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Judeus pela Democracia pede ao MP-SP detenção e investigação de Monark

O Movimento Judias e Judeus pela Democracia SP enviou representação ao Ministério Público estadual e federal e à Procuradoria-Geral de SP pedindo para o podcaster do Flow ser investigado após ele defender a criação de um partido nazista no país

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O Movimento Judias e Judeus pela Democracia São Paulo enviou ao Ministério Público estadual e federal e à Procuradoria-Geral do estado de São Paulo uma representação pedindo abertura de investigação sobre a conduta do podcaster Monark (Bruno Aiub) e sua eventual filiação a grupos neonazistas.

Durante a transmissão do podcast Flow Cast, nesta segunda (7), o apresentador defendeu a criação de um partido nazista no Brasil.

O podcaster Monark (Bruno Aiub), que comandava o podcast Flow - Adriano Vizoni - 5.nov.2021/Folhapress

Na representação, o grupo também pede a detenção de Monark "por apresentar e incentivar comportamentos de violência e de ódio incompatíveis com a pluralidade de um Estado democrático de Direito, além de colocar a vida de minorias em risco".

"Entendemos que a vida de judeus e outras populações perseguidas pelo nazismo, como negros, LGBTQIA+, Romani e dissidentes políticos, encontram-se hoje mais vulneráveis e ameaçadas no Brasil após as falas de Monark", diz o movimento.

Durante o Flow Cast desta segunda (7), em que recebeu os deputados federais Kim Kataguiri (Podemos-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP), Monark disse que "a esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical" e defendeu que ambas tivessem espaço. "Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei", afirmou.

À coluna, Kataguiri disse que Monark "falou grandessíssima bobagem, mas não é nazista".

Após a repercussão negativa, com patrocinadores e parceiros rompendo contratos com o podcast, Monark foi afastado do canal Flow.

Horas antes, ele divulgou um vídeo no qual pediu desculpas pelas declarações, alegando que estava bêbado.

"Eu errei, a verdade é essa. Eu estava muito bêbado. Eu fui defender uma ideia, que é uma ideia que acontece em outros lugares do mundo, nos EUA, por exemplo. Mas eu fui defender essa ideia de um jeito muito burro. Eu estava bêbado", afirma.

​Ainda no vídeo, ele diz que falou "de uma forma muito insensível com a comunidade judaica. Eu peço perdão pela minha insensibilidade".


NOITE DE GALA

A primeira-dama do estado de SP, Bia Doria, e a secretária municipal de Cultura de SP, Aline Torres,
participaram de evento no Theatro Municipal de São Paulo, na capital paulista, que celebrou o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. A socióloga e noiva do ex-presidente Lula, Rosângela da Silva, a Janja, compareceu à cerimônia, realizada na segunda (7). A curadora Vera Simões, a promotora Celeste Leite dos Santos e a advogada Gabriela Araujo, que organizaram o evento, estiveram lá.

com LÍGIA MESQUITA, BIANKA VIEIRA e MANOELLA SMITH

com LÍGIA MESQUITA, BIANKA VIEIRA e MANOELLA SMITH

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