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26/11/2010 - 02h30

Violência no Rio, Lobato, saúde, Palmeiras, McCartney

DE SÃO PAULO

Guerra no Rio

Os atentados no Rio de Janeiro comprovam a falência do modelo de segurança pública brasileiro. As UPPs são um avanço na área, mas de nada adiantam se outras medidas no plano nacional não forem tomadas urgentemente. É preciso combater o tráfico de armas e drogas na fronteira, valorizar os profissionais da área com melhores salários e treinamento adequado, agilizar a Justiça e melhorar o sistema carcerário. Mas também precisamos adotar medidas mais duras contra os criminosos. Se as ordens para os ataques partiram de presídios de segurança máxima, assim como em São Paulo anos atrás, por que não criar leis que obriguem a gravação das conversas entre advogados, familiares e presos? Por que não acabar de uma vez por todas com os benefícios de progressão de penas e indultos para crimes hediondos? Por que não diminuir a maioridade penal para 16 anos? Estão esperando o Brasil se transformar no México para fazer alguma coisa? Aí será tarde demais.

CRISTIANO REZENDE PENHA (Campinas, SP)

*

Durante a campanha eleitoral no Rio de Janeiro, houve uma trégua entre o governo e os criminosos, pois quase não se tinha notícia de ataques aos moradores honestos da Cidade Maravilhosa. Foi somente terminar as eleições, com a reeleição do sr. Cabral e com a vitória de Dilma, que recrudesceu a violência novamente, com ataques diários a trabalhadores e ao trânsito da cidade (carros incendiados).
Tudo será apenas uma mera coincidência ou será mesmo um acordo entre as autoridades do Rio e o crime organizado para o período eleitoral?

WALTER FRANCISCO BARROS (Araçatuba, SP)

*

A violência no Rio mostra quem manda na cidade. Após décadas de corrupção nos três Poderes constituídos, inação e descaso do Estado e das autoridades, vive-se uma guerra civil.
Será necessário muito mais que discurso de governador e outros para acabar com isso. É necessário ação, competência e honestidade.
O tráfico de drogas transformou-se numa imensa atividade econômica. Consumidores usam dinheiro legal e alimentam uma gigantesca ilegalidade, propiciando uma perda econômica e social sem precedentes.

ANDRÉ COUTINHO (Campinas, SP)

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Mais uma vez assistimos a cenas de guerrilha urbana e de terror nas ruas das capitais brasileiras, o país da Copa e da Olimpíada.
Mais uma vez, líderes criminosos, assim como em São Paulo em 2006, são suspeitos de emanar ordens de ataques e de outros crimes cotidianos de dentro dos presídios, fazendo o uso dos direitos individuais à entrevista pessoal com advogado, de visita "íntima" e de outros direitos disponíveis pela nossa leniente legislação brasileira, especialmente pela LEP, que há muito tempo deveria ser revista ou simplesmente eliminada (juízo de execução junto com a aplicação da pena, artigo 59 do CP).
Mais aviltante é ouvir representantes da OAB e alguns "garantistas" (do crime) no STF defenderem esses direitos ao preso, esquecendo-se que acima dos direitos do preso, que antes violou uma regra social, existem os direitos do cidadão comum, que antes respeitou a lei sem nenhum retorno ou benefício e que, mesmo agindo corretamente, teve e tem diariamente o seu direitos de ir e vir, de ter propriedade, de ter segurança e ter uma vida pacífica, constantemente violados por tais criminosos.
Para agravar esse quadro de terror, nota-se ainda que o Executivo se omite ao deixar a corrupção se generalizar e se consolidar nas cadeias e penitenciárias brasileiras, ora com nomeações de cargos diretivos a apadrinhados políticos, ora sem exercer a devida fiscalização ou punição contra a corrupção e o caos reinante no sistema carcerário.
E assim, mais uma vez, o terrorismo volta às ruas, em parte por culpa da legislação leniente, em parte pela omissão do Executivo em assuntos de segurança pública.

