Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
25/12/2009 - 02h55

Eleições 2010, Plantão do STF

da Folha Online

2010

"Achei lamentável o editorial intitulado 'Continuísmo paulista' ( Opinião, 22/12). Se a Folha acha que o PSDB não pode eleger um governador em São Paulo porque ficaria muito tempo no poder, então tem de escrever um recomendando que a população não vote no PT em 2010, para evitar que o partido de Lula fique mandando no país por mais oito anos.
De um tempo para cá tenho percebido que o jornal passou a beneficiar a Dilma Rousseff no noticiário. A Folha se dedica a falar bem de Dilma em tudo quanto é canto, e até parece que ela está na frente do governador José Serra e vencerá o segundo turno.
Quando li o editorial descobri que o jornal não quer que os tucanos vençam nem em São Paulo. Se não existem forças em SP para enfrentar o PSDB, a culpa não é do PSDB!"

CRISTIANA SCHERMANN (São Paulo, SP)

*

"Causou estranheza o editorial 'Continuísmo paulista'. Justo na Folha, que prega a democracia. Quando o editorial diz 'Nunca é saudável tanto tempo de continuidade no poder', por quê? Desde que sejam governos democráticos, eleitos pelo voto, não há nenhum problema. O ruim são regimes de exceção, assim como a ditadura militar de 64 a 85. E o que é pior: ainda se vê resquícios de gente mandona, que só mudou de lado.
O Estado de São Paulo merece ser governado por gente competente, e que não se infiltra no poder a qualquer preço."

CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

*

"Não reconheço mais o jornal que leio há tantos anos. O editorial de 22/12 é algo que nunca imaginei ler. Não entendi o que a Folha está querendo. Será que quer ensinar os paulistas a votarem? Em nenhum momento se levanta a hipótese de que os governos do PSDB possam ser reeleitos porque também fazem coisas boas para os paulistas. Aliás, acho que o jornal está governista demais.
Quase chorei com a foto de Dilma na primeira página. Tudo isso é para compensar aquele texto sobre o 'menino do MEP', que não deveria mesmo ter sido publicado porque não tem a confirmação de ninguém?"

GISLAINE DOS SANTOS (São Paulo, SP)

-

Plantão do STF

"Só posso me lembrar do ministro Joaquim Barbosa quando falou que seu colega Gilmar Mendes envergonha o Supremo Tribunal Federal. O cinismo, o desrespeito e a impunidade estão cantando de galo como nunca no Brasil, e de forma assustadoramente crescente, que quase nos faz achar que são naturais. Como um ministro, cuja reputação é conhecidamente maculada por atos para lá de suspeitos, como com a Operação Satiagraha, por exemplo, pode decidir o rumo do país? Colocar em liberdade um monstro como o médico maníaco e não considerar a vontade de uma criança de 9 anos (!), trocando-a por chantagens comerciais internacionais? Tristes e emblemáticos acontecimentos deste Natal!"

KARLA HOLANDA (São Paulo, SP)

*

"De novo o presidente do STF, nas vésperas do Natal, manda pôr em liberdade um rico réu, médico acusado de abusar sexualmente de dezenas de mulheres, em pleno exercício da profissão. Um juiz paulista decretara a prisão preventiva, depois mantida por magistrada conhecida por sua liberalidade. O Tribunal de Justiça teve por legal a prisão e da mesma forma o Superior Tribunal de Justiça. Para uma dezena de juízes, a prisão era devida. Eis senão quando, atuando no plantão judiciário, o presidente do STF, notabilizado por seu acendrado empenho com a liberdade dos ricaços, concede liminarmente habeas corpus ao esculápio. Agora a bem remunerada defesa porá em execução toda a sorte da manobras protelatórias, porque somente com o trânsito em julgado de eventual decisão condenatória ele voltará para o cárcere -- e sabe Deus se e quando isso se dará.
Com o réu Sombra, acusado de forjar o sequestro e morte do prefeito Celso Daniel, por torvos propósitos, foi a mesma coisa. Mantida sua prisão em todas as instâncias, chegou o mês de julho e o então presidente Nelson Jobim (o mesmo que no exercício da presidência da corte era falado como possível candidato à vice-Presidência da República) também mandou pô-lo em liberdade, como se o suspeito de crime dessa hediondez não constituísse risco à ordem pública. Os demais réus no processo estão presos sem julgamento há quase oito anos e nenhum reclamou de excesso de prazo da prisão provisória, claramente mancomunados com aquele ao qual se imputa haver urdido e mandado executar o gravíssimo crime.
Será que Defensoria Pública dá conta de ficar a recorrer indefinidamente pelos milhares de réus pobres a que dá assistência, para livrá-los da prisão e depois para impedir o trânsito em julgado da decisão condenatória, caso respondam ao processo em liberdade?
O resumo de tudo é sempre aquele: cadeia não foi feita para os ricos. Que se danem o interesse de defesa social e o prestígio da Justiça. E viva a impunidade."

ANTONIO VISCONTI, procurador de Justiça aposentado (São Paulo, SP)

*

"Americano, Sean estava no Brasil ilegalmente. Com a morte da mãe, seu lugar era ao lado do pai, que pleiteava sua volta. Mais novo, sua readaptação seria mais fácil. A avó, que o manteve aqui por meio de recursos protelatórios, só piorou a situação dele, hoje com 9 anos. Agora ela se diz preocupada com o neto, no entanto lutou por mantê-lo aqui, mesmo sabendo que mais cedo ou mais tarde ele iria embora. Não terá sido muito egoísmo da parte dela?"

PEROLA SOARES ZAMBRANA (São Paulo, SP)

 
 

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo - SP, CEP 01202-900).

As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Serviço de Atendimento ao Assinante:

0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman:

0800-015-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman

Acompanhe a Folha no Twitter

Publicidade


Publicidade

As Últimas que Você não Leu

  1.  

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página