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09/05/2011 - 02h30

Código Florestal, Bin Laden, união estável gay, consumo

DE SÃO PAULO

Código Florestal

O atual Código Florestal baseia-se em critérios quantitativos que não levam em consideração as necessidades ecológicas. O novo Código Florestal deveria se preocupar com a preservação de faixas contínuas com ecossistemas completos e área adequada, que garantam a preservação não somente da flora, mas também da fauna e do clima. As áreas de preservação deveriam ser delimitadas por critérios ecológicos, sem se importar com limites de propriedades.
É triste ver que no Estado de São Paulo não se encontram grandes áreas preservadas, com ecossistemas como os que eu ainda conseguia apreciar quando cabulava as aulas do curso primário na cidade de Gália, onde eu tinha o meu dia de Tarzan.

KEIDI UJIKAWA (Araraquara, SP)

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Bin Laden

Corretíssimo o editorial da Folha "Recaída imperial" (Opinião, 8/5), sobre a postura do governo dos EUA nas ações de puro terrorismo de Estado ao assassinar um terrorista fanático mundialmente conhecido.
Parece que direitos humanos só são válidos quando interessam às conveniências americanas. Mas o poder da indústria bélica é tão forte (guerras sem cessar há mais de 60 anos) que estrangulou ideais de Barack Obama e, certamente, irá criar outros ícones terroristas com nomes e sobrenomes árabo-muçulmanos. Que fim triste, presidente Obama.

LUIZ ROBERTO PERES (Bauru, SP)

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Barack Obama, que tem formação em direito por Harvard, sabe muito bem que não se fez justiça. Fez-se vingança e um ato político. A justiça seria feita se o criminoso fosse capturado e submetido às autoridades policiais e ao juiz competente.
O que houve foi uma retaliação que, por responder aos sentimentos da maioria dos americanos, melhorou substancialmente a avaliação do presidente no plano interno e, no mundo, reforçou sua liderança no combate ao terror.

AMADEU ROBERTO GARRIDO DE PAULO (São Paulo, SP)

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O mundo deu realmente sinal de retrocesso: casamos um príncipe, beatificamos um papa, fizemos uma "cruzada" e matamos um mouro. Bem-vindos à Idade Média!

JAIME VIEIRA SAVALL (Maceió, AL)

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União estável gay

O leitor Uriel Heckert ("Painel do Leitor", 8/5), sob o argumento de que "a nação sustenta valores que estão sendo desconsiderados" pela decisão do STF, desconsidera que, embora uma democracia privilegie as escolhas da maioria, precisa permitir que os que se opõem a elas tenham liberdade e segurança suficientes para, vejam só, praticar o livre-arbítrio, tão defendido pela entidade religiosa que direciona os principais valores da sociedade brasileira. Para que o Estado seja efetivamente laico, valores de uma ou outra crença religiosa não podem definir o que aqueles que não compartilham delas possam ou não construir com outra pessoa. Parabéns ao STF por interpretar a legislação de maneira adequada à contemporaneidade!

MARIANA LEMOS (São Paulo, SP)

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Incompreensível a posição de Uriel Heckert ("Painel do Leitor", 8/5). Afirmar que o reconhecimento, pelo STF, da união civil entre pessoas do mesmo sexo atenta contra os fundamentos dos direitos humanos, haja vista arranhar as tradições e valores, é, no mínimo, uma afronta à nossa inteligência.
Seguindo o raciocínio do leitor, a Lei Áurea deve significar um retrocesso, visto que o escravismo foi, durante séculos, uma tradição em terras tupiniquins. Que dizer então do voto feminino? Talvez lhe pareça um absurdo ter uma presidenta no Planalto, pois isso fere os valores paternalistas e machistas de nosso povo. Gostaria de saber a que noção de direitos humanos o leitor se refere.

SIDNEI FERREIRA DE VARES (São Paulo, SP)

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Consumo

Com relação à recomendação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, recomendando ao povo brasileiro que este é o momento de poupar, colocar o dinheiro em aplicações financeiras e adiar o consumo (Poder, 6/5), ficaria muito bem à proverbial e aristocrática sensibilidade dos banqueiros acrescentar: "E não se esqueçam de comer brioches".

AUREO EMANUEL PASQUALETO FIGUEIREDO (Santos, SP)

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