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06/10/2009 - 02h30

Rio-2016, Mercedes Sosa, Honduras, Lula

da Folha Online

Rio-2016

"A vitória do Rio para sediar os Jogos Olímpicos de 2016 pode ser, talvez, uma boa notícia para os cariocas, que mais uma vez receberão polpudos investimentos públicos. Mas duvido que o resto do Brasil, que terá que bancar a festa, vá ganhar alguma coisa com isso.
O Pan-2007 foi uma sucessão de obras superfaturadas, favorecimento de empresas de pessoas ligadas ao Comitê Olímpico e vários outros casos de mau uso do dinheiro público. E que ninguém se esqueça: era para ser prioritariamente bancado pela iniciativa privada, mas, devido à falta de interesse desta, o governo, sempre o governo --que deveria entrar com uma pequena fatia do bolo--, acabou bancando quase tudo."

LUCIANO NOGUEIRA MARMONTEL (Pouso Alegre, MG)

*

"Com a escolha da sede da Olimpíada de 2016, o Rio de Janeiro ganhou. Mas as demais cidades brasileiras perderam.
O Rio, enquanto capital federal, se desenvolveu à custa dos aportes de recursos federais. Após 1960, transformou-se numa cidade carente.
Para resolver seus problemas, necessita de dinheiro de Brasília, e irá buscá-lo com o pretexto dos Jogos Pan-Americanos, Copa de 2014 e Olimpíada de 2016, quando os recursos jorram abundantemente.
Enquanto isso, as demais cidades brasileiras se desenvolvem à custa de seu trabalho e sustentam o Rio de Janeiro.
Yes, we créu!"

SIMÃO KORN (Santos, SP)

*

"Como cidadão paulistano, deixo registrado meu repúdio aos comentários do cidadão Nylson Gomes da Silveira ('Painel do Leitor', 5/10).
O fato de o Rio ser escolhido como sede da Olimpíada de 2016 não confere a nenhum cidadão carioca o direito de partir para um rancoroso ataque à cidade de São Paulo.
Aconselho o cidadão Nylson a deixar de lado a sua ira contra São Paulo e aplicar suas energias na ajuda aos cariocas na execução do gigantesco desafio representado pela preparação do Rio para a Olimpíada."

JOSÉ CARLOS SOUTO (São Bernardo do Campo, SP)

*

"O leitor Nylson Gomes da Silveira Filho, em um momento de flagrante revanchismo bairrista, generaliza e acusa todos os paulistas de provincianismo, porque a maioria das cartas dos leitores tinha uma posição contrária à Olimpíada no Rio.
Não custa lembrar que a tradição em nosso país não é de planejamento, mas é claramente de corrupção e improviso. Os contribuintes da cidade e Estado que mais engrossam o PIB brasileiro talvez estejam cansados de bancar benefícios pessoais que não vão para a população mais carente.
Estou pessoalmente feliz pela escolha do Rio, mas não podemos esquecer que metade dos brasileiros não tem esgoto ou água tratada, muitas das nossas crianças morrem de doenças do século 19, o ensino não melhorou quase nada e a nossa segurança é precária.
Portanto, há muitos motivos para não ter o ufanismo dos cariocas. Aliás, o ufanismo exagerado, como estamos vendo, não é nada cosmopolita e, sim, muito, mas muito provinciano."

FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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"Meus parabéns ao Rio e ao governo brasileiro, que fez um grande trabalho diplomático no âmbito internacional, como vem sendo a sua característica. Para o Brasil, essa vitória demonstra a sua grande capacidade de liderança e é mais uma prova do protagonismo internacional brasileiro.
Realmente, o Brasil e os brasileiros (onde me incluo, embora não tenha nascido no país), estão chegando lá. Parabenizo especialmente o presidente Lula, que, com o seu carisma, mais uma vez mostrou ao mundo que o lado humano não é incompatível com a gestão!"

