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Pimenta Neves, Antonio Palocci, investigação, USP, corrupção, cotas, Paquistão
DE SÃO PAULO
Pimenta Neves
Somente agora o STF mandou prender o jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves, réu confesso do covarde assassinato de Sandra Gomide, em 2000 (Cotidiano, 24/5). Alguma firula jurídica mantinha sempre o réu em liberdade, o que dá uma dimensão exata da mais forte razão da impunidade que desfila impávida nessa passarela de ignomínia que tomou conta do Brasil.
Pimenta Neves em pouco tempo estará livre e jamais cumprirá os 15 anos a que foi condenado.
JAIR GOMES COELHO (Vassouras, RJ)
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Palocci
As suspeitas que ora recaem sobre Antonio Palocci --ministro nos governos de Lula e de Dilma-- podem acabar virando novamente o jogo dos emblemas, fazendo com que a marca positiva da gestão petista volte a oscilar em direção ao estigma das transações suspeitas e da falta de respeito com os negócios públicos.
GUTTEMBERG GUARABYRA (São Paulo, SP)
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Chega a ser repugnante a maneira com que petistas e aliados do governo vêm a público defender mais este deslize do ministro Antonio Palocci (Poder, 24/5). Como num jogral, com textos muito bem ensaiados pelo Planalto, todos repetem, em tom forte e estridente, a mesma ladainha de sempre, de quando são flagrados com a mão na cumbuca. Onde está a ideologia do PT da época em que era somente oposição? Pelo visto, nada restou, além de uma estrela trincada e da barba esbranquiçada de seu líder.
ANTONIO AUGUSTO DE CASTRO OLIVEIRA (Osasco, SP)
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Investigação
Veja a diferença que existe entre dois países tidos como democráticos, EUA e Brasil: em Nova York, credenciado postulante à Presidência francesa e principal executivo do FMI, sob suspeição de estupro, foi pinçado na primeira classe de um avião com destino a Paris, algemado e preso. Para responder em liberdade, pagou pesada fiança e teve seus documentos apreendidos para não sair dos EUA (Mundo, 24/5).
Em Brasília, um dos mais importantes ministros do governo, mesmo diante de sua meteórica elevação patrimonial, continua solto, exercendo o cargo e veementemente defendido por todos os demais ministros, correligionários políticos e até pela presidente (Poder, 24/5). Ele tem 15 dias para se explicar. Ficará totalmente impune.
HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)
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USP
A propósito da carta do leitor Leandro Mahalem de Lima ("Painel do Leitor", 23/5), convenhamos, a "comunidade" universitária precisa definitivamente pecerber que não pode e não deve ser tratada de forma "diferenciada". Uma polícia democrática apenas para ela? Como assim?
Vislumbramos, sim, uma polícia dentro e fora do campus. Uma polícia democrática, decente e para todos.
MARIA AMÉLIA NOGUEIRA (São Paulo, SP)
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Corrupção
O Brasil é mesmo um país curioso. Centenas de pessoas vão às ruas pleitear a liberação da maconha (Cotidiano, 24/5). Entretanto não se consegue juntar pessoas para ir às mesmas ruas para exigir punições, as mais severas, contra aqueles que dilapidam o erário, que roubam a nação, que são corruptos e imorais por natureza e profissão, que enriquecem ilicitamente e que vivem sob a proteção do manto da impunidade, patrocinados e protegidos pelos seus pares espalhados pelo país. Paciência! O Brasil foi, é e sempre será assim mesmo...
DAVID NETO (São Paulo, SP)
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Cotas
Excelente o artigo do senador Demóstenes Torres ("O mérito, as cotas e o racismo", "Tendências/Debates", 24/5). As cotas pela cor da pele são indefensáveis. Não é justo excluir os mais pobres apenas pela cor da pele. Penso ser infinitamente mais justo atender aos pobres de todas as cores, especialmente em um país multirracial como o nosso.
SILVIS TAKESHITA DE TOLEDO (São Paulo, SP)
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Paquistão
O ataque a uma base da aviação naval do Paquistão (Mundo, 23/5) é só o início dos atentados que prometem acontecer no país. Os militantes do Taleban não descansarão enquanto não vingarem a morte do seu principal líder, Osama bin Laden. Eles consideram o Paquistão como o principal traidor por ter entregue o ex-líder da Al Qaeda aos EUA.
A guerra contra o terrorismo não acabou, mesmo com a morte de Bin Laden. Este fato é apenas combustível a mais para atentados como o ocorrido à base naval. O maior prejudicado com tal acontecimento será o povo paquistanês, pois está no meio do fogo cruzado, à mercê da sorte.
ISABELA LUISA DOS SANTOS (Itabira, MG)
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