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06/01/2011 - 02h30

Battisti, educação, Detran, inspeção veicular, Dilma

DE SÃO PAULO

Battisti

Pelo visto, o nobre senador Suplicy precisou recorrer a um companheiro para rebater a indignação, manifestada por mim em carta publicada no dia 4/1 no "Painel do Leitor" , que parece não ter sido entendida nem pelo senador nem pelo ilustre companheiro Carlos Alberto Lungarzo ("Painel do Leitor" , 5/1), professor titular aposentado da Unicamp e membro da Anistia Internacional.
Em primeiro lugar, não me referia ao joalheiro, e sim ao "macellaio mestrino" --açougueiro-- que foi executado na presença efetiva da esposa, deixando órfãos três filhos, sendo que um deles (Adriano, 17 anos) também estava no estabelecimento. O dito ativista já era marginal antes de ser recrutado pelos "terroristas" do chamado PAC, onde adquiriu licença para matar sem piedade.
Sou uma simples dona de casa, mas tenho princípios, e acredito que tirar a vida de qualquer ser é crime, e quem o comete deve responder. Isso ocorre em países que tem leis e estas são respeitadas e cumpridas.
Mas a minha indignação é ver e ouvir (de vez em quando assisto à TV Senado) um senador da República defender com tanto empenho um "bandido"! Se é em nome de "direitos humanos", por que então não defender algum cidadão brasileiro encarcerado indevidamente, por semelhança ou homonímia, como já ocorreu?
Ah, mas estes não têm o QI do fugitivo italiano, não é?

APARECIDA DILEIDE GAZIOLLA (São Bernardo do Campo, SP)

*

Li no "Painel do Leitor" de ontem que um professor da Unicamp, membro da Anistia Internacional, afirmou que Cesare Battisti não estava presente no assassinato de Torregiani. Segundo Alberto Torregiani, a bala que o atingiu e o deixou tetraplégico foi disparada por seu próprio pai.
Se a informação é correta, por que este mesmo filho liderava anteontem a manifestação em frente à Embaixada do Brasil em Roma contra a decisão do presidente Lula para manter o terrorista refugiado no Brasil?
Estão tentando mudar o foco do assunto para confundir os leitores da Folha. O governo brasileiro desrespeitou acordo internacional para proteger um terrorista por afinidade ideológica. Este é o fato que lamentavelmente não foi decidido tecnicamente como deveria no Supremo.

IGOR CORNELSEN (Nassau, Bahamas)

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Educação

O artigo "A voz das ruas" , de Milú Villela, foi de uma sensibilidade primorosa, expondo a real necessidade de investimentos públicos no setor educacional, no sentido de melhorar a qualidade no ensino de base, o que possibilita àqueles que, por motivos financeiros, não puderam estudar em escolas particulares que possam realizar o grande sonho: estudar em uma universidade pública.
Já dizia Cristovam Buarque, ex-ministro da Educação do primeiro mandato do governo Lula, que a educação tem que ser prioridade no projeto governamental.
Se for priorizar a educação, é necessário adotar políticas diferentes daquelas aplicadas aqui em São Paulo, onde há tempos existe o regime de progressão continuada, sinônimo de absurdo!

SOFIA LEMOS TOMAZ DE AQUINO (São Paulo, SP)

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Aumentar mais um ciclo no ensino fundamental de nada adiantará se não houver uma atualização constante do currículo escolar de acordo com os avanços de mercado, além de uma reestruturação no sistema de reforço aos alunos com deficiência de aprendizagem e capacitação permanente dos professores dentro da unidade escolar.

MARTE FERREIRA DA SILVA (Atibaia, SP)

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Detran

A promessa do governador Geraldo Alckmin de retirar o Detran da Secretaria da Segurança Pública, onde era subordinada ao controle da Polícia Civil, passando para a Secretaria de Gestão Pública, será um ato de extrema coragem, que trará imensos benefícios para a segurança e a administração pública.
Realmente é necessário coragem para desmontar esquemas dentro do órgão, que sabemos não serem muito lícitos e que se construíram na base do princípio "criamos dificuldades para vender facilidades". Os benefícios serão claros: policiais que viveram fazendo funções burocráticas e administrativas agora serão deslocados para atividades típicas da polícia. O Detran deve ser tocado por técnicos com formação e treinamento específico para as questões do trânsito, e não para questões policiais, inclusive tratando o cidadão com menos arrogância. Congratulo nosso governador por este ato.

JOÃO MARCOS FERNANDES (Jandira, SP)

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Inspeção veicular

A atividade da Controlar precisa ser averiguada pela Procuradoria do Estado de São Paulo. Sua operação é um abuso sobre os proprietários de veículos por vários motivos: a inspeção deveria ser coberta pelo Estado (por exemplo, IPVA), e não pelo proprietário; ela não precisa ser efetuada todo ano, mas sim a cada dois ou três anos, uma vez que é altamente improvável que um veículo mude radicalmente seu perfil de emissão em apenas 12 meses (exceção feita aos equipados com motor diesel); os veículos com até três anos de fabricação deveriam ser isentos (com exceção dos movidos a diesel).
Esta inspeção, no atual regime de regras, é uma máquina de fazer dinheiro para a concessionária e o governo do Estado. Quem defenderá a população?

ANTONIO CAMARGO (São Paulo, SP)

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Dilma

Espero que a presidente Dilma tenha assistido ao programa "Domingo Espetacular" da TV Record de 2/1 e tido consciência da miséria absurda a que são submetidos os habitantes de algumas regiões de Sergipe. Pretendo, daqui a um ano, verificar se houve algum progresso.

TEREZINHA GERRI DI RIENZO (Sorocaba, SP)

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A monumental dívida de R$ 137 bilhões que a presidente Dilma herda de seu antecessor demonstra que Lula administrou as finanças priorizando seu populismo. Confirma o que percebi desde 2003: um governo demagógico, irresponsável e inconsequente. Em algum momento, ainda que a contragosto, a nova presidente será obrigada a reconhecer publicamente este fato.

ANTONIO CARLOS DE SOUZA (Mirante do Paranapanema, SP)

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Transportes

Parece-me bastante injustificável o aumento da tarifa de ônibus promovido pela Prefeitura de São Paulo a partir de 5/1. Essa gestão cortou diversas linha de ônibus, não aumentou os salários dos funcionários e não renovou a frota de carros. Assim, não sei explicar o aumento do custo do sistema que motiva essa elevação no preço da passagem, ainda mais acima da inflação de 5,83% observada na cidade.
Mais uma vez o poder público parece favorecer o interesse privado em detrimento das necessidades da população. Os ônibus em São Paulo estão lotados. Não é mais possível carregar o bilhete na catraca. Os carros demoram para passar e pegam considerável trânsito, apesar das obras nos corredores. E esse transporte custa R$ 3?

MARINA GURGEL (São Paulo, SP)

 
 

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