-ABC), em melhorar as suas condições de trabalho, bem como o nível do ensino para os nossos alunos. Muito foi feito, e sempre organizados, os professores e demais trabalhadores realizarão ainda mais pelo ensino, pela educação, para a sociedade."

NELSON BERTARELLO, diretor do Sinpro-ABC (Santo André, SP)

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"A grande pergunta a ser feita e refeita ao MEC é: por que ninguém é punido se a lei não é cumprida? Pelo que a reportagem da Folha deixa transparecer, o comando do Ministério da Educação é conivente com a versão dos 'tubarões do ensino'. O resultado desse compadrio é a incapacitação dos formados, da mesma forma que alunos chegam ao ensino médio sem saber ler e/ou escrever, muita gente sai das universidades sem conhecer a atividade profissional que estudou. O risco é grande para toda a sociedade."

JOÃO AUGUSTO MOLIANI (Curitiba, PR)

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Dilma Rousseff

"Enquanto a ministra Dilma continua visitando seus 'filhos' com o presidente, e o ministro da Justiça definiu que não há crime na divulgação do dossiê com gastos da gestão de FHC, a CPI dos Cartões Corporativos estará ouvindo o secretário de controle interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, e o assessor do senador Álvaro Dias, André Fernandes, como uma encenação que vai 'levar ninguém para lugar nenhum'."

CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

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Caso Isabella

"Concordo em gênero, número e grau com a leitora Monika Schmidt ('Painel do Leitor', 12/5). Violento foi o crime. Nauseoso é o teatrinho da defesa. Alguém de boa-fé acredita na versão que a defesa está tentando montar? Que tipo de pessoas compõem esta família Nardoni? Nunca vi tanta hipocrisia."

RODRIGO OTÁVIO DE ALMEIDA E ALMEIDA (Belo Horizonte, MG)

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"Ao assistir à estarrecedora entrevista do pai de Alexandre Nardoni, vi que ele deixou bem claro a inocência do casal, defendendo que havia uma terceira pessoa envolvida. Ora, como ele mesmo diz, a menina acordou e o assassino cometeu o crime para que a indefesa menina não falasse ao pai o nome desta pessoa que invadiu o apartamento.
A pergunta é: cade a lista de pessoas que a menina conhecia sendo possíveis invasores do apartamento?
Esta pergunta a defesa ainda não respondeu."

SERGIO DAITSCHMAN (Curitiba, PR)

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"Sugiro providências no sentido de preservar a integridade física e psicológica dos irmãos de Isabella, crianças de 1 e 3 anos de idade. São imprescindíveis exames de otorrino para detectar limites audiométricos de suportabilidade a choros e gritos infantis (dores de dente, catapora, sarampo, dor de ouvido etc.), reações patológicas, aos sensíveis órgãos auditivos de sons acima do limite do número de decibéis normais na infância, pelos incriminados."

CLARA C. FLEISCHMAN (São Paulo, SP)

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Impostos

"O Cofins, como todo e qualquer tributo, deve ter sido considerado --pelos empresários-- no custo dos produtos e repassado aos consumidores. Caso o STF dê ganho de causa às empresas, alterando a base de cálculo e devolvendo o que foi arrecadado indevidamente, não seria o caso dessa devolução ser direcionada ao consumidor/contribuinte, ou, mais uma vez, muitos pagam pelo enriquecimento de uns poucos espertalhões?"

COMERCINDO FELIPE TARELHO (Andradina, SP)

 
 

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