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16/07/2008 - 02h30

STF e PF, Insulfilm, Eleições, Ambulantes, Clodovil, Glória Maria

da Folha Online

STF e PF

"O ministro Gilmar Mendes ficou muito mal na foto. Aliás, como ficou mal o ministro Marco Aurélio Melo no caso de Salvatore Cacciolla. O STF continua o mesmo."

JAIRO VEIGA (Cajati, SP)

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"Em um ponto o ministro Gilmar Mendes está com a razão: a polícia usa as algemas indiscriminadamente, sem necessidade, apenas como meio de castigo e humilhação. Se isto não for abuso de poder, então não se sabe o que é."

EVA MARCÍLIO (São Carlos, SP)

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"Além da seleta bandidagem e da promiscuidade entre governo e delinquentes que a Operação Satiagraha vem descortinando, há algo muito mais interessante e mais nefasto para ser notado: trata-se basicamente de uma querela entre advogados. Os delegados da polícia, os promotores, os juízes, o ministro da Justiça, os defensores do banqueiro, o chefão do Supremo etc., todos são advogados. Aliás, é bom lembrar, que este país só perde em número de advogados, e por pouco, para a Índia e para os Estados Unidos. Ninguém ignora que em cada uma de nossas esquinas existe uma instituição autorizada a vender diplomas de bacharéis em direito e que desde os fundos de cadeia até os tronos do Supremo esta sociedade vem sendo manipulada e humilhada há décadas por essa categoria, que cobra para condenar com o mesmo descaramento e cinismo com que cobra para inocentar. É uma lástima e um atraso de vida viver numa cultura cujo povo ainda tem um fascínio secreto pela batina, pela farda e pela tribuna."

EZIO FLAVIO BAZZO (Brasília, DF)

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"Não sou jurista, me falta competência para discutir tecnicidades do direito e, como milhões de compatriotas, acompanho perplexo esse vaivém esquizofrênico do Judiciário. Passei 20 anos entre os que cobram limites à ação das polícias, e hoje não apoiaria possíveis abusos da PF brasileira nem pirotecnias a serviço de interesses inconfessáveis. Mas é fato que estamos assistindo a uma inédita exposição dos tais crimes de colarinho branco, alguns envolvendo cifras siderais, e a detenção de seus prováveis autores é logo seguida pela expectativa da malsinada pizza. Entretanto há milhares de pobres esquecidos pelos tribunais. Quem aqui não pode pagar uma defesa cara e astuta, espera. E Justiça tardia, alguém já disse, é injusta."

CARLOS A. IDOETA (Santana de Parnaíba, SP)

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"Como peças de teatro, as operações da Polícia Federal têm bons produtores. Começam bem, com bons títulos, holofotes e apoio popular. No entanto os atores envolvidos e seus coadjuvantes saem rapidamente de cena em busca do esquecimento, alegando serem histórias de ficção e qualquer semelhança com a realidade teria sido mera coincidência. E o público que paga todo espetáculo, não consegue aplaudir o final desejado."

CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

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"Avisar a televisão para filmar a prisão de alguém só pode servir para saciar essa sede de vingança coletiva muito bem expressada pela maioria das cartas publicadas neste Painel. Só que uma Polícia cujo foco é a notícia na televisão não faz seu trabalho investigativo. O uso de algema não deve ter a ver com a classe social, mas sim com a violência ou não do preso."

RENATO MARQUES MARTINS (São Paulo, SP)

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Insulfilm

"É mais fácil culpar a tonalidade dos vidros do carro onde estava o menino João Roberto ao invés de tentar achar a semelhança que há entre um Stilo e um Palio Weekend. É impressionante a capacidade que a sociedade tem para eximir a culpa das autoridades quando algo trágico ocorre pelas mãos delas. E ainda culpam a mãe do menino perguntando o porquê do insulfilm, do que ela estaria se protegendo? É simples responder a esta pergunta: um assaltante que aborda a vítima no trânsito sente-se mais ou menos confiante quando tem a visão perfeita do que ocorre dentro do veículo? Por que eles preferem as mulheres? Agora, quando um assaltante chega ao lado de um automóvel no qual ele não possa reconhecer a pessoa que está dentro, ele se sentiria um pouco mais ameaçado para abordá-la ou não faria diferença? A liberdade que o cidadão tem para colocar uma película protetora no vidro do seu carro é explicitada pela insuficiência que a segurança pública lhe proporciona, e casos como o do menino João Roberto jamais deveriam ser justificados pela insegurança do cidadão."

LEANDRO RODRIGUES RAMOS (São Paulo, SP)

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Eleições

"Num país como o nosso, caracterizado pela corrupção generalizada, foi um enorme erro do TSE permitir que candidatos com ficha suja concorram nas eleições. O veto à candidatura desses elementos seria visto como um positivo início de um processo de renovação política para o país."

HABIB SAGUIAH NETO (Marataízes, ES)

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Ambulantes

"Propinópolis, o retorno! É muita cara de pau do subprefeito da Mooca dizer que, sob sua gestão, o problema dos ambulantes melhorou. O sr. Eduardo Odloak não deve circular, há muito tempo, pela região do Tatuapé e Parque São Jorge, só para citar dois locais. Se ele se considera traído, imagine o munícipe que reside ou trabalha na área. O subprefeito é responsável pelos seus subalternos, principalmente por aqueles nomeados por ele para cargos de confiança! Portanto, exoneração já!"

ANTAR NINAD (São Paulo, SP)

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Clodovil

"Até que enfim apareceu um político com garra e determinação, no meio dos maus que querem se eternizar no poder, velhas raposas, velhos lobos, velhos coronéis, usurpadores dos recursos do povo pelas emendas que nunca chegam aos pobres. E agora não é briga com as mulheres do Congresso, foi dele uma proposta de emenda apresentada à Mesa da Câmara, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa reduzir o número de deputados federais de 513 para 250. Isso é fantástico, Clodovil Hernandes, você será beatificado vivo, e já teve o apoio de 279 deputados. Rezamos e torcemos agora que a proposta seja encaminhada à CCJ. para uma primeira admissibilidade e os trâmites legais. Clodovil, pode brigar com quem quiser na Câmara que você terá nosso apoio sempre."

JOSE PEDRO NAISSER (Curitiba, PR)

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Glória Maria

"Concordo totalmente com o leitor Cristiano de Jesus, de Americana, sobre os comentários da Glória Maria, da Globo. Concordo plenamente sobre as qualidades dela e do programa que apresentava. Só não concordo com a citação da sopa de ninho de passarinhos, que é uma atividade cultural tailandesa. Assim como ficamos indignados pelas palavras dela, desprezando outras profissões, não podemos desprezar as culturas de outros povos. O que os tailandeses têm a ver com a ignorância das pessoas?"

AIRTON NOZAWA (Londrina, PR)

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