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04/09/2009 - 02h30

Espírito de porco, Beatles, Belchior

da Folha Online

Espírito de porco

"Uma imagem marcante que impressionou, um dia, a minha alma, foi um vídeo em que um bando de ratos roíam ferozmente e gulosamente nossa bandeira nacional. Era a propaganda do PT a demonstrar, por meio dessa metáfora nauseante, a corrosiva destruição do tecido pátrio por uma elite que, havia séculos, vinha destruindo e desconstruindo nosso país. Pois é, depois de tantos anos, os ratos são outros... e de várias espécies. Não sou especialista nesses mamíferos, mas consigo reconhecer, ainda hoje, algumas ratazanas velhas e outras de belas plumagens daquele tempo. Vislumbro também ratos colloridos e outros barbudos e sem plumagens, que ajudaram a expulsar nosso parque industrial para outras regiões, tendo em vista o uso abusivo e radicalizado dos movimentos grevistas. Aliás, penso até que tudo isso tenha favorecido os donos do poder mundial a recuperarem teses liberais, com o intuito de retomarem pé do controle de seus negócios. Acho até que, indiretamente, esses sindicalistas extremados acabaram por entregrar de bandeja nossos empregos. E, como é óbvio, ninguém do PT ficou desempregado. Enfim, resta a mesma bandeira, de resto, igualmente corroída e carcomida. Assim, governada pelos mesmos ratos, vindos de tocas diferentes, mas de mesma origem no fétido esgoto da imoralidade e eticamente nocivos, sinto-me desiludida, não obstante orgulhosa por compartilhar com Francisco Daudt do rótulo de espírito de porco ('Tendências/Debates', ontem)."

ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)

*

"Gostaria de agradecer ao doutor Daudt pela leitura reconfortante de sua crônica 'Espírito de porco'. Saber que cabeças privilegiadas expressam e avalizam nossas revoltas e preocupações é um verdadeiro bálsamo. Essa crônica, por si só, colocaria seu autor, merecidamente, em qualquer academia de letras. Academias que, lamentavelmente, estão violentando sem pudor seus critérios de admissão com 'escritos menores'. Espíritos de porco como o dr. Daudt serão sempre benvindos!"

EDMUR HEBTER (São Paulo, SP)

*

"Recomendo aos leitores da Folha que não leram o artigo 'Espírito de porco' que o façam, pois tudo que está escrito é pouco para o que deverá vir daqui até a próxima eleição. Infelizmente eu também sou um espírito de porco."

OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)

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"Acho que muita gente não sabe como é bom abrir um jornal e ler exatamente aquilo que temos vontade de dizer. Mesmo que não tenhamos sido nós a escrevermos, é muito bom! Lava a nossa alma! Foi o que aconteceu hoje quando li o artigo 'Espírito de porco'. Agradeço ao autor por tê-lo escrito. Vai para o mural do escritório. Porque, graças a Deus, eu também estou contaminada. Sou, orgulhosamente, mais um espírito de porco!"

NINA GRAÇA DE OLIVEIRA CARDOSO, psicóloga (Londrina, PR)

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"Orgulhosa, ofereço o meu nome para constar na lista de 'espírito de porco', junto de pessoas que merecem o meu respeito. Como gostaria de plagiar Francisco Daudt e assinar o seu texto, de onde não tiro uma palavra."

MARIA DE NASARÉ FONSECA SERPA (Bragança Paulista, SP)

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"O psicanalista Francisco Daudt, por sua catilinária plena de rancor, está certamente com o 'espírito de porco' profundamente arraigado em seu ser. Ele, como médico e estudioso da alma, deve saber que esse estado de morbidez pode lhe trazer graves transtornos, impeditivos de desfrutar uma vida feliz e saudável. Cuidado, doutor!"

LÚCIO FLÁVIO V. LIMA (Brasília, DF)

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Beatles

"Os Beatles são uma das poucas bandas da história que tem uma discografia quase perfeita. Alguns discos melhores que outros, mas todos muito bons. Eleger, entre seus 14 discos, 1 como péssimo, 1 como ruim e 2 como regulares é um erro pretensioso da reportagem 'A volta dos Beatles' (Ilustrada). Chega-se ao absurdo de colocar músicas como 'Lady Madonna' e 'The Long and Winding Road' como chatas e, para já se defender das possíveis críticas, chama os fãs dos Beatles de xiitas. Conseguiu ser polêmica, mas errou na avaliação."

CAMILA ALVAREZ DJUROVIC (São Paulo, SP)

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Belchior

"Quem pagou? Quem recebeu? O método usado para localizar Belchior decreta o fim dos escritórios de cobrança e dos detetives particulares. É só usar a mídia. Bastou um tititi falando do seu 'sumiço' que a coisa virou interesse nacional. E jornais, revistas, TVs e rádios do Brasil fizeram o serviço, de graça, de localizá-lo. E de brinde trouxeram a público a sua ficha corrida. Afinal, quem está interessado em Belchior além de seus credores? Eu não."

JOAQUIM ALVES DE SOUZA NETO (Rio de Janeiro, RJ)

 
 

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