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05/03/2009 - 02h30

Campanhas, imprensa, aviação, celular, violência

da Folha Online

Doações

"Muito oportuna a reportagem 'TSE exige que doadores sejam processados' ( Brasil, 4/3) sobre doações ilegais nas campanhas eleitorais de 2006. Ressalto que o entendimento de que os candidatos não devem ser responsabilizados pelas doações ilegais não é pacífico, já que boa parte da doutrina eleitoral entende que os candidatos devem tomar o cuidado de verificar o montante quando do recebimento da doação. Se os candidatos não forem responsabilizados teremos uma chuva sem precedentes de lavagem de dinheiro nas campanhas eleitorais. Caso semelhante está ocorrendo em minha cidade (Votorantim, SP), cujo candidato vencedor recebeu cerca de 18% do total gasto e/ou arrecadado de forma ilícita (doações ilegais) e o Ministério Público está pugnando pela inelegibilidade e cassação do prefeito e vice-prefeito."

FERNANDO CESAR GOMES (Votorantim, SP)

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Imprensa

"Em relação ao artigo 'Que venha a Lei de Liberdade de Imprensa' ('Tendências/Debates', 4/3), digo que mais necessário do que a revogação da antiga Lei de Imprensa é a edição de uma nova lei, traçando os limites de atuação da imprensa dentro dos ditames constitucionais.
Uma atividade sem regulamentação está suscetível a sofrer e a protagonizar abusos. Muitos órgãos de imprensa ultrapassam as barreiras do razoável em suas reportagens e devem ser punidos; daí a necessidade da legislação. A nova lei não deve traçar apenas deveres, mas, sobretudo, direitos, principalmente os que já estão dispostos na Constituição Federal.
Em relação às ações judiciais envolvendo órgãos de imprensa, penso que é pertinente a justa indenização em caso de invasão indevida à intimidade e à honra do noticiado, sendo inviável, neste caso, a evocação da liberdade de imprensa para afastar a responsabilidade, uma vez que a Constituição dá maior proteção àquelas do que a esta."

LUÍS ANTÔNIO RIBEIRO JUNIOR (São João da Boa Vista, SP)

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Aviação

"O presidente Lula, em mais um ato de demagogia pura, disse não entender como empresas aéreas brasileiras compram aviões estrangeiros e não da Embraer, gerando empregos e divisas no exterior que poderiam ser aqui. Nunca vi tanta hipocrisia de um presidente! Basta lembrar que quando ele comprou o Aerolula não o fez da Embraer (que tinha condições de fazer), e sim de uma empresa estrangeira."

ELIANA ODA (São Paulo, SP)

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Portabilidade

"A chateação que provocava a troca de operadora de telefonia celular sem ficar com o número do telefone antigo acabou. Porém, o tédio e a imensa paciência para cancelar o cadastro e optar por outra operadora, esse continua firme e forte!
A evolução dos serviços tecnológicos no Brasil caminham a firmes passos, ao mesmo tempo em que crescem os abusos e os desrespeitos aos cidadãos consumidores, principalmente nos 0800 da vida.
No Brasil, neste aspecto, há um bom tempo ganha-se modernidade, mas perde-se saúde."

FILIPE LUIZ RIBEIRO SOUSA (São Carlos, SP)

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Violência

"Para as 'autoridades' brasileiras, tudo o que a imprensa noticia de ruim é exagero. Vivemos num clima de medo, de insegurança e de muita violência. Vemos absurdos sendo cometidos todos os dias e, deste jeito está próximo, sem exageros, o dia em que vamos ser controlados pela bandidagem e, para as 'autoridades', será tudo normal, pois estarão enclausurados em suas fortalezas."

CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

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Assassinatos

"Dois assassinatos estão prestes a prescrever, pois ocorreram em maio de 1989 e estão próximos de completarem 20 anos. O policial Sérgio Narciso e o fazendeiro José Machado foram covardemente tocaiados no interior de Pedro Canário (ES), com envolvimento de José Rainha. Após inúmeros adiamentos, aconteceu o primeiro júri e, mesmo sob intensa pressão da multidão itinerante, José Rainha foi apenado em mais de 26 anos, mas não pegou um dia sequer de cadeia. A defesa recorreu e o segundo julgamento foi em Vitória, sob uma pressão ainda mais intensa e clara ameaça (divulgada pela imprensa) de que as consequências seriam imprevisíveis caso houvesse a segunda condenação. Nos dois julgamentos Lula esteve presente. José Rainha foi absolvido. A promotoria recorreu, mas não se fala no terceiro júri. Tudo indica que o tira-teima não acontecerá, mas a Justiça nos deve uma explicação convincente."

HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)

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Impostos

"Ao prorrogar a redução de IPI dos automóveis, o governo admite tacitamente que uma carga tributária menor é a chave para o crescimento econômico e a geração de empregos. Tomara que esse fato sirva para reflexão e que leve à uma reforma tributária mais ampla e completa, em benefício de toda a sociedade, e não apenas de um setor produtivo."

MARCO ANTONIO DE SANTIS (São Paulo, SP)

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MST

"Após 25 anos de luta, o MST, definitivamente, sabe discernir entre o certo e o errado. Mas, além disso, sabe e sente que não dá mais para servir de alvo estático e dócil para fazendeiros e seus capangas armados e resolveu não ser mais uma vítima, esperando não enfrentar um novo Carajás. A opinião pública e a mídia deveriam cobrar esclarecimentos sobre os massacres sofridos pelo MST em vez de acusar com o dedo em riste um ato de legítima defesa contra capangas armados prontos a matar."

RAPHAEL GARCIA (São Paulo, SP)

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Cruzeiros marítimos

"O colega Luiz Barretto ('Tendências/Debates', 1º/3) engana-se e engana os meios de comunicação ao afirmar que cruzeiros marítimos constituem receitas positivas ao turismo nacional em mais de 20%.
São 500 mil passageiros ou cerca de 1,5 milhão de diárias apropriadas em dólares pelos armadores estrangeiros --tripulação idem--, que subtraem, isto sim, do faturamento de nossos empreendedores, hotéis, serviços, impostos etc.
Rotular cruzeiros marítimos como atividade econômica brasileira é uma balela."

SÉRGIO CAIUBY NOVAES (Avaré, SP)

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Teatro

"No dia 18/2, a Folha publicou a interessante reportagem 'Peças renovam flerte de teatro e vídeo' ( Ilustrada, 18/2) apontando algumas importantes realizações incluídas nesse processo. Foi omitido injustamente o espetáculo 'Um Homem Indignado', dirigido por Djalma Limongi Batista e interpretado por Walmor Chagas, em 2005. A junção da presença de um ator, pleno de experiências, na arte e na vida, com imagens de personagens fictícios e reais, fugiam da gratuidade. O interesse da montagem residiu justamente na força das representações virtuais, visto que, de certa forma, eram elas que conduziam as indagações e as reflexões do intérprete vivo. Creio, portanto, que a experiência merecia ter sido lembrada."

MARIA THEREZA VARGAS (São Paulo, SP)

 
 

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