EDENILSON MEIRA (Itapetininga, SP)

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"Caçadas de Pedrinho"

Gostei da unidade na resposta sintética e consistente do CNE ("Tendências/Debates", ontem). Isto mostra que o parecer relacionado ao livro "Caçadas de Pedrinho" buscou fundamentação e aprovação pelos membros do conselho, nesse caso, por unanimidade.
O tabu e a má-fé deram saltos em cima de uma polêmica espetacularizada com manchetes do tipo "querem banir o Lobato das bibliotecas brasileiras". Se isso foi o que o parecer não disse, o que ele disse, ou seja, a recomendação para lidar com a situação de um livro do passado, foi afogada. Na base está a difícil conversa acerca do racismo verde amarelo. Mais fácil negá-lo. Mostra quão frágil é a noção de democracia, que, na prática, não busca pontos de vista diversos.
O CNE deve agir baseado em princípios debatidos e fundamentados em pesquisa e reflexão instauradas pelo MEC. O Estado tende a respeitar as reivindicações e denúncias quanto à forma como a população negra foi historicamente representada nas bibliotecas.
Parabéns ao CNE e ao jornal que lhe garantiu a voz.

HELOISA PIRES LIMA (São Paulo, SP)

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Saúde

As notícias sobre o estado de calamidade pública em que se encontram os hospitais públicos, principalmente os do Distrito Federal, nos dão conta de que a má gestão, a corrupção desenfreada e a impunidade precisam ser eliminadas urgentemente. Caso contrário, a história voltará a se repetir, colocando o povo contra os que o tiranizam.

JOSÉ CARLOS COSTA (São Paulo, SP)

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Palmeiras

Quem erra mais: médicos, juízes, árbitros ou políticos? Os comentaristas esportivos, em sua maioria, davam como certa a classificação do Palmeiras para a final da Copa Sul-Americana 2010, mas o rebaixado Goiás reverteu o favoritismo da equipe paulista.
O que irão dizer em seus programas esportivos?

FLÁVIO PAVESE (Olimpia, SP)

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Enquanto José Mourinho, do Real Madrid, ganha todos os jogos às quartas e domingos, utilizando todos os seus titulares, os "sábios" técnicos brasileiros poupam seus jogadores para os principais confrontos.
De que adiantou o "sábio" Felipão deixar seus titulares "descansando" durante o Campeonato Brasileiro? O Goiás não poupou ninguém, veio ao Pacaembu e desclassificou o time do técnico mais bem pago do país.
Quando será que os dirigentes brasileiros entenderão que técnico (com exceção do José Mourinho) não muda nada e que poupar jogadores não melhora o rendimento de time nenhum?
Felipão? R$ 700 mil mensais? Poupar jogadores? Bah!

LUIS ROBERTO DE LUCENA MOREIRA (Ribeirão Preto, SP)

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Paul McCartney

Um espetáculo maravilhoso e inesquecível, um sonho realizado!
Porém, na saída, uma facada! Um absurdo o preço que os taxistas de plantão no estádio do Morumbi estavam cobrando pelas corridas! Isso quando era conveniente, já que os mesmos estavam escolhendo as corridas que queriam fazer. Se o destino era algum lugar nas "proximidades", eles simplesmente negavam a corrida, alegando ser "muito perto".
O que em São Paulo é muito perto? Depois vem a ladainha de que a situação está difícil, complicada. Vai entender!

ISABELA FERNANDES MACHADO MIRANDA DE CARVALHO (Santos, SP)

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Eleições

É incrível como certas pessoas ainda não se conformaram com o resultado das urnas das últimas eleições presidenciais, criticando Lula por ter cumprimentado, após o pleito, o povo brasileiro, exaltando a vontade da maioria. Dizem esses inconformados que a maioria, por si só, não caracteriza a "democracia".
Sempre é bom lembrar que a palavra "democracia" vem da palavra grega "demos", que significa povo. Nas democracias, é o povo quem detém o poder soberano sobre o Poder Legislativo e o Executivo.

DANILO GUEDES ROMEU (Porto Alegre, RS)

 
 

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