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Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

Os 4 jogos que abriram a rodada encheram as redes e os olhos, já o domingo...

Santos, Flamengo, Grêmio e Fluminense têm garantido partidas bem disputadas

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Porque anteontem foi sábado havia a perspectiva do domingo, diria Vinicius de Moraes em seu maravilhoso "Dia da Criação".

Um sábado repleto de emoções com 17 gols em quatro belos jogos, no Morumbi, Castelão, Maracanã e no Independência.

Tão prazerosos que até me fizeram duvidar de meu espírito crítico.

Teria ficado complacente?

Jamais poderei, até em homenagem ao querido Clóvis Rossi.

Independentemente dos resultados, as presenças do Santos, de Flamengo e Grêmio e do Fluminense, têm sido garantia de partidas bem disputadas e momentos tecnicamente ricos.

 

Um 3 a 2 em São Paulo, 4 a 1 em Fortaleza, 3 a 1 no Rio e 2 a 1 em Belo Horizonte fizeram a alegria não apenas dos vencedores São Paulo, Ceará, Flamengo e Galo, mas de quem curte, além dos resultados, o desempenho.

Por mais que Jorge Sampaoli, Renato Portaluppi e Fernando Diniz tenham do que reclamar sobre erros de seus times, os três viram belas manobras em busca de resultados melhores.

Se o sábado foi mesmo um dia de criação, o domingo começou mal, com Internacional e Corinthians fazendo um modorrento 0 a 0, mais porque os alvinegros só queriam empatar e os colorados não souberam como romper o sistema defensivo do rival.

Agradar aos olhos não é, definitivamente, uma preocupação de Fábio Carille, capaz, sem dúvida, de organizar seus comandados para permanecer invictos depois da parada da Copa América.

O que, cá entre nós, é pouco.

Restava ver o Palmeiras contra o Bahia.

Felipão também não é exatamente um cultor do jogo bonito e Roger Machado, que é, não tinha dois de seus principais titulares, Juninho e Artur, além do reserva Guerra, todos emprestados pelo clube alviverde.

Havia, ao menos, a expectativa por ver o Palmeiras encurtar a diferença de quatro para um ponto em relação ao líder Santos.

E o Palmeiras até que fez bom primeiro tempo ao sair na frente, não recuar e criar pelo menos mais três chances claras de gol.

Então, aconteceu o de sempre: Felipe Melo deu uma felipemelada ao soltar o braço no rosto de Lucca e acabou expulso de campo.

Onze contra dez, o Bahia empatou logo no início do segundo tempo, mas não sustentou, ao sofrer, em seguida, o segundo gol de Dudu.

Dudu comemora gol do Palmeiras contra o Bahia, pelo Campeonato Brasileiro - Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

É claro que o Palmeiras voltou ao seu estilo de ligações diretas, para jogar mais com o coração do que com a bola.

Jogou, mas sofreu um segundo pênalti, num exagero claro do intervencionismo do VAR, outra vez convertido por Gilberto: 2 a 2.

Embora a estreia do vídeo de arbitragem na Premier League tenha sido exemplar, aqui, na 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, segue uma avacalhação ampla, geral e irrestrita.

O que permite concluir que a direção de arbitragem de lá ganha da de cá.

Numa frase: o Gaciba britânico é melhor que o tupiniquim. 

Gol de Mônica

A reportagem de Mônica Bergamo sobre o manifesto de 17 juristas estrangeiros, insuspeitos de serem lulistas, petistas ou esquerdistas, que defende a libertação de Lula pelos vícios insanáveis de seu julgamento, não convencerá nenhum crente da seita bolsominion, mas cobre de vergonha os que, na mídia brasileira, sempre apoiaram a sentença escandalosa hoje desmoralizada pelo trabalho do sítio The Intercept.

E conforta quem, a favor da Lava Jato, denunciou seus excessos arbitrários, justiceiros e ilegais.

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