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21/12/2010 - 19h16

Eleitores do casal Capiberibe, enquadrado na Ficha Limpa, fazem ato público em Macapá

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KÁTIA BRASIL
DE MANAUS

Eleitores de Janete e João Capiberibe (ambos do PSB), eleitos senador e deputada federal, respectivamente, realizam nesta terça-feira (21), às 19h, na praça Zagury em Macapá, capital do Amapá, um ato público de repúdio à decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que enquadrou o casal na Lei da Ficha Limpa.

Os Capiberibe foram declarados inelegíveis em 2005, quando o TSE cassou os mandatos deles por compra de votos nas eleições de 2002. À época, Gilvam Borges (PMDB), que havia ficado em terceiro lugar, assumiu a vaga no Senado no lugar de João Capiberibe.

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Por causa da condenação, no dia 30 de setembro deste ano, a ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha indeferiu o registro das candidaturas de João e Janete. Na última quinta-feira (16), o TSE confirmou a inelegibilidade de João.

Alan Marques - 25.out.10/Folhapress
João e Janete Capiberibe foram barrados pela Lei do Ficha Limpa
João e Janete Capiberibe foram barrados pela Lei do Ficha Limpa

Os dois recorreram da decisão da Lei da Ficha Limpa no STF, mas o recurso ainda não foi julgado.

O senador Gilvam Borges, que também ficou em terceiro lugar nas eleições deste ano, foi diplomado e assumirá o cargo. Ele é acusado por um ex-cinegrafista de uma TV de sua família de ter comprado três testemunhas para depor contra o casal no processo de compra de votos.

Borges nega qualquer envolvimento no caso, que foi revelado pela Folha.

Os eleitores começaram a ser convocados pelo PSB para participarem do ato público, denominado "Justiça para os Capiberibe", ontem, por mensagens e panfletos enviados por e-mails e por microblogs.

Um panfleto diz que a decisão do TSE desrespeita os votos dos eleitores do Amapá. E pede que os eleitores manifestem a vontade de que o STF garanta ao casal seus mandatos.

João Capiberibe disse que, durante o ato público, haverá coleta de assinaturas para um abaixo-assinado a ser enviado à presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, e aos presidentes do Congresso e do STF.

 

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