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Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".

Investigação contra Bolsonaro após denúncias de Moro deve virar limonada

Não há como demonstrar que houve crime na investigação pedida a partir da denúncia de Sergio Moro

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A investigação pedida a partir da denúncia de Sergio Moro tende a virar limonada por dois motivos: primeiro porque, espremendo o caso, não há como demonstrar que houve crime.

Além disso, pode-se intuir que a vontade do procurador-geral, Augusto Aras, de apresentar uma denúncia contra Bolsonaro é próxima de zero, com viés de baixa.

A zona de conforto dos Bolsonaros termina quando se mexe com dois fios desencapados: a CPMI das Fake News e a investigação conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, relacionada com as mesmas alopranças.

Farra elétrica

As concessionárias de energia elétrica levaram uma pancada com a epidemia. O consumo caiu em cerca de 10%, a inadimplência cresceu em outros 10% e o dólar encostou nos R$ 6, encarecendo o custo da energia de Itaipu.

Com toda razão, as empresas estão pedindo socorro ao governo. A conta acabará nas costas dos consumidores.

Até aí tudo bem, mas o doutor Paulo Guedes está condicionando as ajudas aos estados à entrega de contrapartidas. Seria razoável que as concessionárias de energia também oferecessem contrapartidas.

Por exemplo: limitações na remuneração de seus diretores e também na distribuição de dividendos aos acionistas. Essa tunga duraria o tempo da outra, que penalizará os consumidores.

A exigência de contrapartidas teria o efeito colateral de inibir a voracidade das empresas.

Dólar a R$ 6

No início de março, quando o dólar estava a R$ 4,65, o ministro Paulo Guedes disse que, "se fizer muita besteira", poderia ir a R$ 5. Foi, bateu nos R$ 5,91 e poderá ir a R$ 6.

O sujeito da frase de Guedes estava oculto e ficou no ar quem precisaria fazer "muita besteira". Uma coisa deve ser reconhecida: até agora, não foi ele.

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