Siga a folha

Damares diz que trabalhará no Senado para reverter saída do Brasil de aliança antiaborto

País havia aderido ao documento na gestão de Jair Bolsonaro (PL)

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A pastora e senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF) diz vai trabalhar para reverter a decisão do governo Lula (PT) de retirar o Brasil da chamada Declaração do Consenso de Genebra, acordo multilateral contra o aborto e em defesa de famílias compostas por casais heterossexuais.

Na imagem, a ex-ministra Damares Alves participa de convenção do Republicanos - Pedro Ladeira - 05.ago.2022/Folhapress

A ex-ministra do governo de Jair Bolsonaro (PL) fez um post nas redes sociais condenando a decisão da nova gestão petista.

"O Consenso de Genebra foi uma das maiores alianças assinadas pelo Brasil nas últimas décadas. Em síntese, ele garante a proteção dos países de interferências e embargos internacionais, prevalecendo a soberania nacional na temática do aborto", escreveu ela.

E seguiu: "Lula acaba de enfraquecer a política pró-vida no Brasil".

O Brasil havia aderido ao documento em outubro de 2020. Os então ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), expoentes da chamada ala ideológica da gestão, participaram da cerimônia representando Bolsonaro.

A declaração defende que "a família é a unidade natural e fundamental da sociedade", em que a mulher "desempenha um papel crítico" e que "o aborto jamais deve ser usado para fins de planejamento familiar".

Os EUA, à época comandado por Donald Trump, foram um dos patrocinadores da declaração, em 2020. Na posse de Joe Biden, porém, já haviam deixado de referendar o texto e de representar sua liderança.

O anúncio da saída do Brasil do conselho foi feito pelo governo Lula nesta terça-feira (17).

A justificativa, expressa em nota conjunta das pastas de Relações Exteriores, Mulheres, Direitos Humanos e Cidadania e Saúde, é de que o texto "contém entendimento limitativo dos direitos sexuais e reprodutivos e do conceito de família e pode comprometer a plena implementação da lei nacional sobre a matéria".

A decisão do Brasil ocorre um dia após o Ministério da Saúde revogar seis portarias da gestão Bolsonaro. Uma delas previa a necessidade de que o médico avisasse a polícia em caso de aborto por estupro.


DEIXA A VIDA ME LEVAR

O cantor Zeca Pagodinho recebeu o apresentador Serginho Groisman na inauguração da nova unidade do Bar do Zeca Pagodinho, na Neo Química Arena, em Itaquera, na cidade de São Paulo. O evento, realizado na noite de segunda (16), teve como atrações os cantores Salgadinho, Mumuzinho e Xande de Pilares. O ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez esteve lá.

com BIANKA VIEIRA (interina), KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas