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Deve ser aprovado um novo imposto para a saúde?
DE SÃO PAULO
A presidente Dilma Rousseff e vários de seus ministros "aceitariam" a criação de um novo imposto para financiar a saúde. Segundo o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo na Câmara, o novo tributo poderia unir características da extinta CPMF (antigo imposto do cheque) e novidades, como arrecadação proveniente da legalização do setor de jogos.
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A criação de um novo imposto para ajudar a financiar a área da saúde deve ser aprovada?
SIM
"Parece que, para a aprovar a emenda 29, falta só deliberar se se cria ou não a CSS, a nova CPMF. Quanto custará este imposto no nosso bolso? Para quem ganha um salário mínimo, a contribuição será de R$ 0,55 por mês. Se o cidadão ganha dez salários mínimos, pagará R$ 5,50. E quem ganha 20 salários? Pagará R$ 11. E o Ronaldinho do Flamengo? Por causa de seu salário de R$ 1 milhão, pagará a exorbitância de R$ 1.000 mensais. Vamos aprovar logo a CSS".
WALDECK FRANCISCO NEVES (Sabará, MG)
NÃO
"Mais uma vez, o fantasma da CPMF assombra a população. Querem mais dinheiro para gastar? É fácil: aumenta ou cria novos impostos! É sempre a mesma fórmula. O governo deveria diminuir os milhares de cargos de confiança, acabar com loteamentos na administração pública, controlar e diminuir as viagens internacionais e as diárias e, realmente, fazer uma faxina, acabando com a corrupção. Sobraria muito dinheiro para a saúde!"
MARIA JOSÉ SANTOS COSTA (Brasília, DF)
O ASSUNTO É CORRUPÇÃO
"Estão de parabéns os idealizadores da Marcha contra a Corrupção. Foi bonito ver faixas pedindo o fim da corrupção no desfile militar de Sete de Setembro.
Adriano Vizoni/Folhapress |
Manifestantes protestam em ato contra a corrupção na avenida Paulista no dia Sete de Setembro, na quarta-feira |
Temos que endurecer contra os corruptos, acabar com o voto secreto no Congresso, confiscar bens de políticos desonestos e levá-los à prisão. Mas, tão importante como aumentar o cerco contra os corruptos, é declarar guerra aos corruptores.
Veja fotos dos protestos pelo país
Marcha leva milhares às ruas em Brasília
Atos testam força das redes sociais
A lei criminaliza corruptos e corruptores. A Marcha contra a Corrupção, assim como a imprensa de modo geral, tem que ir além dos corruptos, até porque um não existe sem o outro".
EMANUEL CANCELLA (Rio de Janeiro, RJ)
JUROS
Está de parabéns a equipe de técnicos do Banco Central. Em vez de "correr atrás dos fatos", adotou uma conduta bastante corajosa, antecipando acertadamente a deterioração do cenário econômico externo e reduzindo a taxa Selic em 0,5 ponto percentual. Tudo isso a contragosto do mercado e do "consenso dos especialistas", salvo raras exceções.
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Trabalhei no mercado financeiro por 17 anos e digo que o que mais enfureceu seus agentes foi o fato de o Banco Central ter "apostado em um cenário", o que impediu que tais "experts" de tesourarias de bancos e de fundos de hedge fizessem suas apostas no mercado "pré-fixado" de taxa de juros e enchessem as burras com as quedas da taxa Selic lá na frente, como de habitual. Esse dinheiro ficou para o BC, e em última análise, para o contribuinte brasileiro.
Já passa da hora de haver um rearranjo de poder entre o mercado financeiro e os agentes da economia real no que se refere a tomadas de decisões na política econômica. Esta última, apesar de ser muito mais expressiva do que o onipresente mercado -de acordo com o critério de "valor de mercado" nas Bolsas, entre as sete empresas mais valiosas do mundo, não há nenhum banco-, vê-se obrigada a seguir o mantra dos grandes conglomerados financeiros e das agências de risco.
Na China, que em dez anos se tornará certamente a maior economia do planeta, a coisa já funciona de maneira diferente faz muito tempo. Lá, o mercado dança conforme a música.
Acertaram o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e os integrantes do Copom (Comitê de Política Monetária).
PEDRO G. R. MARCONDES (São Paulo, SP)
CHUVAS
O Estado de Santa Catarina pode ser chamado de "o vale das enchentes", pois as chuvas chegam e alagam tudo. Ruas se transformam em rios, comunidades ribeirinhas, em lagos, e das casas só ficam à vista os telhados. A perda material é total. Mesmo assim, as pessoas continuam morando em áreas de risco, e nenhuma providência é tomada.
Veja galeria de fotos das chuvas em SC
Leia a cobertura completa sobre as chuvas no país
Muitas cidades carecem de cuidados especiais para evitar que as enchentes causem problemas todos os anos, como se fosse uma chaga maligna. A tendência de ocorrer enchentes é cada vez maior e, se não forem tomadas medidas acertadas, várias cidades ficarão seriamente comprometidas. As áreas habitadas devem ser planejadas para evitar que as enchentes causem sofrimentos todos os anos.
PAULO HIRANO (Curitiba, PR)
Andre Mauricio Schlindwein/Leitor | ||
Rua Humberto de Campos completamente alaganda, próximo a Vila Germânica, em Blumenau (SC) |
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