Siga a folha

Descrição de chapéu Folhajus agu

AGU dá guinada e passa a defender limitação das Defensorias na representação dos mais pobres

Ações da PGR foram avaliadas como improcedentes antes da chegada do ministro Bruno Bianco

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A AGU (Advocacia-Geral da União) tem se manifestado de maneira contraditória junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) no que diz respeito às ações que querem limitar o poder das Defensorias Públicas. O julgamento do caso deve ser retomado pela corte nesta sexta-feira (11).

O procurador-geral da República, Augusto Aras - Jefferson Rudy/Agência Senado

BASTA

A iniciativa é capitaneada pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. O PGR busca derrubar uma legislação federal de 1994 e outras normas estaduais que concedem às Defensorias o poder de requisitar documentos de órgãos públicos.

ESTÁ DITO

Como a PGR impetrou 22 ações, a AGU precisa se pronunciar sobre cada uma delas. Nas seis primeiras manifestações do órgão, entre os meses de junho e julho do ano passado, o entendimento era de que o pedido da PGR seria improcedente —ou seja, de que a prerrogativa da Defensoria seria constitucional.

TUDO CERTO

"Observa-se que o poder conferido à Defensoria Pública, de requisitar elementos de órgãos e agentes públicos e privados para o exercício de seu mister constitucional, não ofende as normas apontadas como parâmetros de controle na petição inicial", disse a AGU em um parecer favorável às Defensorias.

NADA CERTO

Com a chegada do ministro Bruno Bianco à AGU, no entanto, o órgão mudou de direção. Desde agosto de 2021, 12 das 14 manifestações proferidas foram pela inconstitucionalidade da prerrogativa.

VEJA BEM

A mudança chegou a ser apontada pela própria AGU em um dos ofícios. "Em ocasiões anteriores, o então Advogado-Geral da União exerceu a defesa de ato normativo análogo ao impugnado. Contudo, o tema foi objeto de novo discernimento na instituição, recebendo conclusão atualizada", afirmou o órgão.


CORTINAS ABERTAS

Os atores Mel Lisboa e Marcello Airoldi estrearam na semana passada o espetáculo "Misery", no Teatro Porto Seguro, em São Paulo. O elenco também conta com a participação do ator Alexandre Galindo. Baseada no romance homônimo de Stephen King, a peça tem direção de Eric Lenate.

com LÍGIA MESQUITA, BIANKA VIEIRA e MANOELLA SMITH

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas