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23/09/2008 - 02h30

Educação, lei seca, Alckmin, LHC, eleições, crises

da Folha Online

Educação

"Bastante oportuno o artigo 'Enfim, música nas escolas outra vez', do maestro Júlio Medaglia ('Tendências/Debates', 22/9). Um verdadeiro grito de alerta contra uma indústria cultural, cujo objetivo principal é tornar a arte --como afirma o autor-- um bem de consumo descartável e promover a imbecilização das pessoas, em especial dos jovens, mais suscetíveis a tais influências. Por isso, maestro, como professor, conte comigo nessa luta. Educação musical e de qualidade nas escolas já!"

GERALDO TADEU DOS SANTOS ALMEIDA (Itapeva, SP)

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Lei seca

"A lei seca veio para ficar! Os jornais veiculam notícias dadas pelos comerciantes e donos de bares que o movimento voltou ao normal.
A lei seca não tem a pretensão de inibir ninguém a beber. A lei veio para proibir o abuso de beber e dirigir, pondo em risco a vida alheia e a vida do próprio motorista.
Então, se a notícia é verdadeira, pode estar havendo uma conscientização do motorista e este mesmo procurando meios de não dirigir alcoolizado. Porém, a fiscalização não pode afrouxar!
Existe aqueles que na ausência da consciência só respondem ao medo de serem multados. De toda a forma, a lei seca veio para o bem de todos e o respeito a esta lei evitará a morte no trânsito.
A lei é dura, mas é a lei!"

PAULO ROBERTO GIRÃO LESSA (Fortaleza, CE)

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Alckmin

"Bem colocada as palavras do ex-ministro Clóvis Carvalho ( Brasil, 22/9), pertinente à postura do ex-governador Geraldo Alckmin. Realmente o ex-governador, insuflado por meia dúzia de seguidores que, devido a incompetência e outros predicados, não encontraram espaço político no atual governo paulista, impondo a 'ferro e fogo' aludida candidatura, assim como o fizeram na última campanha presidencial, quando Alckmin se lançou candidato e para se tornar um fato consumado renunciou ao governo paulista. É a hora do PSDB começar a pensar num candidato ao governo do Estado de São Paulo, pois Alckmin já não é o candidato natural. Até porque não faz por merecer."

ÁLVARO COLETO (Valparaiso, SP)

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LHC

"Os problemas com o acelerador de partículas (LHC) possivelmente já eram esperados, e como todo início de experimento são necessários ajustes para que os resultados estejam mais próximos da teoria contemplada pelo pesquisador, um fato normal sem grandes novidades. O que importa são os resultados, que, se confirmados, poderão alterar muitos conceitos básicos da física que conhecemos."

MARTE FERREIRA DA SILVA (Atibaia, SP)

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Eleições

"Tendo em vista a proximidade das eleições, é importante lembrar o eleitor que caso ele não consiga se decidir por nenhum candidato, tem a opção do voto nulo, inclusive estranhamente pouco divulgada pela Justiça Eleitoral, talvez, sem querer ser leviano, para ter menos serviço, pois existe uma lei que obriga a ter-se novas eleições com novos candidatos em caso de mais de 50% de votos nulos. Eu, particularmente, acredito que, num 'deserto' de opções da eleição paulistana para prefeito, seja a melhor opção."

MARCOS FERNANDES DE CARVALHO (São Paulo, SP)

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Crises

"A cada crise, envolvendo grandes empresas, fico pasmo com a capacidade dos comentaristas econômicos de discorrerem sobre o assunto, como se todos já previam o que iria ocorrer. Um banco apresenta um enorme lucro em 2007 e antes de terminar o exercício seguinte entra em processo de falência. Como pode?
Ninguém acompanha a qualidade de suas demonstrações financeiras? A instituição não é obrigada a ser submetida a auditoria externa, para que seus ativos, e seu patrimônio sejam avaliados? E os órgãos fiscalizadores da empresa, do mercado?
Vamos só lembrar que em 2001, quando das falências das gigantes Enron e Worldcom, que culminou inclusive com o fim da maior empresa de auditoria do mundo, a Arthur Andersen, o Congresso americano, aprovou, em 30/06/2002, a chamada e famosa Lei Oxley Sarbanes, com o objetivo de garantir a transparência na gestão financeira das organizações; dar credibilidade para a contabilidade, auditoria e a segurança das informações, para que os dados ficassem confiáveis, evitando assim fraudes e fuga de investidores.
Logo após a publicação dessa lei, as empresas gastaram fortunas para a implantação dos controles e sistematização das informações a serem enviadas aos órgãos controladores e ao mercado em geral. As grandes empresas de auditoria e consultoria ganharam muito dinheiro, ao serem contratadas para esclarecimentos e implantações exigidas pela lei.
Hoje vemos que a referida lei só serviu para essa última finalidade!"

SÉRGIO PINFILDI (São Paulo, SP)

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"E agora? Quando da queda do Muro de Berlim, a imprensa brasileira gastou rios de tinta e montanhas de papel para dizer que o socialismo havia morrido e que a hipótese socialista havia sido descartada pela história. E agora, que está balançando para cair o Muro (Wall Street) de Nova York, onde estão as análises que remetam para raízes mais profundas da atual crise capitalista, para além das referências a eventos superficiais, fenomênicos, como a crise hipotecária nos EUA?"

LEOVEGILDO PEREIRA LEAL (Belo Horizonte, MG)

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Concurso

"É meritório o despacho exarado pelo prefeito ('Diário Oficial' do Município de 18/9) por meio do qual autoriza a contratação da Fundação Getúlio Vargas para realização de concursos públicos em Campinas (SP) na área de educação.
O concurso 'trapalhão' de 2004 --anulado pelo Poder Judiciário-- serviu apenas para provar que a presunção de legitimidade de um ato administrativo é apenas relativa, ou seja, se o ato estiver em desacordo com o ordenamento jurídico deverá ser invalidado! Nobre prefeito, aguardamos, agora, concursos para a área administrativa!"

ALEXANDRE RAMALHO (Campinas, SP)

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Grampos

"A preocupação de Nelson Jobim de colocar limites à lei de imprensa na questão dos grampos telefônicos demonstra a paúra do governo com algumas questões. Primeiro quanto à Greenhalgh. Além daquele diálogo com Gilberto Carvalho, quantas mais ligações passíveis de terem sido grampeadas terá feito ele à pessoas ligadas ao PT e ao Palácio? Afinal, ele é ou era advogado de Dantas e lobista do grupo Opportunity, ou seja, estava bem no meio do furacão do escândalo.
Depois, com o afastamento de Paulo Lacerda da Polícia Federal --que garantiu no primeiro mandato de Lula acesso total às informações-- e sua substituição por Luiz Fernando Corrêa ( indicado por Tarso Genro), o governo viu seu acesso às informações bastante limitado, permitindo ser pego de surpresa nestes novos escândalos sem tempo hábil de montar uma estratégia de defesa.
Lula e o Planalto perceberam que, sem informações completas, já não tinham mais o total controle da PF e da Abin.
Segundo se ventila também na área militar, o controle é parcial. Estará a nau sem rumo ou mesmo fazendo água?"

MARA MONTEZUMA ASSAF (São Paulo, SP)

 
 

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