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18/05/2011 - 02h30

Palocci, MEC, drogas, Battisti, Maluf, Israel

DE SÃO PAULO

Palocci

O milagre financeiro do ministro Antonio Palocci abriu um concorrido concurso de frases imorais na cúpula do governo. O dia do encerramento e o da premiação ainda não estão definidos. Hoje, a liderança está com o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que disse não caber ao governo fazer investigação sobre o passado de um ministro. Sendo asim, que se investigue o futuro, o passado a Deus pertence.

HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO (São Paulo, SP)

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Quando o ministro Antonio Palocci dará um curso de finanças, para que nós, simples mortais "diferenciados", possamos aprender com ele como multiplicar nosso patrimônio por 20 em quatro anos (Opinião, 17/5)? Trabalho honestamente há mais de 20 anos e nem por dois consegui multiplicar o meu patrimônio. Preciso aprender esta mágica.

LUIS FERNANDO P. SANTOS (São Paulo, SP)

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MEC

Clóvis Rossi (Opinião, 15/5) e todos os indignados com o "crime de lesa-gramática" confundem língua falada e língua escrita, registro formal e informal, variedade linguística com norma-padrão. A linguística, enquanto ciência da Linguagem, descreve o que os falantes realmente dizem, não o que deveriam dizer segundo as regras da gramática normativa. O livro didático aprovado pelo MEC reconhece plenamente a existência de variedades linguísticas que não se conformam à norma culta, e, ao reconhecer a existência da variação linguística, está inteiramente de acordo com os estudos linguísticos contemporâneos.

HERBERT LUIZ BRAGA FERREIRA (Manaus, AM)

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Associo-me à perplexidade da Folha (Opinião, 15/5) e da sociedade em geral com a recente autorização do MEC para a distribuição de livro que contemporiza com erros crassos de gramática. Conforme divulgado, o livro é destinado a escolas que mantêm a Educação de Jovens e Adultos (antigo supletivo). Bela desculpa, que transpira preconceito por todos os poros, ou mesmo desprezo, para com os menos afortunados. É possível imaginar a explicação: não tem problema, isso vai somente para o supletivo.

HARLEY PAIVA MARTINS (João Pessoa, PB)

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Quer dizer então que agora não "pode falá errado"? Que beleza! Vou ter menos trabalho para corrigir os "erro" de meus "aluno" e ganhar a mesma merreca!
Machado de Assis, Graciliano Ramos e outros devem estar morrendo de raiva no céu. Devem estar pensando: "Será que tudo que escrevi foi em vão?".
Jamais pensei que um dia a "última flor de Lácio" fosse tão ofendida. Tenho certeza de que, a partir de agora, todo professor de português vai ter de rever seus conceitos e aceitar e considerar como correta a linguagem de seus alunos. A partir de agora, serão os alunos que vão corrigir seus professores: "Não é 'os livros', professor. É 'os livro'." Que maravilha é o Brasil!

RUBENS ANTONIO FRÓES (Camanducaia, MG)

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Drogas

Fiquei deveras surpresa com a entrevista da secretária de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte (Cotidiano, 17/5). Parece que ela saiu de um conto de fadas, ao dizer que não existe epidemia de drogas e coisas do tipo. Não deve ser no Brasil, muito menos em São Paulo, pois se ela saísse às ruas todos os dias se depararia com consumidores de drogas em todos os cantos, não apenas de São Paulo, mas também de pequenas cidades.

MARLENE SOARES (São Paulo, SP)

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Battisti

É revoltante que, após quatro anos de prisão do terrorista italiano Cesare Battisti, o governo brasileiro ainda perca tempo decidindo se concederá ou não o relaxamento da pena dele (Poder, 17/5).
Battisti cometeu vários crimes na Itália, então deve pagar por eles, mas na Itália.

FELIPE LUIZ GEMBAROWSKI (Curitiba, PR)

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Maluf

Gostaria que o assessor de imprensa de Paulo Maluf, Adilson Laranjeira ("Painel do Leitor", 17/5), desse uma olhada no Projeto Cingapura do Real Parque, no bairro do Morumbi. Entenderia o que eu quis dizer com projeto urbanístico para esconder a favela.

GILBERTO ALVARES GIUSEPONE (São Paulo, SP)

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Israel

Israel acolheu milhões de refugiados judeus do mundo inteiro. O Brasil, os EUA e outros países das Américas acolheram milhões de árabes que fugiam da opressão otomana e do fanatismo islâmico. Todos esses refugiados deixaram suas casas e seus bens no país de origem, mas seguiram em frente e reconstruíram suas vidas. Já os países árabes se recusam, há mais de 60 anos, a receber e integrar os refugiados palestinos, mantendo-os segregados e vivendo em condições desumanas em campos de concentração, apenas para servir de propaganda e alimentar o ódio contra Israel.

JORGE ALBERTO DE OLIVEIRA MARUM (Piedade, SP)

 
 

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