Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
08/05/2011 - 02h30

STF, Bin Laden, desarmamento, consumo, medidas provisórias

DE SÃO PAULO

STF

No editorial "Salto à frente do STF" (Opinião, 7/5), lê-se: "Ao garantir direitos de casais e famílias de pessoas do mesmo sexo, Supremo põe a lei brasileira em compasso com novos anseios sociais". Perfeito, aplausos. É lamentável, porém, que o mesmíssimo STF tenha ignorado os também inquestionáveis "novos anseios sociais" expressos em um projeto de lei (de iniciativa popular) consagrado como Lei da Ficha Limpa. Gostaria que alguém explicasse --quiçá algum ministro do STF-- se haveria ou não, nas duas votações, uma (in)coerência suprema.

JONAS NUNES DOS SANTOS (Juiz de Fora, MG)

-

Bin Laden

Os EUA não deviam fazer cena e nem se sentirem vítimas. Foram eles que provocaram a situação e foram culpados por centenas de milhares de mortes nas guerras que promoveu. Tiveram Bin Laden e Saddam Hussein como seus aliados enquanto lhes era conveniente. E Barack Obama (um pacifista?) autoriza, em território brasileiro, o ataque à Líbia.

JAIRES ÁVILA PIRES (São Paulo, SP)

-

O debate proposto pela Folha em torno da questão "Foi correta a operação norte-americana para matar Osama bin Laden?" ("Tendências/Debates", 7/5) revelou que muitas pessoas ainda acreditam que os EUA são os guardiões da justiça no mundo.
Esse é o caso de Jorge Zaverucha ("Havia base legal e moral para matá-lo"), que aplaudiu a ação de "pirataria" dos americanos, que invadiram um país à revelia, praticaram ações bélicas em território estrangeiro e voltaram para casa como se tivesse sido um passeio.
O preocupante é saber que há quem aceite que um país poderoso como os EUA entre com seu Exército em qualquer outro território que não o seu e pratique ações militares, violando a soberania do outro. O mais grave do episódio envolvendo Osama bin Laden reside em tal fato.

JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

-

Entre os que são a favor e os que são contra a operação norte-americana para matar Bin Laden, fico procurando formar uma opinião a partir de crenças pessoais e das informações que chegam. Ao ler, na Folha, a opinião a favor da ação, vinda de pessoa tão credenciada como Jorge Zaverucha ("Havia base legal e moral para matá-lo"), e contra ela, do igualmente credenciado José Rodrigo Rodriguez ("'V' de Vingança"), ambos argumentando tão bem, me pergunto: não seria este o momento para reflexões sobre o tipo de justiça e de legalidade a que se aproximam mais?

MARIA DE NASARÉ FONSECA SERPA (Bragança Paulista, SP)

-

Desarmamento

Ao massacre de Realengo seguiu-se forte campanha para que o governo convoque, novamente, um plebiscito sobre a venda ou não de armas de fogo no Brasil. A discussão é muito mais profunda do que se imagina. Observa-se que, desde as primeiras campanhas pelo desarmamento, a venda de armas diminuiu em consonância com o número de homicídios. A questão, pois, concentra-se no embate entre a avidez por lucro e a salvaguarda de milhares de vidas, sobretudo de jovens, ceifadas por armas de fogo pertencentes a quem, via de regra, não possui porte e/ou preparo psicológico para utilizá-las. Na verdade, já deveriam ser promovidas ações educacionais e de ficalização com o objetivo de evitar tanto derramamento de sangue e de lágrimas.

MARCELO CARVALHO DE SANT'ANNA (Cariacica, ES)

-

Consumo

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que os brasileiros devem moderar o consumo neste momento (Poder, 6/5). Eu sou comerciante e sugiro que o governo modere a cobrança de impostos, em todos os momentos.

CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

-

Medidas provisórias

Essa turma que edita medidas provisórias e abusivas, e não estou falando só de quem está de plantão, mas de todos os que as usaram desde a sua criação, são os mesmos que reclamavam de decreto-lei do governo militar. A cada dia fica mais mais evidente o dito popular: "Queres conhecer o vilão, põe-lhe o poder na mão".

CARLOS MESCHEDE (Santarém, PA)

 
 

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo - SP, CEP 01202-900).

As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Serviço de Atendimento ao Assinante:

0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman:

0800-015-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman

Acompanhe a Folha no Twitter

Publicidade


Publicidade

As Últimas que Você não Leu

  1.  

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página