SANDRA ORIETTA BELTRÁN BAEZA (Madri, Espanha)

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Mercedes Sosa

"A América perdeu um de seus grandes expoentes do cancioneiro popular com a morte de Mercedes Sosa ( Ilustrada, 5/10), cantora argentina que se notabilizou interpretando, com vigor e entusiasmo, músicas de raiz, notadamente do subcontinente sul-americano.
Poderia dizer-se, neste ensejo, 'que Deus a tenha', como é comum fazer-se no desenlace de pessoas afins, por laços de parentesco, amizade ou pelo que representaram publicamente. Mas eu me sentiria hipócrita se assim o fizesse, pois creio que nem ela mesma gostaria desse tipo de manifestação. Por isso, prefiro simplesmente dizer obrigado Mercedes Sosa por teres sido, em vida, uma expressão artística de primeira grandeza a embalar os nossos sonhos com teu rico e variado repertório tipicamente latino."

LINO TAVARES (Porto Alegre, RS)

*

"Tristeza é pouco para descrever o sentimento de perda que nos traz a notícia sobre a morte de Mercedes Sosa. Ao longo de décadas, suas canções enterneceram milhões de pessoas e, com a pujança inigualável de sua voz, souberam expressar todo o ardor do povo latino-americano pela liberdade.
Tive a oportunidade de presenciar o seu último show no Brasil e sempre carregarei a lembrança de seu canto ter me preenchido.
Gracias a la vida! Gracias a Mercedes!"

LUIZ ENRIQUE VIEIRA (Osasco, SP)

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Honduras

"Antes de opinar sobre um assunto que desconhece, o leitor Luiz Antonio Alves Vita ('Painel do Leitor', 3/10) deveria, pelo menos, ler a Constituição de Honduras, como fez o grande jurista Dalmo Dallari ( Mundo, 3/10), demonstrando, em artigo irretocável, que não houve golpe, como se apregoa.
A Constituição hondurenha simplesmente não prevê o processo de impeachment e determina que, em caso de atentado contra a alternância no poder, a pena é de destituição imediata do presidente --como fizeram as Forças Armadas--, obedecendo, aliás, determinação do Poder Judiciário.
Espero que, daqui para frente, a Folha pare de desrespeitar o governo constitucional hondurenho, chamando-o de golpista."

JORGE ALBERTO DE OLIVEIRA MARUM,promotor de Justiça (Piedade, SP)

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Lula

"É lamentável a coluna de Fernando de Barros e Silva ( Opinião, 5/10), porque é desrespeitosa à quem alude, no caso Lula.
O presidente pode ser criticado, mas não creio que precise ser desrespeitado e reduzido a bicho de pelúcia. Não vi crítica semelhante ao protagonismo internacional de FHC. Teria algum preconceito aí?
O colunista diz: 'A elite financeira aplaude nossas políticas comportadas'. Seriam tão comportadas assim? A mídia conservadora da qual Fernando Barros faz parte critica diuturnamente o atual governo por sua política fiscal e por sua decisão de aumentar gastos. Política que evitou que o Brasil entrasse em recessão grave. Então, que política comportada é essa? Ou seria chavão de quem tem pouco a dizer concretamente sobre o assunto?
Jornalista crítico não é o mesmo que jornalista ácido."

WAGNER SOUSA (Rio de Janeiro, RJ)

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Esperteza

"Ainda refletindo sobre a reportagem 'Ninguém é inocente' ( Mais!, 4/10), pude constatar pessoalmente no Shopping Aricanduva que muitas pessoas não consideram falta de ética estacionar em vagas destinadas a idosos ou deficientes. Quase todas as vagas demarcadas para aquele público estavam ocupadas por pessoas jovens e, aparentemente, saudáveis.
Será que o brasileiro só considera errado aquilo que os outros fazem?"

ÁLVARO ROMÃO DA SILVA (São Paulo, SP)

 
 

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