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14/07/2010 - 02h30

Copa-2014, caso Bruno, divórcio, Pondé

DE SÃO PAULO

Copa-2014

O poderoso chefão do futebol brasileiro, Ricardo Teixeira, diz que os problemas do Brasil para a Copa de 2014 são os aeroportos.
Na minha opinião, o grande problema é Ricardo Teixeira, o ex-genro do Havelange e eterno presidente da CBF.

WALTER LEMOS FILHO (Florianópolis, SC)

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Se apoiarem a construção de um novo estádio em São Paulo, os governos federal, estadual e municipal cometerão um grave erro. Considerando-se que o Pacaembu já dá prejuízo de milhões por ano com o Corinthians jogando sempre lá, imagine se o alvinegro deixar de utilizá-lo? Correremos sério risco de ter dois estádios públicos dando prejuízo e, mesmo se um deles for entregue à administração corinthiana, o outro ficará às moscas.
É preciso agir com responsabilidade, pois a cidade de São Paulo já tem estádios suficientes!

NILTON FÁBIO FERREIRA GONÇALVES (São Paulo, SP)

*

Muito bem bolado o logotipo da Copa-2014. De longe parece um coqueiro que dá coco. De perto, lembra a taça da Fifa, criação do italiano Silvio Gazzaniga. Até o 2014 em vermelho é genial, pois 2014 é ano de eleição presidencial. Nada mais simbólico. O logotipo da Copa tabelando com o provável mascote. Quem sabe um molusco? Parente do polvo Paul.

ROBERTO VIEIRA (Recife, PE)

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Caso Bruno

O brutal assassinato de Eliza Samudio é mais um na lista de crimes hediondos que chocaram o país nos últimos anos. São tantos casos de assassinatos que o Brasil figura entre os países mais violentos do mundo, apesar de esse fato ser tratado com desdém pelos nossos governantes, mais preocupados com Copa do Mundo, Olimpíadas e eleições.
Nada, absolutamente nada, é feito para reverter essa situação, principalmente em relação à nossa legislação frouxa com crimes hediondos, que permite a criminosos cumprir só parte da pena, sair por bom comportamento e cometer mais crimes, receber indultos em datas comemorativas e religiosas e aproveitar para fugir e voltar à criminalidade, isso quando não respondem em liberdade a esses crimes.
Quero perguntar aos nossos governantes e legisladores: se a pessoa assassinada perde o bem mais precioso que o ser humano tem, que é a vida, e todas as possibilidades que essa oferece, por que o criminoso não pode perder tudo que a vida oferece e permanecer preso até o resto de sua vida? Ou que, pelo menos, um condenado a 30 anos cumpra toda a sentença em regime fechado, para que realmente seja feita justiça nesses casos.
A certeza da impunidade é que faz as pessoas cometerem crimes dessa natureza.

CRISTIANO REZENDE PENHA (Campinas, SP)

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Divórcio

Com a decisão dos legisladores pelo divórcio imediato, o então "felizes para sempre" será trocado pelo "tudo novo de novo". E o pior: passando a vigorar em uma geração que demonstra cada vez mais sua impaciência.
O casamento é um aprendizado do início ao fim, e sua última lição não deveria soar como algo descartável, banal até. Em momentos como esse, o rompimento instantâneo é frustrante para quem acredita em sua eficiência.
Enfim, a antiga receita continua de pé como nunca, o tempo é o melhor remédio para todas as coisas.

SÔNIA KAINGÁNG (Palmas, TO)

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Pondé

Concordei 100% com a última coluna de Luiz Felipe Pondé. Apesar de ser feminista (digo "apesar" porque, para algumas pessoas, tal fato me desqualifica), tenho horror ao patrulhamento ideológico, considero a falácia que associa saúde com beleza a mais bem vendida das últimas décadas e acho graça na ideia de que possa haver defunto saudável.

MÔNICA BARA MAIA (Belo Horizonte, MG)

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O ensaio de Luiz Pondé sobre um certo "clero fascista da saúde" é um amontoado de ira e falácias. Não se sabe do que ele está falando, nem quem está criticando. Se é uma crítica à última resolução da Anvisa, que busca fazer um alerta sobre a publicidade de produtos com altas quantidades de açúcar, gordura saturada ou trans e sódio em alimentos e bebidas, ela é completamente absurda, pois esse alerta destina-se sobretudo ao consumo exagerado desses produtos, visando as crianças. A partir daí, o ensaísta comete uma falácia igualando outras fontes de prazer (que não são objeto da resolução) com o consumo (em geral) de açúcar, sódio etc.
Não é a primeira vez que Pondé escreve com muita raiva sobre algum tema. Parece que o consumo exagerado de açúcar, sódio e gorduras não tem feito bem para ele.

SAMUEL SIMON (Brasília, DF)

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Cuba

A libertação dos prisioneiros políticos cubanos mediada pela Espanha e pela Igreja Católica faz um contraponto gritante com as ações da diplomacia brasileira no caso de Honduras, no acordo com o Irã, nas declarações do Lula sobre a soltura dos "bandidos" cubanos por causa de greve fome e na foto cheia de sorrisos enquanto um dissidente cubano morria.
Os altos índices de aprovação interna e os aplausos internacionais deram ao nosso presidente a certeza de que qualquer resposta ou ação que fizesse seria automaticamente reconhecida por todos como ato de um estadista. Lula perdeu a chance de usar a amizade com a ditadura castrista para libertar os dissidentes cubanos e marcar um tremendo "gol". A Espanha foi duas vezes campeã, pela Copa da Fifa e pela libertação dos dissidentes. O Brasil foi derrotado duas vezes, no campo de futebol e na arena da diplomacia.

CLAUDIO LUIS DE ANDRADE MEIRA LIMA (São Paulo, SP)

 
 

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