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02/10/2009 - 02h30

Honduras, Enem, censura, Olimpíada, palanque

da Folha Online

Honduras

"O senador Aloizio Mercadante, em seu artigo 'Abrigando a democracia' ('Tendências/Debates', 25/9), tenta justificar o injustificável nesse obscuro episódio envolvendo o Brasil e Honduras. O governo brasileiro sem dúvida é adepto, como sempre o foi, da pacificação entre os povos, sobretudo no continente americano. Todavia penso que não haveria motivo para intervir de maneira não recomendável nos problemas internos de Honduras. Seria mais conveniente vir a público assumindo a responsabilidade pela recepção de Zelaya na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, concedendo-lhe asilo político, em vez de insistir nas críticas atabalhoadas contra o governo interino daquele país, que está agindo estritamente sob amparo de sua Constituição. Como cidadão pagador de impostos escorchantes, gostaria de saber que vai pagar a conta dessa 'hospedagem'."

JOÃO CARLOS GONÇALVES PEREIRA (Lins, SP)

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"A rádio Globo de Honduras, cujo fechamento pelo governo interino provocou tanta indignação em nossos compatriotas, tem como diretor o sr. Davi Romero, cujo antissemitismo o leva a proferir absurdos como: 'Hay veces que me pregunto si Hitler no tuvo, tuvo la razón de haber terminado con esa raza con el famoso Holocausto. Si hay gente que hace daño en este país son judíos, los israelitas. Yo quiero esta tarde aquí en Radio Globo decir, con nombre y apellido, quienes son los dos oficiales del ejército judío que están trabajando con las Fuerzas Armadas de nuestro país y que se están encargando de hacer todas estas actividades de conspiración y acciones encubiertas y todo lo que le está pasando al Presidente de la República.' 'Después de que me he enterado me pregunto por qué, por qué no dejamos a Hitler que cumpliera su misión histórica. Discúlpenme la expresión grotesca de repente. Pero me pregunto después de que me doy cuenta de esto y muchas cosas más. Yo creo que debió haber sido justo y valedero que Hitler hubiese terminado su visión histórica.' Como se vê, a emissora dispunha-se a divulgar fielmente os preceitos de Chávez e Ahmadinejad. Resta perguntar: aqui no Brasil ela ficaria aberta?"

MARIA CRISTINA ROCHA AZEVEDO (Florianópolis, SC)

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Enem

"É um absurdo o caso do vazamento da prova do Enem em plena véspera da prova. Mais uma vez a corrupção fala mais alto em nosso país."

NATÁLIA DE LACERDA MOREIRA, pré-vestibulanda (Belo Horizonte, MG)

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"O arsenal de patifarias com as quais os educadores e autoridades infelicitam nossos filhos não tem limites. O cancelamento do Enem é mais uma irresponsabilidade, ao lado de mudança de regras, pesos, locais e conteúdos. Fomos premonitórios ao relembrar as questões irresponsavelmente mal formuladas e depois anuladas pela Fuvest, com prejuízo de tempo de prova para nossos filhos. Antes, limitavam-se ao cancelamento de questões, agora é a prova toda. E ninguém toma providencias ou é responsabilizado. Que país é esse que brinca assim com a nossa juventude? Nossos filhos estudam, preparam-se e exigem respeito. Será que a justificativa, mais uma vez, será o 'veja bem, ou seja, eu não sabia' que resolveu a barra de mensaleiros, trapalhões de cueca e bisbilhoteiros de contas bancárias de caseiros?"

PAULO DE TARSO MUZY (São Paulo, SP)

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Censura

"Não sou advogado, por isso expresso meu comentário em forma de dúvida. Pelo artigo 102 da Constituição Federal, compete ao Supremo Tribunal Federal a guarda da Constituição. O artigo 5º diz: é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença. O artigo 220 prevê: a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição e no seu parágrafo 2º - é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.
Sendo assim, por que o STF ainda não se pronunciou contra esta aberração democrática que é a censura a 'O Estado de S. Paulo', uma vez que é notória a inconstitucionalidade da medida? Não é dever de uma autoridade, ao tomar conhecimento de uma irregularidade, posicionar-se a respeito?"

LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)

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Olimpíada

"Conciso e ponderado o editorial da Folha 'Apoio ao Rio', (1º/10) quando fala '...nas potenciais vantagens' da realização do evento. A realização dos Jogos Olímpicos em qualquer cidade do mundo irá deixar uma herança para a população local e para o próprio país. No entanto, não podemos esquecer que tal herança não envolve apenas a qualidade de seu projeto e da infraestrutura. A cidade do México realizou os Jogos Olímpicos de 1968, desmentindo o presidente Lula, que comentou que só país do Primeiro Mundo realiza os Jogos. O que restou ao México após 41 anos? Quantos atletas mexicanos subiram ao pódio depois de 1968? Não sei, mas tenho certeza de que foram poucos. O mesmo não se pode falar dos australianos nos Jogos Olímpicos de 2000. Se a comissão organizadora tiver a competência de viabilizar o belo projeto quanto à infraestrutura (com seriedade e dentro do orçamento, por favor), restará ainda um trabalho de superestrutura, melhorando a qualidade de vida para a população da cidade sede e o nível de seus atletas amadores e profissionais."

ROBERTO CASTRO (São Paulo, SP)

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"É excelente o artigo de Carlos Heitor Cony de ontem, 'Rio'. É difícil o Rio ser sede da Olimpíada de 2016 se, de um lado, Lula e Pelé são pesos pesados, do outro, mais pesado ainda, Obama, defendendo Chicago. Caso o Brasil ganhe, a questão pode ser a seguinte: se o Rio tem estrutura exigida de acordo com o comitê organizador e o ponto principal, inclusive para nós contribuintes, será que vai ser outra enxurrada de dinheiro público como foi com os jogos Pan-Americanos? É preciso que fiquemos atentos para isso?"

ADALBERTO FERNANDO SANTOS (Taubaté, SP)

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"Na véspera da escolha da sede da Olimpíada de 2016, não deveria ser subestimada a manifestação em Chicago contrária a candidatura da cidade. Os manifestantes preocupam-se e até condenam os gastos excessivos do evento em detrimento de outras prioridades, como educação, saúde etc. O Brasil é favorito, mas a preocupação também procede. O que se espera é uma Olimpíada sustentável. O que seria isso? Que o vultoso custo estimado em R$ 30 bilhões não se esgote nos 15 dias (efetivos) da Olimpíada. Que, pelo menos, implante definitivamente uma cultura do esporte amador em todo país."

ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Copacabana, RJ)

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Palanque

"Excepcional o editorial 'Sem palanques' (ontem). Assim como juízes do Supremo, ministros (das Relações Exteriores e de outros ministérios) deveriam se manter longe de partidos e politicagem. Que deixem essa sujeirada para os que já existem em número exorbitante."

KAYRON CAMPOS BEVILÁQUA (Florianópolis, SC)

 
 

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