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28/08/2010 - 03h11

Sigilo, eleições, STJ, Dylan na tela, Palmeiras

DE SÃO PAULO

Sigilo

O cinismo crônico dos petistas e de sua candidata, Dilma Rousseff, ficaram explícitos neste caso das novas quebras de sigilo fiscal na Receita Federal. O PT debocha sem nenhum pudor dos brasileiros, que parecem estar hipnotizados com a maior lavagem cerebral já feita na história deste país.
O Brasil caminha cegamente para mais um estelionato eleitoral, tal qual o de Fernando Collor em 1989, só que agora é da esquerda brasileira.
Seguindo a trilha dos insensatos e ignorantes, nosso país colocará em risco sua democracia, só porque um presidente demagogo e populista quer eleger a sua candidata, custe o que custar.
Haja Estado para tantos militantes do PT e do PMDB. Que as urnas nos tragam algum alento, de que nem tudo está perdido neste país.

SANDRO FERREIRA (Ponta Grossa, PR)

*

Claro que dentro de uma democracia nada justifica a quebra do sigilo fiscal de alguém. Mas o que fico "matutando", como se dizia antigamente: será que em um país realmente democrático não teríamos o direito de saber onde foi parar o dinheiro das privatizações, tão mal feitas por estes mesmos "cavalheiros"? Esta é a turma que sabia que estava "no limite da irresponsabilidade" daquelas fitas que sumiram? Fico bem triste por esse pensamento. Todos ficaram milionários. O FHC bem que podia contar!

MARIA CHRISTINA F.R. NAVARRO (São Paulo, SP)

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Conforme o editorial "Mistérios de Dilma", se justifica sim, o mais urgente possível, a publicação do processo arquivado nos cofres do STM da candidata Dilma, quando militava no movimento revolucionário, na época da ditadura. A opinião pública tem todo direito de saber sobre o passado de sua candidata, sua história, sua vida. Ao que parece, pelo horário político na TV, só está aparecendo os bons feitos da sua recente carreira política.
Gostaríamos de saber seu passado como militante, como guerrilheira, como mulher, cidadã etc. Até porque, como diz o ditado, "quem tem passado, tem futuro". Do contrário --como estamos numa "plena democracia lulista"-- o eleitor, ao que parece, só tem direito mesmo ao pagar seus pesados impostos a cada dia?

JOSÉ MARIA DE ALENCASTRO PELLES (Goiânia, GO)

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Eleições

Assisti ao programa da campanha política da candidata Dilma. Boas estradas, jovens saudáveis, alegres, bem nutridos, felizes. Mas onde fica esse país? O Brasil não é, pois não apareceu gente desnutrida, favelas, bala perdida, pessoas morrendo na porta dos hospitais por falta de atendimento, esgoto a céu aberto, crianças nas ruas pedindo esmola, assaltos, traficantes, estradas esburacadas... Esse sim é o Brasil real que o governo esconde atrás da propaganda enganosa.
Neste governo tudo é fantasia. Acorda Brasil!

NILZA PEREIRA RUBO (São Paulo, SP)

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O brilhante deputado Roberto Freire foi extremamente feliz em seu artigo ao criticar o "dedazo" do presidente Lula na escolha da candidata governista a sua sucessão.
Faltou, entretanto, ao eminente congressista, dizer que no caso da principal candidatura de oposição também houve um "dedazo", visto ter sido negada ao governador Aécio Neves a chance de disputar em convenção do partido a candidatura.

JOSÉ AMERICO BAHIA (Belo Horizonte, MG)

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Ao criticar o mensalão, aloprados, caixa 2 do PT etc., o leitor Antonio Augusto de Castro Oliveira ("Painel do Leitor", 27/8) se esquece do outro lado: mensalão do DEM (com as inovações "dinheiro nas meias" e "oração dos mensaleiros"), compra de votos para garantir a emenda da reeleição que favoreceria FHC e o abafamento de todas as CPIs que apurariam escândalos da gestão do ex-presidente.

CESAR M. CHAGAS (São Paulo, SP)

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STJ

É com indignação que li a notícia de que o Superior Tribunal de Justiça mudou o prazo prescricional das ações em andamento contra o confisco nos planos Collor, Sarney etc. Para mim, isto só pode ser uma piada dos "magistrados", e este tipo de humor negro é que deveria ser proibido, chegando a ser cômico se não fosse trágico.
O STF deveria, então, proibir o "humor" no próprio Judiciário e, felizmente, acertou em suspender a proibição do verdadeiro, na eleição, que, por sinal, por si só já é uma piada.

NILTON NAZAR (São Paulo, SP)

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Dylan na tela

Gostei muitíssimo do tema das reportagens que falam sobre Bob Dylan e sua exposição de pintura sobre o Brasil. No entanto, creio que quem teve um olhar muito tosco sobre os registros de Bob Dylan foi o articulista Fábio Cypriano. Creio que ele não entendeu a proposta de registro, no caso, ao se fazer descompromissadamente uma viagem, do cantor.
Assim que vi o que Bob Dylan fez e, para minha alegria, foram muitas as telas registradas na Ilustrada, fiquei felicíssima com o que ele ali se apresenta. São registros puramente inocentes, que remetem um pouco à pintura naïf e que possuem um frescor do registro do momento de maneira muito feliz. Ele não cai em nenhum momento para o mau gosto, como sugere Cypriano ("Pinturas toscas e cheias de clichês parecem de feira de artesanato"), ao contrário. Muito do que ele fez me lembrou diretamente Van Gogh quando pintou os objetos de seu quarto. O registro simples dos objetos expostos. Particularmente vívida é a tela em que um homem aparece baleado no chão e que, segundo relato do (meu amigo hoje distante) Peninha, o ex-amigo de Bob, o historiador Eduardo Bueno, é uma cena que Bob presenciou de perto. O mesmo se dá com a pintura da favela, aliás de muitíssimo bom gosto, com cores sóbrias, em que o verde e o rosa esmaecidos, além do azul, se sobressaem. A riqueza de detalhes é impressionante, como o córrego, as roupas no varal, os postes, a vegetação escassa. Muito bem registrado. É o olhar estrangeiro sobre o que é nosso e de maneira muito feliz e apropriada.

ISA FONSECA (São Paulo, SP)

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Palmeiras

Como pode um jogador, ou técnico, jogar bem hoje e amanhã voltar a ser um perna de pau? Isto também acontece com médicos, policiais, plantonistas de UTI e pilotos de avião?
De quem é a culpa pelo Palmeiras : daquilo que chamam de jogadores, do técnico milionário ou da torcida que insiste em acreditar nesses mercenários? O Palmeiras está tão entrosado assim como os candidatos a presidente e seu vice!

MAURICIO VILLELA (São Paulo, SP)

 
 

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