Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
10/01/2011 - 02h30

Elite, Brasil, salários, crise aérea, futebol

DE SÃO PAULO

Elite

Caramba, Fernanda Torres (Ilustrada, 8/1)corre o risco de superar como jornalista sua excelente performance como atriz. Parabéns.

ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

Brasil

Alguém poderia explicar-me o Brasil? Pagam-nos 13º salário em dezembro, mas nos tomam de volta em janeiro com IPVA e IPTU; somos autossuficientes em petróleo e agora temos o pré-sal, mas a gasolina aqui é péssima e uma das mais caras do mundo; todos os impostos são corrigidos pela inflação, religiosamente, mas a tabela do Imposto de Renda não; nenhum trabalhador consegue dar aumento para si próprio, mas nossos políticos sim; nossos carros são caríssimos em relação a outros países, mas as pessoas não param de comprar, mesmo que ao final do financiamento tenham pago o preço de dois; temos uma elevada carga de impostos, mas para termos saúde e educação de qualidade somos obrigados a recorrer a planos e escolas particulares.
Nenhum governo parece ter vontade de corrigir essas e outras distorções, além de reduzir a maior carga tributária de um país em desenvolvimento. É mais fácil manter esses abusos tributários do que gastar melhor o dinheiro público, reduzindo o desperdício e a corrupção, o que permitiria uma redução gradual dos impostos. E ainda querem a volta da CPMF, como se o problema fosse falta de dinheiro, e não a má gestão, o desperdício e, principalmente, a corrupção.

CRISTIANO REZENDE PENHA (Campinas, SP)

-

Salários

Um paradoxo: o governo diz que vetará o salário mínimo acima dos R$ 540, mas não vetará o aumento do Bolsa Família. Não tem dinheiro para quem trabalha, mas para o outro aumento tem? Os parlamentares também podem aumentar seus salários acima dos 60%, e nós, que pagamos os seus salários, não podemos vetar?

CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

-

Crise aérea

A crise aérea no Brasil é um espanto. Sobram filas, mas as desculpas são as mesmas. Pois é, o caos nos aeroportos já está fazendo aniversário e virou calendário brasileiro, igual ao Carnaval: todo ano tem.
O aparelhamento político na Anac continua sendo prejudicial ao Brasil. A atual gestão teve sorte, pois não houve nenhum grande acidente aéreo e ainda contou com ajuda do tribunal na proibição da greve dos aeronautas. No caso da venda de bilhetes "overbooking", foi cometida outra gafe com a proibição do que já é proibido por lei. No turismo, as passagens aéreas são vendidas com antecedência de até um ano.
Não podemos proibir pontualmente um fato continuado. O pior ainda está por vir. Em breve, a nossa aviação poderá parar por falta de pilotos.
A atual administração da Anac acabou com os incentivos, destruindo a estrutura de treinamento do DAC nos aeroclubes, no aerodesporto e na aviação em geral. Um descaso gritante com a formação de pilotos no Brasil. O estopim dessa bomba poderá estourar na Copa ou na Olimpíada. O resultado serão novos atrasos, voos cancelados e mais vergonha para o Brasil.
Tenho saudade do DAC, quando a nossa aviação era comandada por técnicos de experiência ilibada. Já se foram cinco anos de crise aérea! Chega de aparelhamento político. O Ministério da Defesa teve tempo suficiente para promover as mudanças e nada fez.

CLAUDIA VIVIANNE O. P. CORREA (Rio de Janeiro, RJ)

-

Futebol

Correta a decisão do presidente da Fifa de exigir que apenas árbitros profissionais apitem os jogos da Copa Mundo de 2014 ("Blatter quer profissionais no apito").
É uma vergonha que no país do futebol a arbitragem não seja reconhecida como uma profissão. É uma desvalorização que vem de dentro da CBF. Reconhecê-la seria uma ótima decisão a fim de melhorar o baixo nível da arbitragem brasileira.

PEDRO HENRIQUE ROCHA (Divinópolis, MG)

-

2 + 2 = 5

No Brasil, dois e dois podem ser cinco, como assinalou Ferreira Gullar (Ilustrada, ontem). Um país que elege e reeleje um presidente que diz que não gosta de ler pode perfeitamente eleger, em seguida, uma pessoa que nunca recebera um voto. Certamente algo de tão insólito só poderia ocorrer numa democracia onde a vida política é do mais baixo nível. Discordo, porém, de que a eleição da debutante política seja um feito exclusivamente do ex-presidente. Contribuiu muito para isso a mediocridade e, por que não dizer?, a inexistência de uma verdadeira oposição que apontasse ao país os abusos de poder, a corrupção e o fisilogismo da república sindical que o PT implantou aqui.

ROBERTO CASTRO (São Paulo, SP)

 
 

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo - SP, CEP 01202-900).

As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Serviço de Atendimento ao Assinante:

0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman:

0800-015-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman

Acompanhe a Folha no Twitter

Publicidade


Publicidade

As Últimas que Você não Leu

  1.  

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página