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União estável gay, Bin Laden, opinião, trem-bala
DE SÃO PAULO
União estável gay
Prostíbulos lotados com clientes heterossexuais casados, delegacias registrando alguma agressão contra a mulher, crianças viciadas em drogas e se prostituindo. A CPI da Pedofilia comprovou que as denúncias de abuso de crianças, em 80% dos casos, acontecem dentro de casa, praticados por homens casados e heterossexuais.
Diante dessa realidade, aqueles que usam os argumentos de "defender a família" para se posicionar contra a decisão do STF sobre as uniões homoafetivas perdem todos os valores. Nos casos históricos de segregação racial, os dominantes também tinham suas justificativas para tentar manter a situação de desigualdade. O Brasil deu um passo importante em direção aos direitos humanos ao fazer a Constituição Federal ser realmente cumprida: igualdade entre os brasileiros.
ELIEL QUEIROZ BARROS (Santo André, SP)
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Acho que ser gay ou não deveria ser um tópico comum na sociedade. Ah, fulano é gay? E daí? Pronto. Acabou. Bola pra frente.
RODRIGO TEIXEIRA DE OLIVEIRA (Nova Odessa, SP)
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Bin Laden
É preocupante que pessoas ditas civilizadas, numa hora dessas, revelem-se capazes de se posicionar ao lado de um monstro apenas para cultivar o seu antiamericanismo mórbido, que é um sentimento residual proveniente do tempo da Guerra Fria. Queriam o quê? Que os Estados Unidos prendessem Bin Laden e o concedessem a chance de defesa que ele e seus agentes do mal não concederam às pobres vítimas do World Trade Center, naquele macabro 11 de Setembro?
LINO TAVARES (Porto Alegre, RS)
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Opinião
Na Folha (Opinião, 5/5), os colunistas Ricardo Melo ("Licença para matar"), Eliane Cantanhêde ("Quem fica mal na foto") e Carlos Heitor Cony ("O terrorista emérito") emitem opiniões questionadoras e ponderadas sobre o assassinato de Osama bin Laden, enquanto Matias Spektor ("Manipulando Pequim") destrincha questões do relacionamento Brasil-China e leitores ("Painel do Leitor") desancam outros leitores e colunistas. Num país que vive em briga consigo mesmo, isso parece natural. É bom ler a Folha, um microcosmo.
WALFRIDO FONSECA (Belo Horizonte, MG)
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Trem-bala
Excelente o artigo de Alberto Goldman sobre o trem-bala ("Trem-bala: não há nada que o justifique", "Tendências/Debates", 6/5). Realmente é um absurdo essa discussão num país que não tem as mínimas condições para um transporte eficaz, desperdiçando combustível, onerando os produtos e provocando acidentes em rodovias que poderiam ser substituídas por ferrovias, já que temos uma área territorial única e invejável, bem como cidades onde os trabalhadores gastam cerca de quatro horas diárias no deslocamente entre moradia e trabalho.
É de pasmar que as autoridades não tenham ainda tomado consciência da precariedade de nossos meios de transporte e não copiem os modelos de países desenvolvidos, onde as ferrovias desempenham tão importante papel. Por que o trem-bala, quando nem trens comuns e decentes temos? Por que não ampliar o metrô, fazendo-o atingir os mais distantes pontos da periferia das grandes cidades, para melhorar a vida de nossa população que trabalha? O que têm na cabeça esses políticos megalomaníacos que não enxergam isso?
PAULA AMATO SANCHES (São Paulo, SP)
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Estranho muito o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman afirmar que a implantação do projeto do trem de alta velocidade não induz desenvolvimento. Acho que ele não considera, por exemplo, a possibilidade de cidades como Volta Redonda, Campinas, São José dos Campos e Jundiaí se beneficiarem com a expansão imobiliária. Muita gente poderia morar numa dessas cidades e, precisando, poderia se deslocar para o trabalho ou outras atividades nas grandes cidades (São Paulo e Rio de Janeiro).
ANGEL GONZALEZ (São Paulo, SP)
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