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30/04/2011 - 02h30

William e Kate, Senado, Sarney, PSDB, fronteiras

DE SÃO PAULO

William e Kate

Para quem tem um pouco de consciência social, o casamento de William e Kate serve apenas para lembrar que, enquanto o mundo todo "rala" a vida inteira para sobreviver, alguns poucos vivem na opulência porque um antepassado, por vezes longínquo, trabalhou muito ou simplesmente tomou tudo dos vizinhos pela força. A família real britânica é o mais refinado exemplo disso e ainda recebe do Estado para não fazer nada.

CELSO BALLOTI (São Paulo, SP)

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Senado

O leitor Julio Campos Neto ("Painel do Leitor", 29/4) está equivocado ao dizer: "Está mais do que na hora de dar um basta nessa nova modalidade jornalística e ensinar esses
novos jornalistas a respeitar as figuras políticas do país". Ora, sr. Campos Neto, o papel do jornalista é questionar, ter uma visão crítica do mundo à sua volta e levar uma visão crítica dos fatos ao público a que informa.
Como exigir respeito para políticos se --salvo exceções-- a grande maioria deles não se dá ao respeito? Veja, por exemplo, a forma como o senador Roberto Requião (PMDB-PR) tratou a imprensa ao arrancar o gravador das maõs de um repórter com arrogância e truculência, considerando-se acima das leis? E a votação dos colegas do Senado para conduzirem Renan Calheiros ao Conselho de Ética? Em que país vive o sr. Campos Neto?

ANTÔNIO LISBOA MORAIS DA SILVA (Goiânia, GO)

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Discordo do leitor Julio Campos Neto ("Painel do Leitor", 29/4) quando critica a forma de tratamento que está sendo dado pelos jornalistas a determinados políticos. O Senado é uma instituição que deve ser respeitada. Quanto aos senadores, e demais políticos, devem receber o tratamento a que fazem jus. Os que agem de forma bizarra, corrupta, indecorosa e truculenta merecem muito mais que tratamento humorístico. Precisam ser expurgados das posições que ocupam, pois não as merecem. O resto é choro de viúvas do período ditatorial.

CARLOS GONÇALVES DE FARIA (São Paulo, SP)

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Discordo da crítica do leitor Julio Campos Neto ("Painel do Leitor", 29/4) ao "novo jornalismo". Primeiro, não sabia que perguntar a um senador se ele acha natural receber aposentadoria como governador é desrespeito. Segundo, não sei se os senadores, com este Conselho de Ética e outros problemas, recebendo aposentadorias imorais, merecem este respeito que o leitor quer que os jornalistas tenham por eles.
Se o senador Roberto Requião fosse menos arrogante e agressivo, teria respondido: "Mas eu sou o único?". Se ele assim agiu, deve ser porque acha que seus eleitores gostam.
Tomara que os jornalistas continuem irritantes, perguntando aos senadores o que eles não querem responder.

CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

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Sarney

Em sua coluna semanal na Folha, o senador José Sarney preferiu omitir dos leitores explicações sobre seus escolhidos para o Conselho de Ética do Senado. Por mais que suas escolhas sejam justicáveis, ele deveria ao menos expor seus argumentos, afinal elas foram notícia na Primeira Página. Sua escolha de outro assunto ("O beato João Paulo 2º", 29/4) mostra exatamente o que ele pensa sobre ética: algo que pode ser ignorado ou suprimido, sem qualquer arrependimento.

JÚLIA SILVA ROCHA (Uberlândia, MG)

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PSDB

A sucessão na Prefeitura de São Paulo já consome tucanos e petistas, que nas últimas eleições vêm polarizando o debate eleitoral no Estado e no país. A crise interna no PSDB, que tomou contornos mais nítidos com a criação do PSD pelo prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM), foi agravada pela debandada de seis vereadores da sigla e do secretário de Esportes da Prefeitura de São Paulo, Walter Feldman, um dos fundadores do PSDB.
A social-democracia, que atraiu intelectuais do quilate de Fernando Henrique Cardoso, pensadores, políticos de peso no auge da retomada democrática, está em frangalhos. Não é de hoje que Geraldo Alckmin e José Serra, dois caciques tucanos, não se bicam. Mágoas foram deixadas estrategicamente de lado, e agora voltaram à tona. É muito provável que Feldman venha a engrossar as fileiras do PSD.
Os equívocos que o PSDB vem cometendo estão afetando a estabilidade do partido em todos os níveis. Os imbróglios começaram quando, por teimosia, Geraldo Alckmin disputou a Prefeitura de São Paulo, apesar do acordo da sigla de que apoiaria Kassab em 2008. Mas, nas eleições à Presidência da República em 2010, os enganos continuaram com José Serra. Primeiro, ignoraram a força do ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, demoraram a lançar a candidatura de Serra e, depois, a escolha do vice, Indio da Costa, um desconhecido que caiu de paraquedas em cima da hora.
Já passou do momento de o PSDB rever seus conceitos, pois a debandada pode ainda ser maior Brasil afora. Enquanto os tucanos tentam minimizar o impacto da disputa pelo comando partidário na capital paulista, os petistas, liderados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já deram largada às articulações para a disputa de 2012.

TURÍBIO LIBERATTO (São Caetano do Sul, SP)

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O artido "A arenização do PSDB" ("Tendências/Debates", 28/4) procura tapar o sol com a peneira. Nada, nada mesmo, justifica, na atual conjuntura, ações e atitudes que venham a enfraquecer ainda mais a já esfarelada coligação que, "antiquada", ainda agrega noção de mérito, ética, honestidade.
O PSDB é hoje o último bastião em oposição ao que está aí.

LUIZ FERNANDO CAPUTO (São Paulo, SP)

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Fronteiras

A impressão de que os brasileiros somos favoráveis ao armamento da população é equivocada. Na verdade, conhecemos a realidade da vulnerabilidade das fronteiras brasileiras (Cotidiano, 28/4), o contrabando de armas a granel e a entrada escancarada de drogas no Brasil.
Obviamente a população, sentindo o impacto da frágil segurança pública, opta pela falsa e perigosa segurança pessoal. Conforme o Velho Oeste americano.
Portanto nem todos os brasileiros que votaram a favor das armas no referendo de 2005 são favoráveis ao seu uso pessoal. Porém, diante do nível elevado da violência no país, da pretensão em acabar com o armamento no varejo, enquanto no atacado somos invadidos por armas contrabandeadas, faz-se necessário reforçar o direito individual da segurança pessoal. Um mal menor diante da avalanche de armamentos invadindo nossas fronteiras.

ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)

 
 

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