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24/08/2011 - 22h32

Cacciola deve ser solto após exame, diz advogado

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DE SÃO PAULO

O advogado Carlos Ely Eluf, que representa o ex-dono do banco Marka Salvatore Cacciola, 65, afirmou que seu cliente deve deixar o instituto penal Plácido Sá Carvalho, na zona oeste do Rio, até a manhã de quinta-feira (25).

Ele cumpria pena por peculato e gestão fraudulenta de instituição financeira.

Na terça-feira (23), a juíza Natascha Maculan Adum Dazzi, da Vara de Execuções Penais, aceitou o pedido de liberdade condicional de Cacciola.

Justiça do Rio reduz pena de ex-banqueiro Salvatore Cacciola
Advogado pede liberdade condicional para Cacciola
Justiça do Rio concede regime semiaberto para Cacciola

Marcelo Sayão - 17.jul.2008 /Efe
Cacciola está preso no Rio de Janeiro desde 2008, após ser localizado pela Interpol no Principado de Mônaco
Cacciola está preso no Rio de Janeiro desde 2008, após ser localizado pela Interpol no Principado de Mônaco

Segundo informou o advogado, o empresário ainda precisava passar por um exame de corpo delito na própria prisão de Bangu 8 ou no Instituto Médico Legal, antes de ser libertado.

Até as 22h de quarta-feira (24), porém, ainda não havia previsão de quando isso aconteceria, de acordo com Eluf.

PROCESSO

Cacciola foi condenado a 13 anos de prisão pela Justiça brasileira, em primeira e segunda instâncias, acusado de ter cometido peculato e gestão fraudulenta ao se valer de operações ilegais de compra de dólar que resultaram em prejuízo de R$ 1,6 bilhão ao tesouro brasileiro durante a desvalorização do real, no início de 1999.

Por conta disso, Cacciola foi preso provisoriamente, mas em 2000 conseguiu um habeas corpus do ministro do STF Marco Aurélio Mello e viajou para a Itália.

Logo depois, o plenário do Supremo revogou a liminar concedida, determinando uma nova prisão, mas Cacciola não retornou ao Brasil e passou a ser considerado foragido.

Um pedido de extradição do ex-banqueiro foi negado pela Itália, sob o argumento de que ele possui a cidadania italiana.

Depois de ser localizado pela Interpol em Mônaco em setembro de 2007, Cacciola foi preso. Ele foi extraditado ao Brasil em julho do ano seguinte. Desde então, está no preso no Rio.

 

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