Siga a folha

Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".

A originalidade de Oppenheimer

Era um tipo inesquecível pelo eterno chapéu amarrotado, pelo cigarro ou o cachimbo, e pelos penetrantes olhos azuis

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Quem for ao cinema ver o filme "Oppenheimer" conhecerá um grande personagem. O físico dirigiu a equipe de cientistas e engenheiros que fizeram as bombas de Alamogordo (a do teste), Hiroshima e Nagasaki. Era um tipo inesquecível pelo eterno chapéu amarrotado, pelo cigarro ou o cachimbo, e pelos penetrantes olhos azuis. Isso para não se falar da erudição, da gentileza, do rigor e também da astúcia.

Retrato do físico americano Julius Robert Oppenheimer em 1964 - Leemage via AFP

Quem decifrou o personagem foi o físico Robert Wilson, que, aos 29 anos, trabalhou com ele em Los Alamos: "Ele era meio excêntrico, quase um excêntrico profissional".

Durante sua passagem pelo Brasil, em 1953, um fotógrafo retratou-o soltando uma baforada que ficou parecida com o cogumelo de uma explosão nuclear.

Tendo ajudado a fazer as bombas, Oppenheimer aborreceu-se com a fotografia da fumaça.

23 de julho de 1945

Há 78 anos, o secretário da Guerra dos EUA, Henry Stimson, recebeu a lista dos alvos: Hiroshima, Kokura ou Niigata.

Na quinta-feira a bomba chegará à base de Tinian, no Pacífico.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas