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14/04/2011 - 02h30

Desarmamento, massacre no Rio, véu, trânsito, U2

DE SÃO PAULO

Desarmamento

Após o lamentável massacre em Realengo, o Senado propõe uma nova consulta popular sobre o desarmamento. O povo já disse "não" em 2005, pois todos têm o direito de ter uma arma legal, para a própria defesa. O cerne do problema está no contrabando de armas, e uma fiscalização mais rígida nas fronteiras do país pode amenizar essa situação, dificultando que armas cheguem facilmente às mãos dos bandidos. Agora, se o terrível caso do Rio de Janeiro não ocorresse, este tema viria à tona outra vez?

CELSO LUÍS GALLO (Ribeirão Bonito, SP)

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Gostaria de saber quando se deu a conversão do senador José Sarney, colunista desta Folha, ao seu atual pacifismo antiarmas? Estou farto de autoridades e seus "exemplos" bem ao estilo "façam o que eu mando, mas não façam o que eu faço".

PAULO BOCCATO (São Carlos, SP)

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Como os nossos políticos são engenhosamente criativos na arte de dispersar a atenção dos brasileiros para encobrir suas responsabilidades mal cumpridas! No momento em que os cidadãos brasileiros sentem-se sem a segurança pública de responsabilidade do Estado, lá vem ele mesmo, o presidente do Senado, José Sarney, tentando encobrir o sol com a peneira. Ele propõe realizar um plebiscito para desarmar a população honesta e trabalhadora, sem se lembrar que há pouco tempo isso já foi realizado e fragorosamente derrotado pelos consultados que querem sim, o desarmamento, mas dos perigosos bandidos e não daqueles que têm armas para ter a segurança ignorada pelas autoridades responsáveis.

BENONE AUGUSTO DE PAIVA (São Paulo, SP)

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Massacre no Rio

Relendo "A Sangue Frio", de Truman Capote, inspirado em massacre nos EUA, fiquei conformado porque ao final foi feita justiça. Os dois assassinos foram enforcados. Aqui, os dois que venderam a arma para o monstro de Realengo, "coautores" do massacre, ao que tudo indica ficarão alguns poucos anos presos e logo voltarão a delinquir, beneficiados pela condicional ou por pena alternativa. É a nossa Justiça a serviço do crime.

ARSONVAL MAZZUCCO MUNIZ (São Paulo, SP)

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Véu

Curiosa a opinião do leitor Daniel Messias Campos Alves ("Painel do Leitor", 13/4), que acha despótica e radical a proibição de as mulheres muçulmanas, na França, usarem, em locais públicos, o véu, "símbolo tradicional de sua cultura e religião". Será que ele também acha uma atitude despótica e radical quando, em certas regiões muçulmanas, estrangeiras são ofendidas ao ousarem sair às ruas com vestes que as francesas e a maioria das mulheres livres usam, tranqulilamente e sem véus, em países livres da opressão religiosa e machista? Dá até para pensar, como outro leitor, o Walter de Souza Silva ("Painel do Leitor", 13/4), que o mundo estaria menos ruim se não houvesse religião nenhuma.

ROBERTO ANTONIO CÊRA (Piracicaba, SP)

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Trânsito

Num país onde ter ficha suja é requisito para ser político, não me espanta a Prefeitura de São Paulo protestar o nome dos inadimplentes de multas de trânsito ("Multa de trânsito vai deixar 'nome sujo' em São Paulo", Cotidiano, 13/4), multas, aliás, aplicadas de forma ardilosa e ilegal por radares adquiridos em licitações fraudulentas.

FLÁVIO DUARTE BARBOSA (São Paulo, SP)

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U2

Sylvia Colombo, em artigo da Ilustrada de 11/4 ("Pirotecnia quase estraga espetáculo"), diz que "a superexposição e o apego à mídia fizeram do U2 um refém da própria grandiosidade". Eu assisti a shows das turnês da banda no Brasil e afirmo veementemente que a "grandiosidade" mais que desejável do quarteto transcende a esfera artística e projeta-se extraterritorialmente em prol de uma mundo melhor.
Qualquer pessoa que já esteve numa arena gigante nos piores locais sabe que jamais curtiria o show com qualidade se não fosse essa preocupaçao com o público, que a banda irlandesa sempre tem. Quem dera as celebridades mundo afora e, sobretudo neste país, tivessem a mesma humildade, visão humanista e cuidado com o seu público.

MARCIO PINTO (Porto Alegre, RS)

 
 

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