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30/05/2008 - 02h30

Impostos, vereadores, Israel, trânsito, células-tronco

da Folha Online

Impostos

"Afirmar, como o fez o sr. Toffoli, que a CSS tem caráter não-cumulativo por não incidir sobre a cadeia produtiva, é prova de que não há esperança de termos representantes capazes. Ou será que não há movimentação financeira em cada estágio das cadeias produtivas de qualquer produto?
O governo, mais exatamente o presidente Lula, se se lembrarem, sugeriu uma CPMF mundial para ajuda aos pobres. Assim, como encarar esse mesmo mundo sem uma CPMF (travestida de CSS) no Brasil?"

ANTONIO CALOS NOBILING SCHNITZLEIN (São Paulo, SP)

*

"Mais uma vez o governo Lula e seus 'petistas' rapinam nossas finanças com a criação de um novo 'imposto' para a saúde. Nós, brasileiros, temos a infelicidade de sermos dirigidos e representados por mandatários e parlamentares venais, que não possuem formação moral, não aprenderam que são pagos por nós e que estão lá para defender os interesses do país e da população. O único intuito destas pessoas é agir contra o povo. Agora nos impõem uma nova tributação, que será utilizada para financiar todos os cartões corporativos, viagens, enfim, todos os desmandos que nossos governantes promovem enquanto milhares continuarão a morrer e sofrer nas filas de hospitais sem atendimento médico adequado. O desperdício criminoso da CPMF, que nos foi cobrada durante anos e que não estava disponível nem para custear a erradicação e o tratamento dos doentes de uma moléstia ridícula como a dengue, bem demonstram a imoralidade do governo no trato das finanças públicas. Nossos parlamentares deveriam ser banidos, pois são indignos de serem brasileiros!"

ANTONIO CALADO (Rio de Janeiro, RJ)

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Vereadores

"O Congresso, sempre pródigo em pesquisas, parece querer desconhecer o sentimento dos brasileiros em relação ao número de vereadores: quanto menos, melhor. Senhores deputados e senadores, hajam como representantes do povo, não queremos mais vereadores e seus nepóticos assessores."

PASQUAL MENDONÇA (Rio de Janeiro, RJ)

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Marcos Frota

"Sempre tive Marcos Frota como um dos maiores atores brasileiros, preocupado também com a responsabilidade social em nosso país através de seu trabalho com a Universidade Livre do Circo. Mas ao ler o artigo 'João Carlos, brasileiro com B maiúsculo' ('Tendências/Debates', 29/5), entendo que ninguém chega ao topo por acaso. Ele tem uma sensibilidade à flor da pele."

LÉIA C. LIMA (São Paulo, SP)

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"Fiquei emocionado com a sensibilidade de Marcos Frota em homenagear João Carlos Martins, esse sim digno brasileiro, incansável, lutador que foi estudar novamente e acolher tantas pessoas carentes e trazê-las para o convívio sadio da sociedade. Parabéns Marcos Frota, parabéns João Carlos Martins."

CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

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Israel

"É admirável a coragem de Carter em denunciar o arsenal nuclear secreto de Israel. A mídia internacional sempre escamoteia o fato e vê o país como ameaçado pelos países árabes _e principalmente o Irã. Além de armas nucleares, sabe-se que Israel detém sólido arsenal de armas químicas de destruição em massa. Fica a pergunta: como pode o Estado judeu sentir-se ameaçado por países com arsenal convencional ultrapassado e exércitos mal treinados? Sem falar nos bilhões de dólares em dinheiro e armas de última geração fornecidos como ajuda àquele Estado pelos EUA.
É pura empulhação para justificar a hipocrisia do Estado judeu que nem sequer faz parte da Aiea. É ainda muito estranho que a mídia ocidental, principalmente a norte-americana e alemã, sempre pronta para criticar os emergentes que aspiram utilizar a energia nuclear para fins pacíficos, jamais condenem Israel por sua imensa capacidade destrutiva. É sempre assim, dois pesos e duas medidas quando se trata do Estado judeu."

PAULO HASE (São Paulo, SP)

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Direção perigosa

"Gostaria de saber se os motoristas e motoqueiros que, de dia e de noite, atravessam os sinais vermelhos, avançam nas faixas de pedestres e dirigem na contramão em São Paulo têm transtorno bipolar ou se o fazem por falta de educação, fiscalização e punição. Nesse caso, me parece que as estatísticas estão erradas: 99% têm transtornos e 1% da população é 'normal'."

