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05/08/2009 - 02h30

Senado, Juca, censura, Caetano, quadrinhos

da Folha Online

Senado

"Ver o 'maior abandonado' José Sarney, o 'defenestrado' Renan Calheiros e o 'impichado' Collor de Mello, além de toda a base política da mais rastaquera e chula fisiologia parlamentar unida apoiando o governo Lula é mesmo uma triste decepção para qualquer menino idealista de 16 anos lá do Brasil dos anos 70 e que hoje tenha 40 e poucos anos.
Não foi a esperança que venceu o medo. Foi a mentira!"

PAULO BOCCATO (São Carlos, SP)

*

"Será que os senadores Renan Calheiros e Fernando Collor não têm noção do papel ridículo a que estão se prestando ante a opinião pública?
Ambos sem argumentos em defesa da permanência de José Sarney na presidência --até porque estes inexistem-- tentam distorcer os pedidos de afastamento, jogando na nossa cara 'a história do grande homem que foi Sarney'.
Hoje vê-se claramente que 'esta história de vida' foi construída debaixo de mentiras, omissões, negociatas e atos secretos com os mais variados fins. Se os desvios de um só trava há meses o Senado, imaginem quando exigirmos transparência dos 80 restantes."

ANA PRUDENTE (São Paulo, SP)

*

"Não sei se acabar com o Senado seria a solução de todos os problemas, mas, quem sabe, diminuir o número de representantes por Estado. Seria interessante a limitação dos mandatos consecutivos para o Legislativo, assim como é feito no Executivo. Com isso teria uma renovação mais constante das casas legislativas, com oxigênio novo e novas ideias. E os políticos não se sentiriam tanto donos do cargo e veriam que eles estão parlamentares, e não são parlamentares."

PAULO ALEXANDRE B. FILIPIN (Cascavel, PR)

*

"O dia 3 de agosto de 2009 entrará para a história como o dia em que os senadores mataram o mínimo de dignidade que restava ao Senado."

LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)

*

"Quando o senador Romero Jucá, em defesa de José Sarney, afirma que 'o caminho para acabar com a crise não é sacrificar nem o presidente Sarney nem ninguém; é mudar procedimentos. Na Idade Média é que se fazia sacrifício', parece não perceber que medieval (no pior sentido do termo) é a maneira como muitos parlamentares se portam ao misturar a res publica com interesses privados. Incluindo o dedicado vovô Sarney."

ELIANA PANTOJA (Rio Claro, SP)

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"Se fosse em um país civilizado, as atuais composições de nosso Senado e da Câmara dos Deputados seriam expurgadas da vida pública para sempre. Os escândalos envolvendo atos secretos, passagens aéreas, nomeação de amigos e parentes para cargos públicos e outras mazelas que não têm fim são uma vergonha nacional, que tem de ser combatida com a maior seriedade pelos órgãos competentes. Aí creio estar a razão do problema: quem são mesmo os órgãos competentes?
Sejamos francos e, infelizmente, serei pessimista: nada será feito e nada acontecerá para elevar o nível da quadrilha que toma conta de nosso Parlamento. A minoria de bem não tem vez ou não quer mesmo pôr ordem na casa."

MÁRIO H. CARVALHO (Pouso Alegre, MG)

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Juca Kfouri

"O jornalista Juca Kfouri conseguiu se superar em sua coluna sob o título 'Jesus é uma farsa' ( Esporte, 2/8).
Campo de futebol não é local para manifestação política ou religiosa. Até porque, para inúmeros torcedores, o clube pelo qual torce é mais amado do que uma divindade. E, para um fanático, se Jesus baixasse aqui na Terra e indagasse o que ele queria, certamente diria para fazer de seu clube o campeão do torneio que disputa. E como Jesus atenderia a santistas, flamenguistas, vascaínos, atleticanos, gremistas e os torcedores do Avaí, como o tenista Gustavo Kuerten?
É melhor não misturar jogo de futebol com a divindade."

NELI APARECIDA DE FARIA (São Paulo, SP)

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Censura

"Ética: parte da filosofia que estuda os deveres do homem para com Deus e a sociedade; ciência da moral. Deontologia: parte da filosofia em que se estudam os princípios, fundamentos e sistemas de moral; tratado dos deveres; ética profissional.
É o conhecimento que faltou ao desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, para deixar de proibir o jornal 'O Estado de S. Paulo' de publicar notícias sobre o inquérito que investiga Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney.
É difícil de acreditar que esse 'desembargador' foi um dia professor de ética e legislação dos meios de comunicação no Centro Universitário de Brasília (Uniceub) e que foi eleito por unanimidade presidente do TRE/DF para o biênio 2009/2010, com eleições para o Legislativo e Executivo à vista.
Que ensinamentos sobre ética tiveram os universitários da Uniceub com Dácio Vieira? Certamente, os piores possíveis. Pobre Brasil!"

LEÔNIDAS MARQUES (Rio de Janeiro, RJ)

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Caetano

"Lamentável o espaço cedido no 'Painel do Leitor' de 2/8 ao leitor Orlando F. Filho. Ele tem o direito de não gostar e de não comprar os discos do Caetano. E também concordo que os últimos trabalhos dele não sejam tão relevantes como foram os dos anos 60 e 70. Mas é deselegante por parte da Folha dar espaço para comentários desse tipo. Ou a Folha quer mesmo espinafrar o Caetano?"

LUIZ CALANCA (São Paulo, SP)

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Quadrinhos

"Ao contrário do que afirma o sr. João Batista Fernandes ('Painel do Leitor', 4/8), eu e muitos leitores com quem converso consideramos os quadrinhos da Ilustrada, do Folhateen e da Folhinha maravilhosos em sua inventividade, potencial crítico em relação à sociedade --e sua linguagem sempre tendente ao estereótipo-- e brilho de expressão artística!
É inacreditável, mas, infelizmente, não de todo inesperado, em tempos de apoio quase irrestrito à ditatorial lei antifumo, o grau de reacionarismo presente em muitas cartas de leitores, que, como a referida, são contrárias aos quadrinhos da Folha, talvez a maior reserva (incólume) de inteligência que esse jornal mantém.
Considero a arte de Laerte, só para ficar no exemplo mais acabado, uma das expressões artísticas mais ricas e instigantes do nosso meio cultural!"

ROBERTO ALVES, professor de literatura (São Paulo, SP)

*

"Achei interessante a crítica efetuada pelo sr. João Batista Fernandes ('Painel do Leitor', 4/8). Eu também só leio os desenhos do Hagar e do Garfield.
Sempre me abstive de tecer comentários a respeito, por achar que existem pessoas que gostam desse tipo de quadrinhos, mas os desenhos deveriam ser mais criativos e voltados para o lazer e divertimento, e não como os demais da Ilustrada, que me deprimem, são sem graça, além de, a meu ver, mal elaborados.
A Folha deveria dar um pouco mais de atenção a esse tipo entretenimento, para, assim, amenizar as agruras dos demais cadernos, que de longa data estão nos deixando revoltados."

SADAO AGARIE (Ourinhos, SP)

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Tráfico

"O governo brasileiro questiona o estabelecimento de base americana na Colômbia para combater o narcotráfico, mas não questiona o apoio do governo da Venezuela à base de traficantes (Farcs) que existe no seu país vizinho, infernizando o governo estabelecido da Colômbia."

MARCO ANTONIO MARTIGNONI (São Paulo, SP)

 
 

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