Siga a folha

Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

Santos merecia ter vencido após erro do assoprador de apito

Enquanto em Manchester, Tite viajou para ver Guardiola

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Luzes do estádio do Pacaembu ficaram quase uma hora apagadas por falta de energia elétrica no empate entre Santos e Corinthians por 1 a 1 - Levi Bianco/Brazil Photo Press/Agência O Globo

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

JOÃO AGRIPINO Doria é santista, prefeito de São Paulo e tem o Pacaembu, que ele quer privatizar, sob sua gestão.

Mas com frequência absurda nos jogos no estádio da prefeitura a luz acaba e os jogos param.

Assim aconteceu na Taça São Paulo, no jogo entre Santo André e Corinthians e no clássico entre Santos e Corinthians.

Parece que querem provar que o chamado “próprio da municipalidade” não pode mesmo ser público.
Uma vergonha!

Agravada pela saída de Agripino do estádio assim que a luz acabou, certamente para não ouvir reclamações.

Corajoso, o gestor!

Muito ruim porque o clássico que transcorria muito bem foi paralisado aos 22 minutos do 2º tempo e por nada menos que 50 minutos.

Até então o Corinthians vencia por 1 a 0, num tirambaço de Renê Júnior desviado no ombro de Leo Citadini, e havia sido mais perigoso no primeiro tempo, graças, também, aos inúmeros erros de saída de bola santista.

O embate até surpreendia pela velocidade e porque disputado lá e cá, sem parar.

Já na metade final, não. 

Era o Santos quem mandava no jogo, sem dar mostras de sentir o esforço de ter jogado em Cusco, no Peru, a 3.400 metros de altitude, na quinta-feira (1º).

O Corinthians havia jogado na noite anterior, em Bogotá, Colômbia, a 2.600 metros.

Daí o Santos ter motivos de sobra para reclamar com o alcaide peixeiro exatamente quando o clube resolveu mandar seus jogos no estádio mais acolhedor da Pauliceia, embora tenha retomado o comando do clássico tão logo a luz voltou.

A Rede Globo também há de ter odiado a paralisação, digna de desmontar sua programação.
Como visitante e com torcida única o Corinthians pareceu sentir mais a paralisação, embora tenha criado duas chances ótimas de gol com Jadson e Rodriguinho.

Mas foi o Santos mesmo que empatou com o menino Diogo Vitor, ao pegar o rebote de defesa de Cássio, e acabou vítima da não marcação de pênalti cometido por Balbuena já nos acréscimos.

Por justiça, o Santos, mesmo sem o suspenso Gabigol, merecia ter vencido o clássico mais antigo de São Paulo, porque surrupiado em penalidade máxima na cara do assoprador de apito.

TITE VÊ GUARDIOLA

Tite viajou a Manchester para ver o City enfrentar a retranca do Chelsea que o técnico conheceu em 2012.
O Chelsea, bem entendido, não a retranca.

Então, na decisão do Mundial de clubes, o Corinthians venceu por 1 a 0 e quem jogou fechado, porque inferior, foi o time brasileiro.

Ontem (4) o time londrino sabia que não poderia jogar de igual para igual contra a máquina montada por Pep Guardiola.

Graças ao modo paciente de jogar do Manchester City, Tite viu nova vitória dos anfitriões e líder disparado da Premier League.

Bola no pé, inversão de jogadas, busca de explorar os lados do campo, tantas o MC fez que, aos 33 segundos do segundo tempo, a muralha londrina armada pelo italiano Antonio Conte ruiu.

Tite sabe que pelo menos os três primeiros adversários da seleção brasileira na Copa do Mundo jogarão como o Chelsea.

Quis ver in loco como Guardiola faz seu time não perder a frieza porque a paciência é a maior virtude dos sábios.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas