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Antifumo, Delfim, precatórios, vestribular
da Folha Online
Antifumo
"O projeto de lei do governador José Serra, aprovado pela Assembleia paulista, vem comprovar o perfil antiséptico que permeia o nosso governador. Recolham-se os cinzeiros dos gabinetes de ex-secretários da Assembleia. Caro governador, além dos cinzeiros, peça também os gabinetes e as benesses de volta."
HÉLIO TOMAZ DE AQUINO (São Paulo, SP)
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"O PT vem decepcionando sistematicamente seus eleitores, entre os quais me incluía até 2005. É revoltante a posição do partido em relação à lei antifumo aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo. Não bastasse a declaração do presidente Lula de que é a favor de que se fume em qualquer lugar, agora é a vez da bancada do PT na Câmara, liderada por Rui Falcão, posicionar-se contra a saúde pública, argumentando que 'a lei é 'autoritária' e de 'controle da sociedade'' ( Cotidiano, 8/4).
O fumo passivo mata milhões de pessoas em todo o mundo, e banir o cigarro em locais fechados, além de proteger o fumante passivo, faz com que parcela significativa de fumantes abandone o vício. Tal fato só não interessa à indústria do fumo e aos setores financiados por ela. Será este o caso dos políticos do PT?"
LIZIA DE OLIVEIRA FONTES GASPERIN (Viena, Áustria)
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Delfim
"Segundo o leitor Gilberto de Mello Kujawski ('Painel do Leitor', 6/4), Delfim Neto é capaz de convencer até um poste a iluminar melhor. O melhor seria ter usado a capacidade de convencimento e persuasão para convencer eleitores para continuar como deputado federal. Em resumo, nem sequestrado, nem reeleito e nem brilhante."
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)
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Precatórios
"Acorda Brasil! No Congresso Nacional, os deputados e senadores já colocaram os aposentados e pensionistas do INSS com os pés na cova. Não estamos aguentando mais a guerra de nervos provocada por esses 'parlamentares' covardes. Socorro! Eles querem nos enterrar com tudo aquilo que temos direito."
LEÔNIDAS MARQUES (Rio de Janeiro, RJ)
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Vestibular
"Ao contrário do que pensam alguns, os nossos vestibulares são impecáveis para a tarefa de selecionar os melhores candidatos. Há uma sólida evidência de que barram os mais fracos e aprovam os mais sábios, escolhendo assim os que terão mais probabilidade de sucesso nos cursos superiores. Porém, o problema mais grave está na influência funesta sobre o nível médio. Diante das orientações vagas dos parâmetros curriculares e da realidade concreta do vestibular da universidade pública mais próxima, o ensino médio se vê atraído para este a tal ponto de arrastar todos os alunos para a superficialidade de decorar infindáveis fórmulas e nomes de bactérias, enzimas e pedaços das células. O resultado é uma inundação curricular. É muito mais matéria do que é razoável esperar que a vasta maioria dos alunos possa digerir. Quando se tenta ensinar demais, aprende-se de menos. Não há tempo para profundidade. Portanto, não há tempo para uma real educação. Mudar o sistema é uma boa ideia. Para selecionar os candidatos mais talentosos, nosso vestibular não deixa nada a dever aos de outros países. Seu problema é envenenar o ensino médio com o dilúvio de conhecimentos exigidos. Já passou a hora de liberar o ensino médio dessa tirania. Vamos torcer para que seja bem implementada."
MURILO AUGUSTO DE MEDEIROS (Brasília, DF)
*
"A ideia original do ministro Fernando Haddad foi certamente muito original. No entanto, em relação à prova de segunda fase ser facultativa, essa decisão não está certa. Se as universidades quiserem alunos aptos para o curso que ingressarem, o mínimo exigido é terem conhecimento da habilidade específica. Para tornar-se um advogado, filosofia e história são cruciais, da mesma maneira que para tornar-se um biólogo, entender bem biologia é essencial."
FELIPE MARTINS GREINER (Curitiba, PR)
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