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Mensalão, Marina Silva, eleições, vacinação
DE SÃO PAULO
Mensalão
O processo envolvendo políticos do governo e aliados batizado de mensalão teve pronunciamento do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que pediu ao STF a condenação de 36 réus envolvidos num dos mais volumosos e atrevidos desvios de dinheiro que a terra de Macunaíma já assistiu (Poder, 8/7). Nisso está o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP).
O tempo vai passando, os réus, com desenvoltura invulgar, assumem posições de relevo na vida pública e, quem sabe um dia, depois de passados os burburinhos da Copa e da Olimpíada, alguém de boa memória vá perguntar pelo processo do mensalão.
JAIR GOMES COELHO (Vassouras, RJ)
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Marina Silva
Enfim, a ex-senadora Marina Silva oficializou a sua saída do PV (Poder, 8/7). Até aí tudo bem, ela ressaltou que a sua decisão é uma maneira de "manter a coerência". Marina afirmou que seguirá com a sua luta por uma "nova maneira de fazer política".
Parafraseando Marina, a política vigente não tem como ser consertada, precisa ser reinventada. No que concordo plenamente. A prova disso são os escândalos a que estamos acostumados a ver nos noticiários.
Nesta semana, para não fugir à regra, acompanhamos as denúncias de supostos esquemas de cobrança de propina no Ministério dos Transportes, que resultaram na queda de Alfredo Nascimento. Antes foi a vez do ex-ministro Antonio Palocci deixar o comando da Casa Civil. Porém os escândalos não se restringem a determinados partidos. DEM, PT, PR e tantos outros já tiveram sua vez nas páginas de jornal e no noticiário de TV. Como já foi dito reiteradas vezes, a impunidade é, com certeza, o que alimenta a corrupção em nosso país. Quantos até agora foram julgados e condenados por participação direta ou indireta no mensalão?
Sem falar na inércia do povo, que vem acompanhando toda essa imoralidade calado, apesar da indignação que sente.
Espero que Marina Silva e seus aliados construam um partido diferente de tudo isso que está aí, que tenha como objetivo uma nova forma de fazer política, que não se venda por cargos, que tenha pessoas comprometidas com o país e com a ética.
TURÍBIO LIBERATTO (São Caetano do Sul, SP)
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Eleições
A eleição no Brasil de um candidato para o Executivo, seja ele municipal, estadual ou federal, é acompanhada de um grande problema. Na mesma época são eleitos também os integrantes do Legislativo e surgem questões que deveriam ter sido resolvidas faz tempo. É que se o prefeito, o governador ou o ocupante do cargo presidencial necessita governar em consonância com o Legislativo, a quem cabem as elaborações de leis ou a discussão dos encaminhamentos em relação às propostas do Executivo?
Dai surgem, inevitavelmente, os acordos, as distribuições de cargos especiais nas secretarias e ministérios. O que, de alguma maneira, pode ter deturpação, com a indicação de nomes que ou não têm capacidade técnica ou comportamento adequado em termos morais e éticos. Esta é uma questão que deveria constar também da reforma política, ou seja, uma forma de eleição de maioria legislativa, ou mesmo promover na reforma a criação do parlamentarismo. São formas de tentar diminuir os problemas que se constatam atualmente.
URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)
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Vacinação
Rir para não chorar... Não importa a esfera, mais uma vez assistimos a uma demonstração de total descaso do poder público em relação à saúde pública, seja ela destinada aos humanos ou aos animais ("Mônica Bergamo", Ilustrada, 8/7). Isso só nos mostra a falta de planejamento e de foco nas ações, gerenciamento deficiente e má administração dos recursos públicos.
REGIANE C. FRANCELLI (São Paulo, SP)
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