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18/09/2011 - 08h00

O governo acertou em elevar o IPI para automóveis importados?

DE SÃO PAULO

A mudança no IPI pode representar reajuste de 25% a 28% nos preços para o consumidor que comprar um carro que tenha menos de 65% de componentes fabricados no país.

O tributo variava de 7% a 25%, dependendo da potência e do tipo de combustível, e pode oscilar, com a medida, entre 37% e 55%.

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A decisão, festejada pelas montadoras instaladas no país e criticada pelos importadores, foi tomada em caráter emergencial e excepcional segundo um assessor presidencial, seguindo a política de preservar o mercado doméstico brasileiro.

Foi correta a decisão do governo de elevar o IPI para automóveis importados?

SIM

Como brasileiro, estou aplaudindo nossa presidente. Ao aumentar o IPI de carros importados, ela mostra que manda. Vamos priorizar os empregos dos brasileiros. Nas ruas do país, já temos 37% de automóveis importados.

Como ficariam empresas automobilísticas no Brasil sem essa medida? Precisamos que decisões parecidas sejam tomadas em relação a outros setores da nossa indústria, pois produtos chineses estão quebrando diversas empresas no país.

NELSON RODRIGUES GUERRA (Osasco, SP)

NÃO

O governo, em mais uma atitude protecionista, aumentou o imposto dos automóveis importados de países como China, Coreia e EUA para favorecer a indústria nacional. Esquece, porém, que todas as montadoras do Brasil são multinacionais que enviam seus lucros aos países-sede.

Gostaria de saber quando a nossa verdadeira indústria nacional (calçados, roupas, ferramentas, aparelhos elétricos etc.) será agraciada por tal medida?

DANIELE PAOLO NAVACCHIA (São Paulo, SP)

O ASSUNTO É TURISMO

Que pena que nossa presidente não aproveitou a oportunidade para dar um descanso ao PMDB. Deveria ter nomeado um técnico da área, o que seria mais lógico.

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Sérgio Lima-13.ago.11/Folhapress
Pedro Novais, que deixou o pasta do Turismo
Pedro Novais, que deixou o pasta do Turismo

Ao mesmo tempo, alcançaria uma aprovação geral do povo, que já está cansado de tanta malandragem no alto escalão.

Estamos às vésperas de tantos eventos internacionais importantes e ela troca seis por meia dúzia!

ANA MARIA SANTANA (Ribeirão Preto, SP)

Dilma aceitou o pedido de demissão de Pedro Novais, então titular do Ministério do Turismo.

O que a eleitor que agora é que, após as investigações de praxe, o deputado pemedebista devolva ao governo todo o dinheiro público que usou para pagar sua governanta e seu motorista. E que seja com juros e correção.

MÚCIO TAVARES DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

EDUCAÇÃO

A propósito da reportagem "MEC quer aluno mais tempo na sala de aula" (Cotidiano, 14/9), vale perguntar:

1) Será que aumentar o tempo e/ ou o número de dias na escola é o que realmente fará a diferença?
2) Não seria melhor pensarmos em algo como investir na formação e na conscientização da função do professor?
3)Treinar o professor em questões de gerenciamento do tempo, da relevância de termos a serem abordados em sala de aula e, por que não, no trabalho de ser aquele que motiva, que incentiva os estudantes, para que eles, no horário em que não estiverem na escola, estejam aprendendo de forma autônoma, segura e eficaz?

CÉLIA MARIA PIVA CABRAL SENNA, professora (São Paulo, SP)

*

É preciso estruturar as escolas públicas antes de aumentar a carga horária ou o ano letivo. Se os alunos vão ficar mais tempo na escola, precisarão de mais refeições, mais funcionários para cuidar deles e mais professores.

Há que se evitar que a experiência da escola em tempo integral sofra reveses por falta de estrutura para o correto acolhimento dos alunos. É preciso investir.

Os prédios são os mesmos de tempos atrás, e o número de alunos multiplica-se a cada ano; as reformas limitam-se a pinturas e reparos. Os quadros de funcionários minguam a ponto de ser necessária a terceirização.

Em relação aos professores, nem a terceirização garantirá o número necessário de profissionais para suprir a demanda, devido ao histórico desprezo político dispensado aos mestres. Isto dói para quem paga impostos. Existe vida inteligente aqui embaixo!

MAGALI APARECIDA LOVATTO NASCIMENTO, professora (Manduri, SP)

NOVA CPMF

Em relação às novas incursões do governo federal em relançar outro imposto para salvar a Saúde, proponho à presidente Dilma a seguinte alternativa ética: todos os vereadores, deputados, prefeitos, governadores, ministros, a presidente e demais figuras públicas não poderão utilizar os serviços dos hospitais particulares durante seus mandatos.

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Em caso de doenças graves e emergências médicas, por exemplo, ele deverão ser atendidos apenas em hospitais públicos e que sejam de seu Estado de origem. E não poderão, em hipótese alguma, viajar para realizar tratamento médico em outros países.

Acredito que, dessa forma, aparecerão verbas públicas suficientes para nossos hospitais e, certamente, não haverá necessidade de um novo imposto.

FRANCISCO FIORITO (São Paulo, SP)

 

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