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Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.

Descrição de chapéu Campeonato Brasileiro 2021

Arbitragem brasileira é tão ruim que colabora para o baixo nível do futebol

É simplesmente insuportável conviver com tantos erros mesmo com a ferramenta do VAR

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O Bahia luta para não ser rebaixado e se queixa, com razão, de ter sido prejudicado pelas arbitragens em seus três últimos jogos.

O Flamengo lutava pelo título até que lhe tomaram quatro pontos em dois empates, contra Athletico Paranaense e Chapecoense. O que também deu razão à direção rubro-negra para botar a boca no trombone, embora tenha calado ao ser beneficiada no jogo contra o pobre Bahia, que desconfia do atual presidente da Casa Bandida do Futebol, Ednaldo Rodrigues.

Árbitro confere imagens no monitor em jogo do Campeonato Brasileiro - Carla Carniel - 28.ago.2021/Reuters

O cartola é torcedor do rival Vitória e talvez queira ver novos Ba-Vis na Série B, se é que o rubro-negro baiano não cairá para a Série C.

Tenha razão ou não na desconfiança, fato é que, dos assopradores de apito nos gramados aos que comandam a sala do VAR-CBF, o nível da arbitragem nacional consegue empatar com o dos quatro últimos presidentes da CBF, da corrupção ao assédio.

E parece influenciar a qualidade do jogo em nossos campeonatos, porque despertam a irritação dos jogadores que apostam na fragilidade deles, tentam enganá-los, reclamam sem parar e tratam a bola como se fosse o apito.

Comparem rara leitora e raro leitor com as arbitragens no Campeonato Inglês e não atribuam ao famoso complexo de vira-latas que nos leva sempre a achar que o que acontece fora do Brasil é melhor do que acontece dentro.

E comparem com o espetáculo proporcionado pelos jogadores que atuam na Premier League.

É simplesmente insuportável conviver com tantos erros mesmo com a ferramenta eletrônica para minimizá-los.

Pior, o assoprador erra em campo, é chamado para ver a imagem e corrigir o erro, mas o mantém galhardamente.

O episódio no Maracanã foi tão bizarro, tão absurdo, tão escandaloso, que de duas uma: ou o prejudicado vai à loucura ou o beneficiado se diverte.

O que lembra um famoso gol de mão de Túlio para a seleção brasileira contra a Argentina na Copa América de 1995, no Uruguai.

Então, o genial Luis Fernando Verissimo resolveu brilhantemente a questão ao sentenciar: "Contra Argentina, mão é peito".

O torcedor do Vitória dirá que, contra o Bahia, peito é mão.

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