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STF, Bin Laden, desarmamento, consumo, medidas provisórias
DE SÃO PAULO
STF
No editorial "Salto à frente do STF" (Opinião, 7/5), lê-se: "Ao garantir direitos de casais e famílias de pessoas do mesmo sexo, Supremo põe a lei brasileira em compasso com novos anseios sociais". Perfeito, aplausos. É lamentável, porém, que o mesmíssimo STF tenha ignorado os também inquestionáveis "novos anseios sociais" expressos em um projeto de lei (de iniciativa popular) consagrado como Lei da Ficha Limpa. Gostaria que alguém explicasse --quiçá algum ministro do STF-- se haveria ou não, nas duas votações, uma (in)coerência suprema.
JONAS NUNES DOS SANTOS (Juiz de Fora, MG)
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Bin Laden
Os EUA não deviam fazer cena e nem se sentirem vítimas. Foram eles que provocaram a situação e foram culpados por centenas de milhares de mortes nas guerras que promoveu. Tiveram Bin Laden e Saddam Hussein como seus aliados enquanto lhes era conveniente. E Barack Obama (um pacifista?) autoriza, em território brasileiro, o ataque à Líbia.
JAIRES ÁVILA PIRES (São Paulo, SP)
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O debate proposto pela Folha em torno da questão "Foi correta a operação norte-americana para matar Osama bin Laden?" ("Tendências/Debates", 7/5) revelou que muitas pessoas ainda acreditam que os EUA são os guardiões da justiça no mundo.
Esse é o caso de Jorge Zaverucha ("Havia base legal e moral para matá-lo"), que aplaudiu a ação de "pirataria" dos americanos, que invadiram um país à revelia, praticaram ações bélicas em território estrangeiro e voltaram para casa como se tivesse sido um passeio.
O preocupante é saber que há quem aceite que um país poderoso como os EUA entre com seu Exército em qualquer outro território que não o seu e pratique ações militares, violando a soberania do outro. O mais grave do episódio envolvendo Osama bin Laden reside em tal fato.
JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)
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Entre os que são a favor e os que são contra a operação norte-americana para matar Bin Laden, fico procurando formar uma opinião a partir de crenças pessoais e das informações que chegam. Ao ler, na Folha, a opinião a favor da ação, vinda de pessoa tão credenciada como Jorge Zaverucha ("Havia base legal e moral para matá-lo"), e contra ela, do igualmente credenciado José Rodrigo Rodriguez ("'V' de Vingança"), ambos argumentando tão bem, me pergunto: não seria este o momento para reflexões sobre o tipo de justiça e de legalidade a que se aproximam mais?
MARIA DE NASARÉ FONSECA SERPA (Bragança Paulista, SP)
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Desarmamento
Ao massacre de Realengo seguiu-se forte campanha para que o governo convoque, novamente, um plebiscito sobre a venda ou não de armas de fogo no Brasil. A discussão é muito mais profunda do que se imagina. Observa-se que, desde as primeiras campanhas pelo desarmamento, a venda de armas diminuiu em consonância com o número de homicídios. A questão, pois, concentra-se no embate entre a avidez por lucro e a salvaguarda de milhares de vidas, sobretudo de jovens, ceifadas por armas de fogo pertencentes a quem, via de regra, não possui porte e/ou preparo psicológico para utilizá-las. Na verdade, já deveriam ser promovidas ações educacionais e de ficalização com o objetivo de evitar tanto derramamento de sangue e de lágrimas.
MARCELO CARVALHO DE SANT'ANNA (Cariacica, ES)
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Consumo
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que os brasileiros devem moderar o consumo neste momento (Poder, 6/5). Eu sou comerciante e sugiro que o governo modere a cobrança de impostos, em todos os momentos.
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)
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Medidas provisórias
Essa turma que edita medidas provisórias e abusivas, e não estou falando só de quem está de plantão, mas de todos os que as usaram desde a sua criação, são os mesmos que reclamavam de decreto-lei do governo militar. A cada dia fica mais mais evidente o dito popular: "Queres conhecer o vilão, põe-lhe o poder na mão".
CARLOS MESCHEDE (Santarém, PA)
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