PAULO DE TARSO DOMITE MENDONÇA (São Paulo, SP)

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Células-tronco

"O artigo do professor Ives Gandra da Silva Martins, 'A Constituição e as células-tronco adultas' ('Tendências/Debates', 28/5) acerca do uso de células embrionárias humanas em pesquisas biotecnológicas, tem a qualidade de ser uma opinião, ainda que contrária à liberação das pesquisas, lúcida e vigorosa.
Contudo, devo discordar do professor quanto ao uso de certos argumentos retóricos em sua exposição. Primeiro, quando alega ser 'curioso' a crença da constituição tardia da 'humanidade' no processo embrionário. Ora, se estamos pisando em terreno científico, como me parece ser o caso, nada tem de 'curiosa' a afirmação: sendo tal desenvolvimento um fenômeno contínuo em sua natureza, qualquer delimitação temporal precisa acaba por ser arbitrária em maior ou menor grau, e dizer que um ser humano 'existe' como tal a partir do final do quarto mês de gestação (quando em geral iniciam-se as primeiras atividades cerebrais no feto) é tão bem justificada quanto dizer que o fenômeno ocorre nas primeiras atividades celulares após a fecundação. E em nada acrescenta à discussão o comentário retirado do professor francês Jérôme Lejeune, pois, obviamente, admitimos existir dimensões não-humanas (isto é, animais) no Homo sapiens.
Em segundo lugar, ainda está cedo para afirmar, como faz o autor, que o uso inovador de células-tronco pluripotente retiradas de adultos possa substituir o uso de células-tronco embrionárias em curto espaço de tempo, ainda que isso seja desejado pela comunidade científica. Muito menos podemos afirmar que a 'destruição de embriões humanos' está sendo descartada 'em países em estágio superior de civilização' (o que transparece, de passagem, um entendimento equivocado do conceito de evolução ao sugerir uma 'evolução social'). Cabe lembrar que nos EUA, por exemplo, o que se passa é a proibição do uso de verbas públicas nesse tipo de pesquisa, e não a proibição da pesquisa em si. Acredito que a solução para a questão passe pela discussão das responsabilidades no uso das novas tecnologias biológicas, o que a Lei de Biossegurança, de fato, assegura ao permitir o uso de células que de outro modo seriam descartadas."

LUCAS CARDOSO PETRONI (Jundiaí, SP)

*

"Fascinante a discussão sobre a constitucionalidade da utilização do embrião humano na pesquisa científica.
A pergunta que fica: será que o Supremo tem ciência das condições em que se encontram aqueles que estão com os pés no chão agora, neste país sem nação, aviltado e corrompido, sem justiça para a esmagadora maioria de pequenos delitos aos crimes mais hediondos?"

NEWTON B. G. DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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"Entre os embates sobre a proibição ou não das pesquisas de células-tronco, um fato noticiado pela mídia informa que um jovem advogado da Frente Parlamentar Evangélica, em frente ao STF, advertiu um grupo de paraplégicos que defendia a tese contrária de que estes deveriam 'se curar pela fé'. Tal postura é emblemática de como o radicalismo de qualquer tipo é pernicioso. Mostra essa postura todo o escárnio que o fundamentalismo religioso pode provocar na mente humana e nas suas relações com o seu semelhante. Na verdade, esses defensores de tal tipo de visão religiosa deveriam se lembrar do que disse há décadas o genial Einstein: 'A ciência sem religião é manca. A religião sem ciência é cega'."

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

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Congresso

"Incrível como uma instituição completamente falida diante da opinião pública brasileira, que a acham não-confiável, o Congresso, em vez de tentar remediar a situação de descrédito, ousa recriar a CPMF, sem falar na desavergonhada criação de mais 7.554 vereadores para os municípios e auto-presenteiam-se a todo ano a acréscimos em seus proventos, centenas de vezes maior que a inflação.
Bem disse o sr. Luiz Fernando S. Assis ('Painel do Leitor', 29/5) que 'são atitudes execráveis como essas que reduziram o termo 'político' a um dos mais pejorativos de nossa língua'."

EUGÊNIO BARROS (São Paulo, SP)

 
 

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