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01/06/2011 - 02h30

Antonio Palocci, Campinas, Palestina, Senado, FHC, sacola plástica

DE SÃO PAULO

Palocci

Parabenizo a Folha por sua abertura ao publicar artigo do advogado do ministro Antonio Palocci, José Roberto Batochio ("Tendências/Debates", 30/5), na contramão de tudo o que esse jornal tem publicado sobre o caso Palocci.
Já o conteúdo do artigo talvez merecesse ser louvado pela sua comicidade. Prefiro, contudo, me unir ao sentimento que deve aflorar em boa parte dos leitores, e muito provavelmente dos eleitores do autor: a decepção.
É verdade que não se pode aceitar a condenação sumária e outras práticas apontadas no texto. Até aí, tudo bem. Mas comparar Palocci ao empreendedor que gera riquezas e cria postos de trabalho (não seria melhor "posto" em vez de "postos"?) e apresentar a continha aritmética de quanto dá R$ 20 milhões dividido por 48 meses (os fatos mostram que não foi bem assim...) é zombar dos cidadãos que não querem mais que um esclarecimento do caso, só isso.

CARLOS HENRIQUE BATISTA (São Paulo, SP)

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Lamentável, embora "republicana", a guarida que a Folha deu ao destempero do advogado de Palocci, José Roberto Batochio ("Tendências/Debates", 30/5), ao defender o indefensável, culpando a imprensa, a opinião pública e a oposição (coitada!) --teoria lulista da conspiração-- diante da repercussão indignada ao enriquecimento súbito do ministro-chefe da Casa Civil.
Pior é o sofisma de que não são R$ 20 milhões, mas "R$ 416 mil por mês em quatro anos", apesar de evidenciado que R$ 10 milhões escorreram para o bolso do ministro só nos meses de novembro a dezembro de 2010. Isso é tráfico de influência mesmo, à vista de empresários apressadinhos em dizer que são clientes do ministro e já apresentando declaração retificadora do Imposto de Renda, aliada ao "fogo amigo" de inconformados pela não divisão das "sobras de campanha" de Dilma Rousseff.
Para a pretensa cultura do ex-presidente da OAB, "Carthago" grafa-se com th e "Schadenfreude" com S maiúsculo na fricativa "Sch" --além disso, é um termo facilmente traduzível, dentro do processo de formação de compostos em alemão.

MIGUEL PALOMINO PIRES (Belo Horizonte, MG)

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O leitor Leandro Pedro, em sua carta ao "Painel do Leitor" (Opinião, 31/5), diz que as ponderações feitas pelo advogado José Roberto Batochio ("Tendências/Debates", 30/5) são sensatas, pois exigir que o ministro Palocci mostre os contratos de sua empresa é uma afronta à liberdade do cidadão e ao sistema legal. Concordaria em parte com essa afirmação se não fosse por um detalhe "esquecido" pelo missivista: o ministro Palocci é um funcionário público e, como tal, tem o dever de apresentar explicações cabais de que o aumento exponencial de seu patrimônio não foi fruto de "favores" prestados em função de seu cargo. Está claro que as cláusulas de confidencialidade não podem ser desrespeitadas, mas...

TSUNETO SASSAKI (São Paulo, SP)

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Campinas

Os graves fatos que surpreenderam Campinas não podem passar em branco (Poder, 29/5). O nosso dinheiro foi roubado para alimentar a ambição e o luxo dos que deveriam cuidar da coisa pública. Temos que exigir dos tribunais medidas corretas.

SUELY REZENDE PENHA (Campinas, SP)

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Palestina

Em relação à carta de Mauro Fadul Kurban ("Painel do Leitor", 31/5), gostaria de lembrar que a grande maioria das centenas de milhares de árabes que emigraram para o Brasil, como foi o caso dos meus avós paternos, vieram fugindo da opressão otomana e do fanatismo islâmico.
Esses emigrantes também perderam suas casas, suas terras e seus bens, mas disso ninguém fala, pois a moda é atacar Israel.

JORGE ALBERTO DE OLIVEIRA MARUM (Piedade, SP)

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Senado

Como historiador, vejo na nova exposição de painéis do chamado "Túnel do Tempo" do Senado uma tentativa de "apagar" da nossa história o impeachment do ex-presidente Fernando Collor (Poder, 31/5). Trata-se de um erro grosseiro da liderança do Legislativo. O "acidente" faz parte da nossa realidade, já registrado em livros. Jamais poderá ser pateticamente negado, pois quem renega os erros do passado pode ser condenado a repeti-los, até como farsa.

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

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FHC

Impressionante como a falta de perspectiva de se eleger politicamente torna as pessoas mais conscientes. Faço referência à infeliz defesa mundial das drogas, feita também por FHC ("Mônica Bergamo", 29/5). Parece claro que, quando presidente, ele já era um defensor da liberação, só que, naquele tempo, ele precisava se reeleger ou eleger candidatos de seu interesse e portanto, não era conveniente falar de descriminalização de drogas.

PETER GUIMARÃES STOIMENOF (Brasília, DF)

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Sacola plástica

Coitada da sacola plástica dos mercados ("Kassab sanciona veto a sacola plástica", Mercado, 20/5). O que ela aprontou para ser a única vilã da história? E as garrafas PET (de leite, refrigerante, produto de limpeza etc.)? E as embalagens plásticas (de arroz, feijão, farinha etc.)? Sem falar nos saquinhos plásticos (bonitinhos) que se puxam daquele rolinho que fica junto às frutas e verduras. Tem também as embalagens dos pães, bolos, doces etc.

ELIANA BRUZZESE (São Paulo, SP)

 
 

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