Eleições, pesquisas, aposentados

Eleições

Os 25 dias que nos separam da votação do segundo turno servirão para conscientizar o povo brasileiro do tamanho da mentira que é a candidatura Dilma Rousseff, inventada por Lula. As urnas mostraram no último domingo que um presidente não pode ser criado num passe de mágica e que o mais alto cargo de uma nação requer muita capacidade, muito trabalho e, principalmente, muito merecimento.

VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)

*

Parabenizo os eleitores de São Paulo. Finalmente terão como representante em Brasília um palhaço profissional, fazendo frente aqueles que lá estão enrustidos. Tiririca vai ajudar a tirar do anonimato centenas de colegas de profissão que lá dormitam, resgatando a verdade dentro do grande palco que se tornou o Poder Legislativo.

CARLOS P. ACHÉ A. FILHO (São Paulo, SP)

*

Vendo na Folha a foto do ator que representa o personagem Tiririca, me perguntei: não foi para esse cidadão que os eleitores deram seus votos, e sim para o personagem?
A lei eleitoral brasileira permitiria que alguém se elegesse travestido de Zorro, com máscara e tudo?

VICTOR HARGRAVE ALVES DA SILVA (Campinas, SP)

*

"Pior do que tá não fica, vota no Tiririca". E não é que o povo votou mesmo? Tiririca foi o deputado federal mais votado. Não é surpresa nenhuma, pois o povo está cansado dos palhaços velhos. Então por que não colocar um novo?

ROSANGELA HACK PARISATTO (São Caetano do Sul, SP)

-

Pesquisas

Instituto de pesquisa tem dois momentos numa eleição. O primeiro é antes das eleições, com a divulgação, com até um ano de antecedência, de números com os quais ninguém concorda. O segundo momento é após as eleições, quando, então, tentam se justificar para tantas distorções. É um tal "movimentação do eleitorado de última hora" e tantas outras justificativas que a gente fica perdido.
Então pergunto: se em todas eleições existem essas movimentações de última hora, a quem serve a divulgação de pesquisa com antecedência de mais de 30 dias do pleito?
Além do mais, como pode todos os institutos não terem percebido que José Serra tinha mais do que 29% dos votos válidos, e como pode não terem captado a força verde de Marina Silva? E desde quando 2.000 entrevistas espelham fielmente 130 milhões?

CARLOS N. SILVA (Rio de Janeiro, RJ)

*

É triste que ano após ano eleitoral as pesquisas deem tão errado e, ainda assim, apresentem a conversa fiada da margem de erro de dois pontinhos percentuais.
Não sei. Ou o povo muda demais de voto na última hora para o principal cargo ou, então, os matemáticos desses institutos são ruins de estatísticas ou ainda o método é totalmente questionável.

WESLEY NAZEAZENO (Castilho, SP)

-

Aposentados

Sou professora aposentada e me sinto insultada cada vez que o sr. Serra fala a respeito do aumento da aposentadoria.
Desde 1999, ano em que guardei o último hollerith, podemos perceber o quanto ele "considera" os aposentados do serviço público estadual. Há 16 anos venho recebendo, às vésperas de cada eleição, aumentos de 5% aproximadamente.
Numa inflação no período de não sei nem quantos por cento, recebemos aproximadamente 50% de reposição salarial. O meu salário que equivalia a dez salários mínimos, agora está valendo quatro.
Nada contra o aumento do salário mínimo, mas tudo contra o sr. Serra, que tem o descaramento de fazer propaganda falando da necessidade do seu aumento! Para calar a boca de professores da ativa, dá abono que não se incorporam ao salário, e que não farão parte do salário de aposentado!
Gostaria que se preocupassem com o esclarecimento da opinião pública a esse respeito.

STELLA M.G. CRESCENTI (Águas de São Pedro, SP)

-

PEC 300

É engraçado que num país que sediará uma Copa do Mundo e uma Olimpíada nenhum dos presidenciáveis fale diretamente sobre a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 300, que cria um piso salarial nacional para policiais civis, militares e bombeiros.
O projeto ficará no Senado aguardando aprovação até quando?

CRISTIANE SANTOS (São Paulo, SP)