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11/09/2011 - 02h30

11 de Setembro, Oriente Médio, Judiciário, diabetes

DE SÃO PAULO

11 de Setembro

Já se passaram dez anos desde o fatídico 11 de Setembro, mas por que então o distanciamento não acontece? Talvez porque tenhamos envelhecido sem aqueles que lá deixamos, ou quem sabe, permaneçamos inconformados. Não importa, a verdade é que, aprisionados num dos piores episódios da história, todos eles retornam com as imagens daquela manhã de 2001. Verdade também que, encarcerados em nossa sofrível capacidade humana, nada pudemos fazer pela vida de milhares de homens e mulheres, a não ser rezar. A dor dilacerante nos uniu, determinando que, daquele dia em diante, seríamos responsáveis uns pelos outros. E que, fosse qual fosse a guerra, a partir dali, o recado do amor e da tristeza cairia sempre no colo do mundo.

RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

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Oriente Médio

Passada a Primavera Árabe, a invasão da Embaixada de Israel no Egito prenuncia a intolerância e o agravamento do conflito no Oriente Médio (Mundo, 10/9). Americanos e europeus, sacrificados pelas crises que se abateram sobre os mercados, não estão dando a necessária importância ao embate. O calor das disputas e a falta de perspectiva econômica fazem com que as chamas subam. Os mediadores precisam estar atentos para que fatores isolados não se transformem em barricadas num inverno sem proporções e de repercussões incalculáveis, com reflexos para a região e demais países.

CARLOS HENRIQUE ABRÃO (São Paulo, SP)

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Judiciário

Chega a ser comovente as explicações de Renato Sant'Anna, presidente da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho ("Painel do Leitor", 10/9), em defesa do reajuste salarial pleiteado pelos magistrados, citando inclusive, o artigo 95, inciso III, da Constituição. Será que nas horas vagas ele não poderia representar também aposentados e pensionistas do INSS, para garantir a eles os mesmos direitos constitucionais dos juízes?

ANTONIO AUGUSTO DE CASTRO OLIVEIRA (Osasco, SP)

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Diabetes

Ao ler a reportagem "Droga para diabetes não é indicada contra obesidade, diz Anvisa" (Saúde, 10/9,), lembrei-me de um fato trágico que ocorreu na década de 1990 nos EUA, com uma droga que foi lançada no mercado como tendo efeito "preventivo" contra diabetes. O nome era troglitazone e foi comercializado com o nome de Rezulin. Sua liberação para venda foi rápida. Depois de ter sido comercializada por seis anos nos EUA, o Rezulin matou 63 pessoas por insuficiência hepática, até ser retirado do mercado em 1999.
Em relação ao Victoza, o medicamento em tela, a Anvisa diz que, mesmo quando é usado no diabetes, pode causar efeitos colaterais imprevisíveis, inclusive podendo provocar pancreatite. Lembrando do que aconteceu com o Rezulin no passado, e diante das advertências da Anvisa, penso que há que se ter muito cuidado com o uso de tal droga para emagrecimento, mesmo porque existem outras alternativas para se alcançar tal objetivo.

JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

 
 

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